É (menos) pior roubar para si ou para um projeto de poder?

 

Há sempre aquelas coisas que queríamos dizer há tempos. E é sempre bom quando topamos com quem tem o condão de dizer na nossa frente, talvez até melhor do que tivéssemos capacidade de fazer. Afinal, além de constatar que não estamos pensando sozinhos, poupa trabalho.

Dominada nos últimos 28 anos pelo garotismo, na política de Campos é bem conhecido o discurso de defesa, diante de qualquer denúncia de malfeito: “se roubei, onde estão os sinais da minha riqueza?”. O que sempre levanta a complexa questão moral: é (menos) pior roubar para si, ou para um projeto de poder?

Com o assalto aos cofres públicos brasileiros eviscerado pelas delações da Odebrecht e a mais recente, de Léo Pinheiro, presidente da OAS, imposível não ver como a corrupção da prática política brasileira se prestou aos dois fins, muitas vezes ao mesmo tempo.

Entre uma e outra motivação da mesma prosmicuidade delinquente entre público e privado, esclarecedor o texto publicado ontem pelo Ricardo Rangel, diretor de produção da Conspiração Filmes e lanterna para quem busca vida inteligente na democracia irrefreáel das redes socias.

Confira aqui e na reprodução abaixo:

 

 

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