Na opinião do “Opiniões”, quem serão os próximos vereadores de Campos

Que a prefeita Rosinha irá se reeleger no próximo domingo, liquidando a fatura eleitoral em turno único, a despeito das suas muitas contas jurídicas ainda em aberto, ninguém em sã consciência discute mais. Sejam com os 55,5% do Iguape (02/10), ou os 62% que lhe deram o Precisão (27/09) ou o Ibope (18/09), não há projeção racional que aponte a existência de segundo turno. Mas e os vereadores que serão eleitos em 7 de outubro?

Na opinião deste “Opiniões”, formada no bom e velho trabalho jornalístico de observações e conversas com representantes dos mais variados segmentos políticos de Campos, no lugar das 25 cadeiras da Câmara que o presidente municipal do PR Wladimir Matheus chegou a projetar aqui, em setembro de 2011, como domínio exclusivo dos governistas a partir de 2013, os partidos que apoiam a candidatura da prefeita deverão fazer apenas 17, ou 72% do novo Legislativo. Seria mais proporcionalmente, mas não muito, do que os 64,7% representados pelos 11 vereadores eleitos em 2008 pelas legendas que apoiaram Arnaldo Vianna (PDT).

Mas como Rosinha, que da última vez elegeu consigo apenas seis edis, termina sua administração municipal com o dobro de vereadores, na dúzia deles (ou 70,6%) que hoje lhe dá sustentação, nem a imposição da fidelidade partidária pelo Supremo Tribunal Federal pode garantir que ela, se conseguir assumir e desempenhar até o fim o novo mandato quase certo nas urnas, não acabe conquistando mais apoios, mesmo que velados, entre os oito vereadores ditos de oposição que aqui serão projetados com boas chances de eleição no próximo domingo.

Abaixo, coligação a coligação, partido a partido, abaixo seguem os palpites do blog, submetidos aos riscos de quaisquer outros palpites, mas muito pior quando se trata das complicadas contas do coeficiente eleitoral dos pleitos proporcionais. Votos depositados nas urnas e apuração totalizada, depois será só conferir para sentar a pua sobre os erros de avaliação mais que prováveis do blogueiro…

PR/PRB

A coligação do partido dos Garotinho deve fazer seis vereadores, sem sobra. Os mais prováveis são:

1 – Tadeu Tô Contigo (PRB)

2 – Jorge Magal (PR)

3 – Kellinho (PR)

4 – Dr. Abdu Neme (PR)

5 – Dr. Paulo Hirano (PR)

6 – Gil Vianna (PR)

Também estariam na briga: Thiago Ferrugem (PR), Carlos Alberto do Canaã (PR), Adriano Limpa Fossa (PR), Fábio Ribeiro (PR) e Dayvison Miranda (PRB).

PP

Correndo sozinho, o partido do senador Francisco Dornelles deve reeleger, também sem sobra, dois da atual Legislatura,:

1 – Papinha

2 – Albertinho

Também na disputa: Miguelito e Orlando Portugal.

PSB

Os socialistas de legenda, mas não necessariamente próximos ao ideário em suas práticas, devem eleger dois, um de maneira direta, com outro na sobra:

1 – Jorge Rangel

2 – Diego Dias

Também com chances: Altamir Bárbara.

PTC

Outro partido a correr sozinho, também tende a fazer dois vereadores, um deles também na sobra:

1 – Thiago Virgílio

2 – Ozéas

Também disputam: Geraldinho, Renatinho Eldorado, Charles Pipiu e Geraldinho de Santa Cruz.

PT do B e PRTB

A coligação deve fazer também duas cadeiras, uma igualmente na sobra:

1 – Mauro Silva (PT do B)

2 – Eduardo Crespo (PT do B)

Também apresentam chance: Linda Mara (PRTB) e Chico da Rádio (PT do B).

PTB e PSDB

Tradicionalmente de oposição aos Garotinho, o partido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pode ter se aliado ao governo de Campos para não colher resultado eleitoral algum, pois as prováveis duas vagas da coligação, uma direta, uma na sobra, devem ficar para a legenda do ex-presidente Getúlio Vargas:

1 – Luiz Azeredo (PTB)

2 – Dr. Edson Batista (PTB)

Também disputam: Neném (PTB), Beto Cabeludo (PTB) e Pedro Nízio (PTB).

PHS

Um partido, mais uma provável vaga à situação:

1 – Professora Auxiliadora

Também na briga: Manoel Alves da Costa, Robinho Barbosa, Luiz Augusto Abençoado, Vinícius Madureira e Dudu de Custodópolis.

