Segundo adiantou Jonas Lopes de Carvalho Neto, advogado de Ederval, ele e outros advogados de sua equipe, que realmente trabalharam para Rosinha — Bianca Cruz de Carvalho e Isabela de Monteiro Menezes — vão, sim, entrar como assistentes do Ministério Público Eleitoral (MPE) de Campos, na ação de impugnação de mandato contra Ilsan, que gerou a suspensão do seu diploma no juízo da 100ª Zona Eleitoral (ZE) de Campos.
O primeiro passo será dado já na próxima segunda-feira, dia 16, quando entrarão com um recurso contra expedição do diploma da vereadora eleita. Embora vá ser julgado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), preventivamente endereçado ao mesmo relator do mandado de segurança de Ilsan, desembargador Luiz Márcio Victor Alves Pereira, o recurso dos advogados de Ederval terá que dar entrada, por força de lei, na sua origem: a 100ª ZE de Campos, à qual caberá o envio ao TRE.
Como o mandado de segurança de Ilsan já está nas mãos do desembargador Luiz Márcio, de quem se espera uma decisão até terça-feira, dia 17, em tese isso pode significar que Ilsan tenha seu diploma validado para a posse subsequente na Câmara e, depois, quando receber o recurso dos advogados de Ederval, voltar a ter suspenso seu mandato. No entanto, Jonas Neto não aposta nisso: “Se ele der a liminar favorável para Ilsan, o mais lógico é que negue nosso recurso. Se tiver posição contrária quanto ao mandado de segurança, a tendência é de que aprove nosso pedido”.