Primeiro foi o resultado da eleição no diretório do PT em Campos, no último dia 22, quando este blog noticiou com exclusividade (aqui) a vitória acachapante do professor Eduardo Peixoto, com mais de 60% dos votos. Depois foi o segundo turno da presidência petista no Estado do Rio, na última segunda, dia 7, quando o blog novamente noticiou, novamente com excluividade (aqui), a confirmação oficial da vitória apertada do deputado federal Luiz Sérgio, muito embora seu triunfo parcial em Campos tenha sido antecipado, desde o dia 6, pelo blog “Nós mulheres”, da Odisséia Carvalho (aqui). A vereadora de Campos apoiou a chapa vencedora, ainda que defenda a candidatura própria do partido ao Palácio Guanabara, ao contrário de Luiz Sérgio, que é favorável à aliança com o governador Sergio Cabral (PMDB), como este blog, aliás, já havia ressalvado.
Pena que essa tomada de posição clara de Odisséia, independente das diferenças, não se reflita em alguns de seus companheiros de partido mais críticos, cujos insucessos sucessivos nas urnas do PT e fora dele merecem até uma listagem à parte, com exclusividade… Pela inevitável ressaca de mais uma derrota no voto martelando à cabeça, até se entende a exclusividade da omissão dessa turma com a notícia de suma importância ao seu próprio partido. O que não dá para entender é que a bílis persista no dia seguinte, quando o silêncio diante ao fracasso do dia anterior seja transformada em cólera contra quem noticiou a vitória de Luiz Sérgio, mesmo sem ser do PT — ainda que venha multiplicando seus leitores petistas em escala geométrica… (rs)
Mas, falando sério, pretender atacar quem noticiou ou questionar os motivos pelos quais noticiou, um dia após sua própria omissão em noticiar, é repetir um sofisma milenar, diagnosticado e condenado desde a Grécia antiga. Ademais, em plano e tempo locais, evidencia no boneco de títere a digital indelével daquele a quem se se presta de arauto no PT de Campos.