PPL, PPS e PDT

Todos os mundos e fundos movidos pelo deputado federal Anthony Matheus, o Garotinho, contra a reeleição do próprio irmão, não devem surtir o resultado esperado pelo presidente regional do PR. Além disso, a coligação da oposição tende a eleger mais um vereador na sobra:

1 – Nelson Nahim (PPL)

2 – Rafael Diniz (PPS)

Também têm chance: Abu (PPL), Cordeiro (PPL) e Toninho Vianna (PPL).

PMDB e PSD

A coligação do partido do governador fluiminense Sérgio Cabral com a legenda criada pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab também deve fazer duas cadeiras, uma direta, uma na sobra:

1 – Nildo Cardoso (PMDB)

2 – Fred Machado (PSD)

Também disputam: Dr. Admardo (PSD), Joilso Melo (PSD) e Jorginho Virgílio (PSD).

PT e PSL

Outra coligação da oposição que também tem boas chances de eleger dois, contando um na sobra:

1 – Alessandra Faez (PT)

2 – Marcão (PT)

Também na briga: Odisséia Carvalho (PT), Claudeci das Ambulâncias (PSL) e Professor Alexandre (PT).

PSDC e PMN

Embora oficialmente na oposição, nesta coligação, que também pode eleger dois, sendo um na sobra, devem sair os vereadores mais sucetíveis à mudança de lado ao governo municipal, confirmada a eleição e o exercício do poder por Rosinha:

1 – José Carlos do Detran (PSDC)

2 – Enock Amaral (PSDC)

Também disputam: Kelynho Povão (PSDC), Álvaro César (PMN), João da Égua (PSDC) e Gerusa Peixoto (PSDC).

Obs: Outras coligações e partidos, embora com alguns candidatos bem votados individualmente, na opinião deste blog, montada nas necessidades de legenda e na lógica apresentada nestas eleições, não conseguirão eleger representantes.

Debate na Record por Bastos e Matheus

Com a ressalva devida de que este blogueiro, chegado de viagem no final da noite de ontem, não assitiu ao debate promovido pela Record com os cinco prefeitáveis de Campos, o pedido de licença é devido para a reprodução abaixo da leitura que dele fizeram os olhos sempre atentos e, até por questão de idade, menos cansados dos blogueiros Alexandre Bastos (aqui) e Gustavo Matheus (aqui)…

Balanço do debate na Record

Por Alexandre Bastos

O debate da TV Record, realizado na noite de ontem (01), não acrescentou muito ao eleitor campista. A oposição repetiu as mesmas queixas sobre os mesmos temas e a prefeita Rosinha Garotinho (PR) rebateu as críticas com os mesmos argumentos. Além disso, assim como ocorreu no debate do IFF, o candidato José Geraldo (PRP) se destacou pela boa dicção, firmeza e conhecimento de causa sobre as mais variadas áreas. Abaixo, faço uma breve análise sobre o desempenho de cada candidato:

Arnaldo Vianna (PDT) — O ex-prefeito, que na eleição de 2008 não foi nada bem nos debates, melhorou um pouco nesta eleição. Porém, no meu ponto de vista, não foi o suficiente para agradar a grande maioria dos espectadores. Faltou firmeza tanto na apresentação das suas propostas como nas críticas ao atual governo. Travou uma espécie de duelo com o mediador por conta do relógio. No entanto, em muitas respostas, desperdiçou tempo.

Erik Schunk (PSOL) — Entrou no debate com a missão de se colocar como oposição aos governos municipal, estadual e federal. Escolheu a Saúde e a indefinição jurídica como seus principais ganchos. Tendo em vista a proposta inicial, creio que ele cumpriu a sua missão. Para os eleitores mais radicais, Schunk causa mais impacto do que José Geraldo. Isso porque o segundo foca muito as suas críticas no atual governo e fala pouco sobre as gestões anteriores. Pelo lado negativo, faltou um pouco de desenvoltura.

José Geraldo (PRP) — Como já ocorreu nas entrevistas da InterTV e no debate do IFF, o candidato do PRP mostrou que conhece os problemas da cidade apresentou propostas. Tirando um exagero aqui e outro ali, ele foi muito bem. Tranquilo, irônico na dose certa e firme. Sua performance lembrou a presença no Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) na eleição presidencial de 2010. Mesmo com 1% nas pesquisas, roubou a cena.

Makhoul Moussallem (PT) — Logo após o debate o comentário nas redes sociais era sobre o fraco desempenho de Makhoul. Nervoso, travado e com dificuldade para completar os raciocínios, o médico não foi bem. No meu ponto de vista, o grande problema foi o fato do candidato estar muito ensaiado, seguindo uma espécie de roteiro. E foi exatamente esse roteiro que atrapalhou o candidato. Preso aos papéis, ele não conseguiu se soltar para perguntar e responder com tranquilidade.

