Freud dizia que um homem é sempre seu pai, ou porque o confirma, ou porque o nega. Quem, com pegada própria, dá continuidade aos passos de quem sucede, vive com orgulho dessa herança. Quem, no entanto, se vê diante da suprema covardia do abismo ao tentar rascunhar os passos do seu, infelizmente terá sérios problemas, talvez irreversíveis à mente e à alma.
É como caminhar num fio de arame desatado do mastro numa das pontas e sem rede alguma embaixo capaz de conter a vertigem da queda…