Perseguição política?

Além de João Batista de Oliveira Filho, entrevistei hoje também, por telefone, a Luiz Henrique Freitas de Azevedo, outro dos advogados que assinam o mandado de segurança pela posse de Ilsan na Câmara, em apreciação no TRE. Para endossar a tese de perseguição política contra sua cliente e responder à pergunta “Quem tem medo de Ilsan Vianna?”, ele lembrou que todos os advogados que assistiram o ora vereador governista Ederval Venâncio, na sua tentativa de manter a cadeira para a qual não foi eleito, foram também advogados de Rosinha na campanha: Jonas Lopes de Carvalho Neto, Bianca Cruz de Carvalho, Isabela de Monteiro Menezes. Além deles, também Francisco de Assis Pessanha Filho, atual procurador municipal de Rosinha, muito embora sua participação na contenda jurídica tenha sido anterior à assunção da Procuradoria de Campos.

Na ação anterior, em que Ilsan teve vitória por unanimidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os advogados de Rosinha que serviram a Ederval chegaram a igressar no processo com assistentes do Ministério Público Eleitoral (MPE). Indagado se eles já fizeram isso de novo, na nova ação do MPE, que gerou a suspensão da diplomação da vereadora eleita, Luiz Henrique respondeu: “Ainda não, mas não estranharia nada se eles entrarem de novo”.

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