Arnaldo abre daqui a pouco, às 16h, rodada de entrevistas no Folha no Ar

Por suzy, em 24-09-2012 – 10h55

A Plena TV, do Grupo Folha, inicia hoje a rodada de entrevistas com candidatos à Prefeitura de Campos. O primeiro a ser entrevistado, de acordo com a ordem definida em sorteio, é Arnaldo Vianna (PDT). Amanhã é a vez do candidato José Geraldo (PRP). Na quarta, será Rosinha Garotinho (PR); na quinta, Erik Schunk (PSOL) e na sexta, Makhoul Moussallem (PT). As entrevistas serão publicadas no dia seguinte, na Folha da Manhã.

As entrevistas vão ser veiculadas no Folha no Ar ao vivo entre as 16h e 17h, na Viacabo e VerTV, canais 24 e 3, respectivamente, além da Rádio Continental-1270 AM. A entrevista será reproduzida na edição da Folha da Manhã do dia seguinte a cada entrevista. Mesmo espaço será destinado a todos os candidatos nos veículos, sendo na TV e na Rádio, dois blocos de 17 minutos cada. Exceto as perguntas relacionadas ao Plano de Governo, as outras serão feitas de acordo com o contexto de cada candidato.

Publicado aqui, Na curva do rio de Suzy Monteiro.

Começa a semana e a luta pela moralidade pública em Campos continua

Para quem acha que a mobilização cidadã pela imposição de limites morais ao custeio do poder público de Campos acabou com o veto de Rosinha Garotinho (aqui) ao aumento salarial máximo de 78% aprovado pela Câmara aos próximos prefeito e vice, ou com o apoio da vereadora petista Odisséia Carvalho (aqui) à ideia da prefeita, que exigiu como reajuste os mesmos 5,1% concedido aos servidores municipais, também para tentar baixar os 61,8% concecidos pelos atuais vereadores aos salários dos 25 que serão eleitos em outubro, a democracia irrefreável das redes sociais bate o tambor (aqui e aqui) e manda avisar que a luta continua…

O movimento Manifesto de uma Tribo que luta contra o reajuste de 61% dos subsídios dos vereadores de Campos, aprovado por unanimidade pela casa. Já conseguiu quase 3 mil assinaturas, através de petição online no site Avaaz. E acaba de conquistar adesão da reivindicação por parte da prefeita Rosinha e da vereadora Odisséia, que se manifestaram, mesmo que tardiamente. A primeira vetou um reajuste ainda maior, 78% que seria para o Executivo. E a segunda, prometeu apresentar para votação na Câmara, correção do reajuste de 61% para 5,1%, pautado no mesmo percentual concedido aos servidores municipais.

É, estamos colhendo os resultados de uma Tribo que fugiu da inércia, se manifestou e exigiu os seus direitos, através do exercício da cidadania.

E confirmou que somos a engrenagem mais importante na sociedade. Capaz de construir um lugar mais digno e justo.

Estamos de parabéns. Mas a luta continua. Vamos acompanhar o desfecho desta saga, que apesar de vitoriosa, é apenas a nossa primeira campanha.

Então avante índios guerreiros, porque juntos somos mais fortes.

Sinal verde do Ministério Público e Justiça à cidade pintada de rosa???…

Tudo bem, a brincadeira da imagem abaixo pode até ser um superlativo do jornalista e blogueiro Joca Muylaert, que a divulgou aqui, na democracia irrefreável das redes sociais, sob o título “Se deixar, esse projeto vai sair da gaveta!!!”. Mas, diante à passividade do Ministério Público e Justiça Eleitoral de Campos em relação à campanha eleitoral flagrante e ilegal da pintura pública da própria cidade nas cores de campanha usadas e abusadas pela prefeita candidata à reeleição, ignorando qualquer noção de bom senso e a jurisprudência aplicada aqui e aqui em casos similares, ninguém garante que o exagero de hoje não se possa converter na normalidade cor de rosa de amanhã…

Justiça condena prefeito a tirar cor de partido de prédios públicos em Goiás

  • TV Anhanguera/ReproduçãoPrédios públicos e iluminação ficam verdes em Palestina de Goiás, mesma cor do PSC, partido do prefeitoPrédios públicos e iluminação ficam verdes em Palestina de Goiás, mesma cor do PSC, partido do prefeito

A Justiça goiana condenou o prefeito de Palestina de Goiás (303 km de Goiânia) a pagar, com o próprio dinheiro, a pintura e troca de bens públicos da cidade. A ação foi movida pelo Ministério Público depois de o prefeito ter pintado de verde alguns prédios do município e também ter colocado lâmpadas da mesma cor nas ruas da cidade.

Na sentença, da última terça-feira (19), o o juiz Thiago Castelliano Lucena de Castro afirma que houve violação dos princípios da administração pública já que o prefeito Eduardo Talvani de Lima Couto (PSC), que é pré-candidato à reeleição, usou o mesmo verde de seu partido político.

O prefeito nega a acusação e diz que não foi nenhuma manifestação política. “Gosto da cor verde. Sou ambientalista”, declarou.

Couto ainda afirma que a única reforma feita por ele foi da prefeitura e do coreto, que o restante já estava pronto quando ele assumiu.

As lâmpadas verdes, segundo o prefeito, foram colocadas em apenas uma praça. “Eu fiz dez praças e coloquei as lâmpadas verdes só em uma. E foi para padronizar com a prefeitura.”

Para o magistrado, faltou razoabilidade do administrador. “Pintar de verde, indistintamente, todos os bens públicos móveis e imóveis, que estão ao seu alcance, com as cores do partido e da sua campanha, ultrapassa o limite do razoável violando, em tese, o princípio da impessoalidade, na medida em que institui como política pública a publicidade pessoal”.

