Ainda em relação à atuação de gala de Petkovic, diante do Palmeiras, esqueci dois dados relevantes. O primeiro é que, numa resposta a quem disse que o meia sérvio, já aos 37 anos, só consegue jogar se for deixado livre, ontem ele atuou os dois tempos sob marcação individual de Edmilson.
O segundo, só atentei agora há pouco, ao assistir pela enésima vez a pintura do seu primeiro gol: após driblar dois em sua penetração lateral pela área, enquanto recebia a marcação de um terceiro defensor adversário, ele não virou o corpo de frente para o gol, nem abriu a perna para chutar, no momento da conclusão. Nesta dissimulação, de que só os gênios da bola são capazes, Pet matou o goleiro Marcos.