PM e Guarda liberaram a bandalha na noite de Campos? Por quê?

Que a bandalha está generalizada nas noites de Campos, sabem todos os que são obrigados a conviver com ela ou têm que transitar pelas ruas da cidade depois que o dia cai. A novidade é que ela está acontecendo com a aparente permissão de quem deveria ter como função coibi-la: a Guarda Municipal de Campos e o 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM).

No início da madrugada de hoje, à 0h01, a Guarda Municipal de Campos foi acionada pela reincidência de estacionamento em fila dupla e até tripla na Pero de Góis, no Parque Tamandaré, no entorno da casa noturna Tacada Certa. A atendente se identificou como Vanessa.

Confira as fotos:

 

Fila dupla e até tripla na Pero de Góis, diante à casa noturna Tacada Certa (foto de Aluysio Abreu Barbosa)
À 0h04 de hoje, fila dupla e até tripla na Pero de Góis, diante à casa noturna Tacada Certa (foto de Aluysio Abreu Barbosa)

 

Registro da ligação à Guarda Municipal de Campos

 

 

Pouco depois, à 0h15, uma viatura da PM, não da Guarda, apareceu no local. Parou do lado dos taxistas em fila tripla e, pela janela, os PMs pareceram conversar com eles, mas logo depois saíram, sem fazer nada. Alguns minutos depois, à 0h19 apareceram duas motos da Guarda, que se limitaram a desfazer a fila tripla, com os motoristas (taxistas na maioria) tendo que manobrar seus carros à fila dupla igualmente irregular.

Confira as fotos:

À 0h15, PMs param viatura ao lado da fila tripla de taxistas, parecem conversar com eles e vão embora sem fazer nada (foto de Aluysio Abreu Barbosa)

 

À 0h19, Guarda Civil aparece e se limita a orientar taxistas em fila tripla a se adequarem à irregularidade da fila dupla (foto de Aluysio Abreu Barbosa)

 

À 0h21, enquanto os taxistas que estavam em fila tripla estacionam em fila dupla, após a chegada da Guarda Municipal em duas motos, outra viatura da PM passa pelo local (foto de Aluysio Abreu Barbosa)

 

À 0h22, com a fila tripla adequada na irregularidade da fila dupla, aparace uma outra viatura da PM, que depois seria acompanhada por outra. Como se fosse combinado, eles parecem render as duas motos da Guarda, que saem do local.

Confira as fotos:

 

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À 0h22, outra viatura da PM chega ao local (foto de Aluysio Abreu Barbosa)

 

Como se fosse ensaiado, tão logo a viatura da PM chega por uma mão da Pero de Góis, as motos da Guarda vão embora pela outra (foto de Aluysio Abreu Barbosa)

 

À 0h39, após renderam as duas motos da Guarda, as duas viaturas da PM também foram embora. Como se também fosse ensaiado, a fila dupla irregular se estende novamente em fila tripla. A bandalha da balada segue até à 1h10, quando a casa noturna fecha e seus clientes vão embora, alguns cantando os pneus do carro, numa confusão generalizada e liberada de fiscalização.

Confira as fotos:

 

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À 0h39, logo após a saída da PM, como se fosse ensaiado, os táxis voltam a estacionar livremente em fila tripla (foto de Aluysio Abreu Barbosa)

 

À 1h10, com o fechamento da casa noturna, a confusão generalizada entre pessoas e carros interdita a Pero de Gois, livremente, por alguns minutos (foto de Aluysio Abreu Barbosa)

 

Apesar das irregularidades flagrantes diante da PM e da Guarda Municipal, a  empresa Pátio Norte, que presta o serviço de reboque ao poder público municipal, não foi acionado na noite de ontem ou madrugada de hoje para nenhuma ocorrência na Pero de Gois. Por que será?

Aqui, relembre a reincidência da bandalha na Pero de Góis, com a aparente permissão de uma Guarda Civil Municipal que na manhã de 20 de fevereiro acionou o reboque para levar o carro de um casal que foi levar o filho de um ano ao médico. Aqui, confira a generalização das ilegalidades praticadas livremente pelas casas noturnas de Campos, também na avenida Pelinca, durante a madrugada de ontem (09/13).