Rosinha Garotinho (PR) — Quem acompanha a trajetória da prefeita Rosinha sabe que ela raramente desliza em entrevistas e debates. Dessa vez, ela se atrapalhou um pouco no início do debate. Depois, colocou o carro novamente na pista e voltou a guiar com tranquilidade. Usou o tempo para defender o seu governo e apresentar propostas. É importante ressaltar que, em outras cidades, muitos candidatos que estão disparados nas pesquisas optaram por não ir aos debates. Então, a prefeita já merece destaque por ter participado.


Os três patetas

Por Gustavo Matheus

Tosses, pigarros e o grande astro do debate, o relógio. Nessa roda de amigos, onde entre diversos afagos, e pouquíssimos confrontos, somente dois dos cinco candidatos se mostraram prontos para responder e perguntar sem a clássica frase pronta, que como sempre ainda segue vazia.

O candidato Arnaldo Vianna manteve o retrospecto ruim que sempre o acompanhou em debates. Não disse nada, e sem nenhuma agressividade, até mesmo vivacidade, parecia estar embriagado em sono.

A candidata rosinha por sua vez, utilizou do mesmo macete chulo que muitos outros sustentam. Utilizando constantemente as mesmas palavras, esquivava das perguntas, com os mesmos dizeres sem fala. “ Avançar, Melhorar ainda mais, para você que tá em casa”. Mais que isso, a prefeita assassinou o plural por diversas vezes. Sem responder sequer uma pergunta.

O médico sanitarista Erik Shunk, está, a meu ver, entre os dois que buscaram um verdadeiro debate. Questionou a candidata a reeleição diversas vezes, assim como o fez com Arnaldo Vianna e Makhoul, que pareciam se conhecer em uma mesa de bar, trocando carícias e desinformações.

José Geraldo foi sem dúvidas, o destaque positivo. Mostrou vontade, gana, e acima de tudo preparo ao falar, se revelando o único orador em questão. Pisando com veemência no gogó da prefeita, expondo-a ao vazio intelectual que a mesma possui, ele não deu descanso para ninguém. Demonstrando querer divulgar seus planos de governo, e a fraca governabilidade atual, foi ele o único a requerer o tempo perdido pelo louco relógio da TV Record.

E por fim, a parte cômica do debate, se assim podemos nomeá-lo. Makhoul Moussalem, foi ele o dono de uma das piores apresentações públicas de um prefeitável já vista por esses meus olhos. Ficou claro o nervosismo dele, pigarreando, tossindo, e não falando absolutamente nada que fizesse o mínimo de sentido. Foi digna de pena, a atuação do segundo colocado na ultima pesquisa Precisão. Não sei depois desta ridícula aparição, se essa colocação seguirá assegurada.

No fim, vimos coisas incríveis, como Arnaldo soltando coraçãozinho para câmera, garotinho caminhando em direção a rosinha para lhe proferir um sonoro esporro, “Arthur Bernardes sua anta!!”, retirando seu fantoche rosa da bancada. Makhoul trocando as pilhas do ponto tarde demais, e muitos outros pífios fatos.

Nahim também adere ao Campos Ficha Limpa

Depois dos candidatos a prefeito de Campos Erik Schunk (Psol), Makhoul Moussallem (PT) e José Geraldo (PRP), do candidato a vereador Rafael Diniz (PPS) e da prefeita sanjoanense Carla Machado (PMDB) — como o blog noticiou aqui, aqui e aqui —, hoje é a vez do vereador candidato à reeleição Nelson Nahim (PPL) aderir oficialmente ao Movimento Campos Ficha Limpa, que pede o fim da instabilidade jurídica advinda do indeferimento da candidatura do pedetista Arnaldo Vianna (aqui) e da prefeita Rosinha Garotinho (PR), que mesmo depois do deferimento da sua chapa, no último domingo, pelo ministro do TSE Marco Aurélio de Mello, ainda corre riscos de ter o registro novamente indeferido, ou de não ser diplomada, caso se reeleja (aqui). O presidente da Câmara de Campos assina o abaixo-assinado do movimento, endereçado ao TSE, no Calçadão, daqui a pouco, às 15h.

Comemoração de Rosinha da decisão de Marco Aurélio

Por motivos pessoais, viajei no início da manhã de hoje ao Rio, de onde cheguei agora há pouco à planície goitacá. Amanhã, as atividades do blog voltarão, espero, à normalidade. Por ora, este “Opiniões” reproduz as fotos publicadas aqui, no blog do deputado federal Anthony Matheus, o Garotinho (PR), da celebração na noite de ontem, à porta da sua famosa “casinha na Lapa que papai deixou”, de Rosinha Garotinho (PR) em meio aos seus militantes, após a decisão monocrática do ministro do TSE Marco Aurélio de Mello, que deferiu o registro da candidatura da prefeita à reeleição, antes negado pelo TRE.

