Após facada, Bolsonaro chega a 30% das intenções de voto na FSN/BTG

 

Na primeira pesquisa após o atentado a faca contra Jair Bolsonaro (PSL) no dia 6, ele chegou a 30% das intenções de voto. Divulgada hoje de manhã, a nova consulta foi contratada pelo banco BTG Pactual ao instituto FSB Pesquisa, que ouviu por telefone duas mil pessoas, entre os dias 8 e 9.

Líder isolado na pesquisa, Bolsonaro foi seguido na estimulada por Ciro Gomes (PDT), com 12%. Na margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, o cearense está empatado tecnicamente com Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad, provável candidato do PT, todos com 8%.

Na pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada no dia 3, Bolsonaro tinha 26% na estimulada: o que configura crescimento de quatro pontos após a facada. Ciro manteve os 12%, assim como Alckmin os 8% da consulta anterior. Marina, por sua vez, tinha 11% e caiu três pontos. Além de Bolsonaro, quem também cresceu foi Haddad: tinha 6% e subiu dois pontos.

Amanhã (11) termina o prazo dado para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o PT oficialize seu candidato, depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril, foi barrado pela Lei da Ficha Limpa. Ainda hoje, é esperada a divulgação da nova pesquisa presidencial Datafolha. Confira abaixo os números da consulta estimulada FSB/BTG:

 

 

Para ter acesso à íntegra da pesquisa, clique aqui.

 

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Este post tem 2 comentários

  1. Jurema

    FSN/BTG

    30% das intenções de voto na FSN/BTG

    A pesquisa feita pelo desconhecido Instituto FSB ,a pedido da BTG Pactual, após o início da propaganda eleitoral na televisão e do registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Jair Bolsonaro (PSL) continua à frente no cenário sem Lula. Além dele, Fernando Haddad (PT) Ciro Gomes (PDT) apresentaram crescimento, enquanto Marina Silva (Rede) teve queda.

    Até aí morreu o Neves, pois estas oscilações seriam esperadas. O problema é que o contratante da pesquisa, o BTG Pactual, teve entre os seus fundados o economista Paulo Guedes, mentor do programa econômico de Bolsonaro. A ligação de interesse direta entre o BTG Pactual e a candidatura de Bolsonaro passa sem dúvidas por essa ligação umbilical com Paulo Guedes. O problema é que os órgãos da mídia corporativa que disseminaram estes resultados simplesmente ignoraram esta questão, e passaram a difundir o resultado como se fosse efetivamente um retrato fiel da situação.

    Como se vê, há que se tomar muito cuidado não apenas com a fonte da pesquisa, mas com quem paga por sua realização. É que, por detrás da aparentemente neutralidade dos números, há muito interesse em jogo. Por isso, antes de crer piamente em uma só pesquisa, é preciso levar em conta essas questões e comparar com outras, de preferência todas as disponíveis, para evitar comprar gato por lebre. Simples assim.

    1. Aluysio Abreu Barbosa

      Cara Jurema,

      Com todo o respeito, acho que vc não leu direito nem a pesquisa, nem a postagem feita sobre ela. Ciro teve um crescimento na consulta espontânea, é verdade: de 4% a 7%. Mostra que seus votos estão mais consolidados. Mas na espontânea, que é a que importa a 27 dias da eleição, o candidato do PDT manteve os mesmos 12%. Seus votos ganharam consistência, mas não cresceram.
      Ademais, como vc escreve “por isso, antes de crer piamente em uma só pesquisa, é preciso levar em conta essas questões e comparar com outras”, deveria antes ter lido ao final na postagem: “Ainda hoje, é esperada a divulgação da nova pesquisa presidencial Datafolha. Confira abaixo os números da consulta estimulada FSB/BTG”. No caso, a necessidade de comparação já tinha sido devidamente posta.

      Grato pela participação!

      Aluysio

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