Responsável pela cultura presta satisfações na Câmara… de Macaé

Enquanto o rolo compressor do governo Rosinha Garotinho (PR), em manobras sempre comandadas pela vereador Linda Mara (PT do B), impede que a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Patrícia Cordeiro, compareça à Casa do Povo para prestar qualquer tipo de esclarecimento sobre o “Verão da Gastança” (relembre aqui e aqui) no Farol, assim como sobre as recentes e graves denúncias do professor João Vicente Alvarenga, ex-presidente da extinta Fundação Trianon (confira aqui e aqui), acompanhe abaixo como o debate sobre a cultura pública não só ocorre democraticamente na Câmara Municipal de Macaé, como ainda leva a recorde de presença do contribuinte que paga a conta:

 

Diferente de Campos, na Câmara Municipal de Macaé, o responsável pela condução da cultura pública no município não tem receio de comparecer para prestar satisfações (foto: assessoria)
Diferente de Campos, na Câmara Municipal de Macaé, o responsável pela condução da cultura pública daquele município, Juliano Fonseca, não tem receio de comparecer para prestar satisfações (foto: assessoria)

 

Com mais de cinco mil pessoas conectadas à TV Câmara, um recorde absoluto de audiência, de acordo com observação do presidente da Câmara Municipal, Eduardo Cardoso, o gestor da Fundação Macaé de Cultura (FMC), Juliano Fonseca, ocupou o plenário durante cerca de duas horas, na última quarta-feira (30) para apresentar os projetos e ações de sua gestão, e atender também a questionamentos dos 13 vereadores presentes. Antecedendo à sessão ordinária, o dirigente da FMC participou da Tribuna Cidadã ouvindo pronunciamentos dos representantes do Conselho Municipal de Cultura.

A pauta principal da reunião se referiu à formação de profissionais nas diversas áreas de atuação e à abertura de espaços para as apresentações dos artistas locais. Respondendo ponto a ponto às perguntas, Juliano falou sobre a criação, no ano passado, de dois pólos culturais, um no Centro e outro na Fronteira, aonde crianças e adolescentes recebem gratuitamente aulas de balé, jazz, contemporâneo, dança urbana, capoeira e teatro. As duas estruturas passaram por reformas no início da nova gestão e receberam adequações para o funcionamento apropriado. Para isso, a Fundação Macaé de Cultura buscou apoio junto à iniciativa privada e obteve a parceria da Odebrecht.

Os pólos culturais são projetos de inclusão e transformação sociocultural que têm planos de expansão para o bairro Botafogo, ainda neste semestre e, posteriormente, serão levados aos distritos de Sana e Glicério. No bairro Malvinas será implantado o Centro de Esportes e Artes Unificados (CEU), em parceria com o Governo Federal, para o início do segundo semestre de 2014, que terá modelo similar. “Os pólos culturais representam o que pensamos como fio condutor para levar a cultura para as comunidades”, explicou Juliano. O vereador Marcel Silvano enalteceu: “Hoje a gente vê o poder executivo ouvindo nossos apelos e a abertura desse diálogo vai favorecer a nossa cultura cada vez mais”.

O vereador Maxwell Vaz fez uma crítica a respeito da contratação de artistas de fora para a Paixão de Cristo, realizada no Parque da Cidade, dizendo que o público de umas 500 pessoas não justificava o alto investimento. O presidente da FMC rebateu que o público estimado pela Polícia Militar foi de cinco mil pessoas em cada uma das duas encenações, e apresentou um vídeo em que fica comprovada a grande presença e vibração do público. Quanto à vinda dos atores de fora, explicou ter sido baseada no conceito de troca de experiências entre os renomados e os artistas locais. A estratégia foi muito aplaudida pela classe artística macaense, que se sentiu prestigiada com essa interação. “Trouxemos três atores para os papéis principais, os outros 33 que compuseram o elenco são de Macaé”, frisou.

A diretora do CiemH2, Dilma Negreiros, uma das representantes do Conselho Municipal de Cultura, elogiou a nova forma de condução da política cultural, destacando que a FMC vem atendendo as ações que foram deliberadas na última Conferência Municipal de Cultura e a importância da abertura do diálogo com o poder público para o fortalecimento da cultura local. O vereador Igor Sardinha reforçou a necessidade de participação dos conselheiros na política cultural, sugerindo maior protagonismo do Conselho de Cultura nas discussões pertinentes para um maior avanço do setor.

Os vereadores quiseram saber também sobre a reabertura do Teatro Municipal e do Cine Clube Macaé Petrobras. Foi informado que o teatro foi fechado por determinação do Ministério Público no ano de 2007, e que as inúmeras obras exigidas já foram executadas, faltando somente uma última vistoria do Corpo de Bombeiros. “Assumimos a gestão com o teatro fechado durante os últimos seis anos e hoje posso dizer que conseguimos resolver todas as pendências. Temos grande expectativa de reabertura do Teatro Municipal já nas próximas semanas”, anunciou Juliano. Em relação ao Cine Clube, explicou que a Petrobras já concluiu toda a obra, mas oficialmente não foi entregue à Fundação Macaé de Cultura, faltando neste momento a recomposição da diretoria do Cine Clube para, em seguida, formar o Comitê Gestor que participará desta gestão tripartite.

“O Legislativo cumpriu seu papel de acompanhar as ações do Executivo. Foi uma ótima oportunidade de apresentar nossas ações, provando que estamos trabalhando a cultura de Macaé com muita transparência, planejamento e responsabilidade. Fiquei feliz de saber que essa sessão foi recorde de audiência, pois comprova que a Cultura é uma pauta de grande interesse e relevância para nossa sociedade”, finalizou o presidente da FMC, Juliano Fonseca.

 

Da assessoria.

 

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Este post tem 3 comentários

  1. Marcos Paulo

    Aqui em Campos “ela” não pode ir a “camâra” de Campos fazer prestação de contas, senão sai presa… Ela e o marido… rs eeee Campos, volta avião preto…

  2. Calos

    Só em Campos que não vemos, o que ocorre é justamente o contrario, ela corre das prestações de contas. Cuidado com o Camburão aéreo. Escute o que o professor SULEDIL, diz.

  3. Claudio

    PATRICIA NA PRIMEIRA PERGUNTA ABAIXO IRIA SE BORRAR TODA.
    “QUAL O CRITERIO DE ESCOLHAS DAS BANDAS LOCAIS, VISTO QUE SEU MARIDO ESTA PRESENTE NA MAIORIA DELAS?”

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