 

PSD de Nildo Cardoso pode virar governo com Paulo Feijó

Deputado federal Paulo Feijó pode sair do PR para assumir PSD (foto: divulgação)
Deputado federal Paulo Feijó pode sair do PR para assumir PSD (foto: divulgação)

 

 

Por Aluysio Abreu Barbosa e Alexandre Bastos

 

Presidido em Campos por Nildo Cardoso, líder da oposição na Câmara Municipal e pré-candidato a prefeito, o PSD pode passar a ser governo. No caso, quem assumiria o partido em Campos seria o deputado federal Paulo Feijó (atual PR), que em 2008 deixou Nildo sem legenda para concorrer a vereador, quando ambos estavam no PSDB, que hoje tem Mauro Silva como pré-candidato rosáceo a prefeito. Indagado, Feijó admitiu a possibilidade:

— Isso não vazou por mim. Só estou falando porque fui questionado. A verdade é que já conversei com o Índo da Costa (deputado federal e presidente regional do PSD), o Alexandre Cardoso (PSD, prefeito de Duque de Caxias), o André Corrêa (PSD, secretário estadual de Ambiente), o ministro (das Cidades) Gilberto Kassab (presidente nacional licenciado do PSD) e o próprio (Anthony) Garotinho (PR, secretário municipal de Governo) sobre isso. Mas ainda não decidi. Até o dia 18, quando se fecha a janela, tomarei minha decisão. Mas sou governo (Rosinha) e se eu assumir mesmo o partido, a tendência é seguir nessa linha.

 

Leia amanhã a íntegra da matéria na Folha da Manhã

“A Prefeitura de Campos deve hoje mais de R$ 1 bilhão”

“O candidato a prefeito de oposição que conseguir 50 mil votos, está no segundo turno”. A previsão é de um desses pré-candidatos, vereador Nildo Cardoso (PSD), líder da oposição na Câmara Municipal. Ele acredita que a decadência eleitoral do grupo governista começou com a derrota de Anthony Garotinho (PR) ainda no primeiro turno da eleição a governador em 2014. E se ele perdeu lá com um orçamento “ainda gordo de royalties”, agora teria mais dificuldades, com uma dívida, segundo Nildo, de mais de R$ 1 bilhão nos cofres da Prefeitura.

 

Nildo Cardoso (foto de Rodrigo Silveira - Folha da Manhã)
Nildo Cardoso (foto de Rodrigo Silveira – Folha da Manhã)

 

Henriques com Garotinho (aqui) Se for verdade, é o caminho que ele escolheu depois de não ter sido reeleito (deputado estadual, em 2014). Ele já foi e voltou tantas vezes, que acho que nem sabe mais direito. Mas é direito dele escolher o caminho que achar melhor.  A decisão é dele. A certeza é que se Roberto Henriques voltar mais uma vez ao grupo de Garotinho, está fora do PSD. Ou por iniciativa dele, ou do partido. Falo como presidente do PSD em Campos.

Governo Rosinha – O pior que vi em Campos em toda a minha vida. Falta transparência, priorizar recursos públicos. Quer exemplo? Em 2006, seu governo previu R$ 14 milhões à Agricultura. Agora, em 2016, uma década depois, apenas R$ 3,8 milhões. Agora, com a crise dos royalties, seria a hora de investir no campo. E na indústria? Nem se fala mais do Fundecam. A facilidade com que esse casal rompeu com os governos estaduais e federal, por só pensarem a cidade como degrau de um projeto político pessoal. Quem perde é sempre Campos. O “Morar Feliz”, se fosse feito desde o início em parceria com o “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, não só na parte final, na entrega de 1,5 mil, das 6,5 mil unidade, deixaria dinheiro para a Prefeitura investir em agricultura, nas obras paradas das UBS, das Vilas Olímpicas, do Hospital São José, da RJ 216, do anexo do HGG, do Palácio da Cultura, do Camelódromo. O valão, com leito seco de tanta sujeira, que dá para botar até cadeira para sentar, consumiu R$ 20 milhões para quê? E a Cidade da Criança, de R$ 17 milhões? E o Cepop, de mais de R$ 100 milhões?

Oposição – Sou líder da bancada composta inicialmente dos vereadores Rafael Diniz (PPS, também pré-candidato a prefeito), Marcão (PT) e Fred Machado (PPS). Zé Carlos (PSDC) veio no início de 2015, e Dayvison (PSDC), no começo de 2016. Independente da posição que cada um vai adotar em outubro, nós estamos cumprindo nosso papel satisfatoriamente. Hoje, a oposição que não fazia cosquinha, consegue adesão de novos membros e até de um bloco “independente”, insatisfeitos com a gestão do casal.  Quem manda na Prefeitura não é a prefeita eleita e sim o marido dela. Quem despacha com vereador é ele, quem nomeia é ele, quem exonera é ele, quem não paga convênio com hospital é ele, quem veta repasse às empresas de ônibus é ele, quem vai à Câmara prestar esclarecimentos é ele. Resumo: é ele!

Vir de vice – Não. Porque a experiência que adquiri em minha vida empresarial e política,os 6.338 votos que tive na última eleição (a vereador), a orientação que recebi do diretório regional, colocam nosso nome como pré-candidato a prefeito do PSD em Campos. E vou levar essa candidatura, se Deus quiser, até o fim.