O prefeito ganhou prazo de 15 dias para fazer as mudanças. Caso descumpra o determinado pela Justiça, terá de pagar multa diária de R$ 4.000. Ele disse que vai recorrer.

Reeleição

A promotora de Justiça Teresinha de Jesus Paula Sousa, que ofereceu a representação eleitoral por propaganda eleitoral extemporânea, sustenta que o prefeito, desde o ano passado, e com mais intensidade em 2012, tem feito uso de propaganda eleitoral extemporânea, o que desrespeita a Lei das Eleições, que proíbe a conduta.

Segundo ela, Couto, que é notório pré-candidato à reeleição, ilustrou um ônibus, que em tese é de sua propriedade, com fotografias pessoais. Desde então, o veículo circula com intensidade na cidade de Palestina de Goiás e região e, propositadamente, é estacionado em locais de grande circulação de pessoas.

Além disso, a promotora alega que o veículo é utilizado para transportar os eleitores de Palestina de Goiás para eventos, excursões, festas, e deslocar alunos matriculados em cursos superiores para estudarem em cidades próximas, como Caiapônia.

“O futuro candidato, ao evidenciar sua administração e plotar a cidade com rostos e caras próprios, dizeres e expressões, prenuncia, assim, que, caso venha a ocupar o cargo pleiteado, ele resolveria inúmeros problemas da população de Palestina de Goiás. As presentes propagandas foram feitas com o condão de fortalecer a candidatura do representado, despertando a lembrança dos eleitores para as suas qualidades de administrador”, argumenta a promotora.

O prefeito afirma que age de acordo com o que é assegurado a ele enquanto gestor público, e que nenhuma das acusações tem procedência.

Publicado aqui, no UOL, e divulgado aqui pelo advogado José Paes Neto, do Movimento Campos Ficha Limpa.

Brincando de rosa

Publicado em setembro 21, 2012

Entre todas as cores julgadas “barbianas”, com certeza esse lilás campista se mostra o mais insistente e nauseante já compartilhado a olhos humanos. Muitos podem afirmar que não se trata de propaganda eleitoral forçada, pois não se trata da cor rosa. Estão subjugando nossa inteligência “IDEBiana”, tarefa essa que vem se provando mais simples que o ato de respirar em si .

A prefeitinha do photoshop, não respeita sequer o bom gosto e senso, decorando nossa cidade da mesma maneira que organiza seu amplo e cafona “Closet”. Infestando postes, arcos e meio fios Campos a fora, ela revela uma frustração evidente. Nunca teve em sua infância as famosas Barbies, e agora veste a cidade em meretrício, brincando com bonecos bem mais reais que aqueles que um dia sonhou manusear.  Mas foram com estes que seu amado maridinho a presenteou, e com estes mesmos ela brincou.

Ao casal,

Peço que respeitem ao menos a etiqueta e bom gosto alheio, já que é tão difícil respeitar a justiça.

Publicado aqui, pelo Gustavo Matheus, em seu Sob licença poética.

Vexame eleitoral

Por Christiano, em 22-09-2012 – 12h32

É um desastre a chapa para a Prefeitura do Rio formada por Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho. A esdrúxula aliança entre os ex notórios desafetos César Maia e Anthony Garotinho gerou uma candidatura que não passa de 3% das intenções de voto. É o maior mico das eleições no estado.

Para piorar ainda mais as coisas, a primeira aparição de Garotinho no programa eleitoral gratuito de Maia, com o seu discurso homofóbico, foi um desastre completo. Rodrigo Maia pode acabar esta eleição com uma rejeição maior que a de José Serra em São Paulo.

A grande rejeição a Garotinho na capital do estado é um dos maiores obstáculos a seu projeto de retomar o governo do estado em 2014. Pelo menos, por vias tortas, o ex-governador acabou enterrando politicamente os Maias.


Publicado aqui, no Ponto de Vista do Christiano Abreu Barbosa.

Alguma semelhança com Campos?

Justiça proíbe prefeito de pintar prédios públicos com “sua cor” no interior de Alagoas

O juiz José Alberto Ramos, da Comarca de São José da Lage, acatou o pedido liminar do Ministério Público Estadual (MPE) para coibir a pintura de prédios públicos com cores que ressaltem a promoção do prefeito do município, Márcio José da Fonseca Lyra, conhecido como “Duduí”.

A Prefeitura deve retirar a cor amarela dos bens públicos e pintá-los com cor politicamente neutra, preferencialmente o branco, no prazo de 40 dias. Em caso de descumprimento da decisão judicial, o reú terá de pagar uma multa diária de R$ 1.500, que deve recair sobre seu patrimônio pessoal.

Em abril, o promotor de Justiça Jorge Dória ajuizou ação civil pública contra o prefeito, alegando que, ao colorir os prédios públicos da cidade com a cor amarela, a mesma do partido político de Duduí, a gestão cometeu ato de improbidade administrativa.
A denúncia da Promotoria aponta que a Prefeitura infringiu os princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade, já que atuou com desvio de finalidade e mau uso do erário para propaganda política do gestor, às vésperas das eleições municipais.
O juiz considerou irrefutável o fato de o réu ter pintado fachadas de prédios públicos, ginásio, lixeiras, entre outros bens públicos da cidade na cor amarela em benefício próprio, valendo-se da condição de prefeito.

De acordo com o juiz, Duduí fez “uso do patrimônio público para imprimir sua marca pessoal, para disseminar na consciência da população que ele, pessoa humana, é o dono da res publica e que as pessoas devem associar o patrimônio público à sua figura pessoal”. O réu tem 15 dias para contestar a decisão.

E, em Campos, não é diferente!

Que é de o Ministério Público?


Publicado aqui, do Blog Reflexões, pela Gianna Barcelos.