A prefeita, como se vê, estava acompanhada do seu filho e presidente municipal do PR, Wladimir Matheus, e do seu vice, Dr. Chicão de Oliveira. Anthony Matheus, o Garotinho, estava no Rio. De lá, ele disse: “Agradecemos a Deus por mais esse livramento e ao povo por todo o apoio que sempre nos dá”.

Dom Roberto ensina como ser cristão na discordância

Capa da Folha Dois de 24/09/12
Capa da Folha Dois de 24/09/12

No meio de toda a febril atividade eleitoral, elevada em vários graus pela incerteza jurídica que ainda nubla a escolha do próximo prefeito de Campos, foi um bálsamo ler na edição de ontem da Folha o excelente artigo do bispo de Campos, Dom Roberto Ferrería Paz, o mesmo que chegou a estas plagas criticando publicamente o fisiologismo (aqui) que, não sem razão, vê generalizado na política do município. Em defesa dos seus dogmas de fé, mas sem se furtar à colheita dialética dos frutos maduros da árvore do conhecimento (Gênesis 2:17), o clérico teceu suas restrições à pintura “A origem do mundo”, do realista francês Gustave Coubert (1819/77), que causou polêmica depois que o historiador Jorge Coli teve uma palestra interrompida na Academia Brasileira de Letras (ABL), a partir da sua exposição, episódio cuja repercussão chegou também à planície goitacá, nas páginas da Folha Dois, num artigo da professora Analice Martins e na capa do caderno da última quarta-feira (acima), em matéria da jornalista Talita Barros (aqui).

Concorde-se ou não com as opiniões do bispo católico, não há como duvidar da sinceridade das suas posições sobre o tema. Acima de tudo, ele evidenciou, no mesmo jornal de Campos que trouxe o assunto à baila, como se pode discordar com elegância e fundamento. Numa cidade onde há quem fale de Deus, numa mistura sempre lamentável de religião e política, enquanto busca de todas as maneiras o poder terreno, atacando da maneira mais virulenta todos que ousem discordar, Dom Roberto deu um belo exemplo de como as idéias podem se confrontar, sem se perder o respeito e o amor ao semelhante, grande barato do cristianismo, que apenas pensa diferente.

Abaixo, a pintura e o artigo…

“A origem da vida”, de Gustave Coubert
“A origem do mundo”, de Gustave Coubert

A Via Pulchritudinis e a pintura de Gustave Courbet : A Origem do mundo.

Participei nos dias 18 a 23 de Setembro em Buenos Aires do V Encontro de Centros Culturais Católicos do Cone Sul. Uma das iniciativas e propostas assumidas foi aderir novamente à linha diretriz do Conselho Pontifício da Cultura de anunciar e implementar a Via Pulchritudinis (o caminho da beleza ), para evangelizar e iluminar a cultura de hoje.

A pintura de Gustave Courbet, que coloca a genitália feminina num primeiro plano, na pintura denominada “A origem do mundo”, nos convida a posicionarmos e dar razão de nossa atitude e doutrina sobre a arte e a estética sob o olhar da Palavra de Deus.

Nem todo nu é pornográfico, porém depois do pecado original é necessário integrar com o pudor e a castidade o que o pecado esfacelou e dividiu.

O pudor serve de anteparo e resguardo do mistério da pessoa, para que ela não seja considerada um pedaço de carne ou ainda um órgão da genitália.

A arte contemporânea separou a beleza, da verdade e do bem, considerando realidade qualquer objeto retratado ou representado.

Ora o ser humano clama por contemplar a beleza e sabe muito bem que ela está ligada ao ser com maiúscula, ninguém por exemplo coloca uma lata de lixo na sala sob o pretexto que isso é real e estético.

Precisamos de um novo encantamento, para fruir o direito a beleza, a boniteza, a harmonia com  Deus e a criação, pois fomos pensados como um hino de amor à vida, não como um absurdo ou como participantes de um jogo sem sentido.

A pintura de Courbet é um grito desesperado para sair da banalização e da trivialização do sexo, a que somos levados pela cultura midiática hedonista e permissiva.

Caberá aos cristãos mostrar como o Evangelho nos conduz à beleza infinita, que o paraíso é um estado de união e posse de Deus, a fonte de todo bem, de toda luz, de toda realização e plenitude.

Não nos acomodemos à feiura do pecado, do mal, da desintegração da pessoa humana, existe sim um padrão objetivo de beleza e harmonia que podemos reconhecer contemplando a criação,  pois ela nos fala de Deus e de sua majestade e fascinação.

Necessitamos de pão e beleza para viver, pois  uma vida cinzenta, massificada, sem horizonte ou perspectiva não é digna de se seguir.

Jesus Cristo nos chama para uma vida plena, trasbordante, a uma aventura apaixonante criativa e inefável, sejamos com Ele portadores de alegria esperança e beleza para o mundo.

Deus seja louvado !