Fogueira das vaidades – Cada partido em Campos, referência no Norte Fluminense, gostaria de fazer o próximo prefeito. A decisão final não é do diretório municipal, mas no regional. Acho que vai reduzir o número de candidaturas à medida que forem chegando as convenções. Acho que nós deveríamos ter quatro candidatos de oposição, incluindo “independentes”. Na minha opinião, o candidato da oposição que conseguir bater 50 mil votos, está no segundo turno.

Contabilidade – Na última eleição, mesmo com o orçamento ainda gordo de royalties, de R$ 2,5 bilhões, mais R$ 250 milhões de empréstimo (primeira “venda do futuro”), o marido da prefeita fez mais pouco mais de 96 mil votos no primeiro turno a governador. No segundo turno, apoiando (Marcelo) Crivella (PRB), ele conseguiu perder em cinco das sete zonas eleitorais do município. Começou ali a decadência. Agora, como eles vão fazer? Mesmo que o barril de petróleo volte a subir, o caixa da Prefeitura não fecha. A Prefeitura de Campos deve hoje mais de R$ 1 bilhão em obras prontas e inacabadas, em convênios, principalmente na Saúde, e empréstimos (a segunda “venda do futuro” foi de R$ 308 milhões).

 

 

Página 2 da edição de hoje (10/03) da Folha
Página 2 da edição de hoje (10/03) da Folha

 

 

Publicado hoje (10/03) na Folha da Manhã

 

Nildo Cardoso: “A Prefeitura de Campos deve hoje mais de R$ 1 bilhão”

Nildo Cardoso (foto de Rodrigo Silveira - Folha da Manhã)
Nildo Cardoso (foto de Rodrigo Silveira – Folha da Manhã)

 

“Se Roberto Henriques voltar mais uma vez ao grupo de Garotinho, está fora do PSD”

“Quem manda na Prefeitura não é a prefeita eleita e sim o marido dela”

“A Prefeitura de Campos deve hoje mais de R$ 1 bilhão em obras prontas e inacabadas, em convênios e empréstimos”

 

Estas foram algumas das declarações dadas hoje em entrevista pelo vereador Nildo Cardoso (PSD), presidente da bancada de oposição na Câmara Municipal e pré-candidato a prefeito de Campos. Após se mudar ao PSD, com a entrada de deputado estadual Geraldo Pudim (ex-PR) no PMDB para ser o pré-candidato do partido à sucessão de Rosinha Garotinho (PR), Nildo agora se vê (aqui) às voltas com outro integrante do novo partido, o ex-deputado Roberto Henriques, em reaproximação com o secretário municipal de Governo, Anthony Garotinho (PR). O líder da oposição assume a versão corrente de que, no lugar da espoa eleita, Garotinho é quem manda de fato na Prefeitura de Campos, cujo rombo no caixa afirma ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão.

Leia amanhã a íntegra da entrevista na Folha da Manhã.

 

Madrugada de terça para quarta: Pelinca ocupada por mesas de bar e carro na contramão

“Se eles não dormem, não deixam ninguém dormir: quarta-feira 01:36 da manhã. Mesa no meio da Pelinca, bêbados fazendo escândalos. Aonde vamos parar???? Restaurante Mexicano na Pelinca: péssimo exemplo de cidadania!!!!! Não frequento e não frequentarei nunca. Já se tornou hábito!!!! As autoridades, nada. A população?..nem se fala…os sóbrios não tomam conhecimento e os ébrios, acham graça (…) Não posso pensar diferente de pessoas embriagadas, em plena madrugada de terça para quarta, tumultuando a vizinhança. Aff…”

 

Na democracia irrefreável das redes sociais, o desabafo acima foi feito aqui, na madrugada de hoje pela odontóloga, empresária e professora Flávia Amoy, vizinha do bar e restaurante El Mexicano, na av. Pelinca, cuja própria pista de rolamento foi ocupada por mesas, cadeiras e ruidosos clientes do bar. Para não deixar dúvidas sobre o abuso, sem qualquer tipo de fiscalização por parte do poder público, a postagem no Facebook foi ilustrada com imagens do flagrante. Confira abaixo:

 

Mexicano 1
(Reprodução do Facebook)

 

Cerca de uma hora e meia após a primeira postagem, um pouco depois de 3h da manhã desta madrugada, Flávia fez aqui outra postagem, com um vídeo. Nele, além de comprovar a violação da lei do silêncio praticada no estabelecimento, registrou as mesmas mesas e cadeiras ocupada pelos clientes do El Mexicano, fazendo a pista de uma das principais avenidas da cidade como extensão do bar, protegidas por um carro estacionado na contramão em plena Pelinca.

