Vitória de Luiz Sérgio indica apoio do PT a Cabral

Luiz Sérgio na votação de ontem, cuja vitória à sua candidatura foi confirmada hoje pela comissão eleitoral do PT (foto da assessoria parlamentar do deputado)
Luiz Sérgio na votação de ontem, cuja vitória à sua candidatura foi confirmada hoje pela comissão eleitoral do PT (foto da assessoria parlamentar do deputado)

 

Endossando o anúncio feito ontem, logo após o segundo turno da eleição interna do PT, de que conquistara a presidência do partido no Estado do Rio, o deputado federal Luiz Sérgio teve sua vitória confirmada, no fim da tarde de hoje, pela comissão eleitoral petista. Como ele apóia a candidatura a reeleição do governador Sergio Cabral, é mais uma derrota, no voto, acumulada pelo grupo que queria a candidatura própria do prefeito de Nova Iguaçu, Lindenberg Farias. 

O resultado oficial deve sair só na próxima quinta-feira, mas hoje a apuração de quase 100% dos cerca de 27 mil votos no Estado, contabilizava 13.646 para Luiz Sérgio e 13.067 para Lourival Casula (candidato de Lindenberg). A pequena margem de vitória também se repetiu Campos, onde o primeiro obteve 246 votos, contra 222 do segundo.

A questão ainda não está encerrada, pois defensores da candidatura própria a governador migraram também para o lado da chapa vencedora, como é o caso de Bismarck Alcântara, derrotado no primeiro turno, quando foi apoiado pela vereadora Odisséia Carvalho e seu marido e presidente eleito do PT de Campos, Eduardo Peixoto. No entanto, o endosso dado a Luiz Sergio, na semana passada, pelo presidente nacional do PT, Ricardo Berozoini, indica que realmente existe o acordo entre o presidente Lula e Lindenberg, que daria prazo até janeiro para o prefeito alcançar dois dígitos nas pesquisas para o governo do Estado.

Em todo caso, a decisão oficial se dará só em fevereiro, no Congresso Nacional do partido, que definirá a tática para 2010. Para manter união entre PT  e PMDB na sustentação nacional da candidatura Dilma Rousseff à sucessão de Lula, o acordo entre os dois partidos deixaria a disputa ao governo de cada estado ao pré-candidato dos dois partidos que tivesse mais chances. Como é quase impossível que, até lá, Lindenberg alcance um patamar próximo ao de Cabral, o apoio petista ao governador do Rio parece ser uma mera questão de tempo para se curar a ressaca de quem perdeu no voto.

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