Guarda municipal flagrado em agressão no Jardim São Benedito

 

Nesta tarde, no Jardim São Benedito, um guarda civil municipal foi flagrado em agressão física a um homem. Aparentando descontrole emocional e usando de palavras de baixo calão, o agente de segurança ficou contrariado porque o homem, identificado como Yann Maia, que afirmou ser morador de Brasília, não obedeceu sua ordem arbitrária de ficar “de boca fechada”.

Um estudante do IFF, que estava no local, filmou com o celular o ocorrido. Segundo ele, os guardas ameaçaram apreender seu celular se ele não apagasse o vídeo. O advogado do Grupo Folha, João Paula Granja, afirmou que isso seria inconstitucional. O caso chegou a ser encaminhado à 134ª DP, mas não houve registro.

Comandante da Guarda Civil Municipal de Campos, Fabiano Mariano retornou à tentativa de contato do blog. Ele afirmou que assitirá ao vídeo e, se constatar qualquer equívo na conduta do seu agente, será caso de averiguação. Para isso, se dispôs a receber pessoalmente o agredido ou as pessoas que testemunharam e filmaram a agressão, para formalização da denúncia na Guarda. “Mas posso garantir que qualquer atitude agressiva não é a orientação do comandante ou da insituição. A finalidade dos agentes da Guarda é atender aos munícipes”, disse Mariano.

Confira abaixo o vídeo da discussão e agressão:

 

 

 

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Este post tem 12 comentários

  1. Marcio

    Mesmo morando na Rua Edmundo Chagas, deixei de frequentar o Jardim São Benedito com minha filha e minha esposa devido a grande quantidade de usuarios de intorpecentes no local. Se for para coibir essa verdadeira bandalha, chegou a hora de valorizarmos as instituições públicas como a guarda. Se eu, morador do entorno do Jardim Sao Benedito, tomei nojo desse lugar pelo tipo de frequentadores (usuários de entorpecentes), imagina os guardas que são obrigados a trabalhar nesse local.

    1. Aluysio Abreu Barbosa

      Caro Marcio,

      O vídeo é claro ao registrar que não havia motivo para a agressão física do guarda municipal. Sua atitude autoritária e truclenta, como disse o próprio comandante da Guarda, não deve ser confundida com a da instituição. Nem o homem agredido, nem os estudantes que testemunharam e filmaram a agressão, estavam fazendo uso ou portavam entorpecentes. Pelo menos não os proibidos. Eles só portavam e consumiam tabaco.

      Abç e grato pela participação!

      Aluysio

  2. Robson Pessanha Ferreira Siqueira

    Se nos pautarmos em uma guarda que agride um cidadão, estamos dando carta branca aos mesmos para os próximos sermos nós. Esse tipo de conduta não deve merecer apoio, pois existe modos corretos te se fazer uma abordagem não vivemos em uma ditadura e temos o direito de fazer questionamentos sim, com respeito e educação ao agente público , do mesmo modo queremos o mesmo respeito.

  3. Rone Souza

    A GMCG não cumpre o seu papel a muito tempo. Veículos estacionam onde querem, carroceiros trabalham livremente, sem nenhuma fiscalização, mesmo tendo a lei estadual que proíbe. É uma perda de tempo e custo.

  4. Eduardo Linhares

    Isso é abuso de autoridade. Além de representação criminal contra o agente cabe, também, ação de dano moral em face do Município.
    Como advogado e cidadão, me sinto decepcionado.

  5. Martins

    Concordo com o Marcio. A juventude hoje está pautada na exigência dos seus direitos. podem fumar, beber, transar na rua e ninguém pode falar nada. Passo por isso todo final de semana por conta de um minimercado que passou a funcionar como bar até a 1 hora da madrugada e vende bebida alcóolica para consumo na rua. O minimercado não é bar. Isso em plena Pelinca, “bairro nobre”. O local virou ponto de encontro para a galera beber, fumar e cheirar. Precisa de um choque de ordem. Já procurei todos os órgãos municipais e estaduais. Os vizinhos reclamam, mas se sentem acuados, com medo. O corte seria pela raiz, proibir que o minimercado venda as bebidas e que estas sejam consumidas na rua ou então que ele acomode os seus “clientes” dentro do minimercado. O que ele definitivamente não quer, pois coloca um balcão na frente do minimercado e controle de entrada, quando está muito cheio, para que não entrem. Todos sabem de que minimercado estou falando e muitos já sabem da zona que virou as redondezas dele.

    1. Aluysio Abreu Barbosa

      Caro Martins,

      Eu não sei a que minimercado da Pelinca vc se refere. De qualquer maneira, se lá os jovens bebem, cheiram e transam na rua, esse não foi o caso do homem agredido pelo guarda municipal no Jardim São Benedito. Nem dos universitários que testemunharam e filmaram a agressão. Se fosse, como o caso foi encaminhado à 134ª DP, eles seriam autuados, o que não aconteceu. Um choque de ordem, onde excessos são cometidos, é sempre necessário. Não o choque de truculência e autoritarismo que o vídeo claramente revela.

      Abç e grato pela participação!

      Aluysio

  6. Acácio

    Caro Aluysio, parabéns pelos seus pertinentes comentários.

    1. Aluysio Abreu Barbosa

      Caro Acácio,

      Agradeço por sua generosidade e participação!

      Abç!

      Aluysio

  7. Savio

    Ou seja, puro despreparo! Além de pessoa inadequada ao exercício da função! Por isto mesmo sou veemente contra que tais guardas portem armas de fogo! Um guarda como este não resistiria a entrevista com um bom e preparado psicólogo. Deveria ser expulso da Guarda, como exemplo aos demais! Absurdo!

  8. Sávio

    Mete um processo neste animal! Vá à Delegacia e preste queixa!

  9. Savio

    Fui apurar, não se trata propriamente de “Guarda Municipal” e sim “Auxiliar de vigilância”, embora usando a mesma farda a qual ainda está por ser homologada! Conversei com vários guardas municipais “verdadeiros” e me esclareceram. Os guardas municipais legítimos estão revoltados com o vergonhoso procedimento deste cidadão despreparado.

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