Confira:

 

(Reprodução de vídeo do Facebook)
(Reprodução de vídeo do Facebook)

 

Com a palavra a Postura e Guarda Civil Municipais, além do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Campos. Agora, se a negligência destas três instituições permite que isso ocorra livremente numa madrugada de terça para quarta, onde se pressupõe dormir mais cedo quem trabalha no dia seguinte, o que deve acontecer numa balada de sexta ou sábado?

 

Atualização às 19h43: Para saber atestar a generalização da bandalha nas baladas campistas, sem nenhum fiscalização do poder público, relembre aqui os flagrantes anteriores na rua Pero de Góis.

 

“Não vejo nenhum segmento em Campos satisfeito com o governo Rosinha”

Vereador da bancada “independente”, Alexandre Tadeu, o “Tô Contigo”, já era popular pelo bordão que criou como apresentador da TV Record, antes mesmo de ser político. Endossada em pesquisas, é por essa popularidade que ele pretende ser candidato à sucessão da prefeita Rosinha Garotinho (PR), cuja bancada já integrou, para hoje constatar: “Eu olho e não vejo nenhum segmento em Campos satisfeito com o governo”.

 

 

(foto de Hellen Souza - Folha da Manhã)
(foto de Hellen Souza – Folha da Manhã)

 

 

Independente de quê? – Ser independente é você avaliar o projeto. Se for do interesse da população, você vota a favor, se não for, vota contra. O foco é o interesse da população. Trabalhar com a verdade e a independência é o caminho mais tranqüilo a se seguir.

Oposição – Acho que a oposição de Campos opta sempre em partir para o conflito. É uma maneira dela fazer política. Eu prefiro me preparar para o diálogo. Se ele não surtir efeito, a gente parte para o voto. Ser independente é isso.

Governo Rosinha – Já está ultrapassado, o modelo está ultrapassado. Se refletirmos sobre os serviços prestados à população, a insatisfação é geral. Nem quem trabalha com o governo está satisfeito. Pergunte aos empresários. Eu olho e não vejo nenhum segmento em Campos satisfeito com o governo Rosinha. O servidor não está, o trabalhador não está, a classe média não está, o empresariado não está. Isso é a maior prova de que o modelo está ultrapassado. O governo precisa se abrir, estar mais junto da população, ouvi-la antes de tomar suas decisões. Hoje as decisões são tomadas e aplicadas. Você só vê o reflexo. E ele não é nada bom.

Dois candidatos governistas – Mauro (Silva, PSDB, vereador) e Chicão (Oliveira, PR, vice-prefeito) serão os candidatos. Mais do que dois, para eles, na minha avaliação, seria prejuízo. Mauro é amigo da família e a acompanha há muitos anos. Chicão tem entrada na área médica e junto à classe média, média alta, o que é importante. Mauro, embora não seja tão popular, vai ter o carinho da família (risos). Mas essas duas candidaturas, com vices populares, seriam fortíssimas.

Pulverização da oposição – Acho favorável. Se a oposição se resumir em duas candidaturas, por exemplo, o governo só terá esses dois para se preocupar. Com seis candidatos de oposição, o trabalho seria muito maior.

Fogueira das vaidades – A oposição e os “independentes” têm que ter muito cuidado para isso não atrapalhar a eleição. Até porque dificilmente teremos outro momento tão favorável para trocar o governo. Não podemos cair nesse erro.

Vir de vice – Nenhuma possibilidade! Há 14 meses, desde que começaram as pesquisas, eu apareço em primeiro lugar sem Arnaldo. É sinal que uma parcela considerável da população acredita no trabalho que eu faria como prefeito. Não é questão de vaidade, mas merecimento. Se eu tivesse em terceiro nas pesquisas, aceitaria ser vice de quem está em segundo. Mas não posso estar em primeiro e ser vice de quem está em terceiro. Acho que seria incoerente diante da população. Muito se fala em mudança, mas a verdadeira mudança está na minha candidatura.

Bancada de Rosinha – Enquanto pude trabalhar, permaneci nela. Mas a partir do momento em que aquilo que eu pedia para a população já não era aceito, que tinha que ser como o governo queria e ponto, não tive mais como permanecer. Fui eleito para trabalhar pela população, não para um governo. A gota d’água foi a votação da “venda do futuro”. Apesar de ser um projeto do senador (Marcelo) Crivella (PRB), votei contra por saber que a realidade da cidade era outra.

Igreja Universal – Tenho muito respeito pela Igreja Universal, seu trabalho social e religioso. Mas não sou evangélico, sou católico.

Retorno ao garotismo – Não tem como. O trabalho que eu desenvolvo como vereador e apresentador de TV é contrário aos interesses do governo. Em minhas duas funções, eu aponto as deficiências e reivindico as soluções, muitas vezes do poder público. Voltar a me aliar a eles seria uma incoerência muito grande. Se político é isso, eu não sou político. Estou a serviço do povo, até quando ele quiser.

 

 

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Publicado hoje (08/03) na Folha da Manhã