Editor-geral da Folha durante alguns anos, Sebastião Carlos Freitas, como já foi dito, inclusive em editorial do jornal, deixou aqui amigos. Para administrar a propriedade rural da família, voltou para o interior das Minas Gerais, de onde saiu, anos atrás, para desenvolver em Campos uma bela carreira de jornalista. Como quem já foi, nunca deixa de ser, é das suas montanhas de Minas que Tião compartilha um artigo com sua visão sobre como a questão dos royalties tem sido abordada no estado do Rio e, sobretudo, nesta planície goitacá em que ele habitou por 15 anos.
Como é visão de um típico mineiro, daqueles mais acostumados a ver e ouvir do que falar, convém prestar a devida atenção…
Quem vai se manifestar?
Apesar de hoje não morar mais em Campos, cidade onde passei quase 15 anos de minha vida e da qual guardo grandes recordações e deixei grandes amigos, não deixo de acompanhar os acontecimentos da Planície Goitacá, mesmo de longe. A repercussão causada pela emenda que muda a divisão dos recursos dos royalties do petróleo foi algo que me chamou atenção. Sem aqui dizer ser contra ou favorável a mudança, gostei de ver como o povo campista e da região se uniu para protestar.
Mas algo ficou em minha cabeça, porque será que a população não se une desta forma para protestar contra os desmandos dos governantes locais. São muitos anos de dinheiro de royalties do petróleo jorrando nos cofres públicos e muito pouco se vê de retorno destes fundos aplicados para o bem estar da população. Nos vários anos que morei em Campos, se não estou enganado, nunca teve uma cobrança para saber porque os recursos vindos do petróleo e depositados mensalmente na conta da Prefeitura nem sempre são usados em prol da população.
Será que todos aqueles que foram para o Rio de Janeiro, defender os recursos de Campos e da região, sabem onde são aplicados os milhões depositados todos os meses pela União na conta dos municípios produtores de petróleo?
É importante ver a população se unindo para protestar ao se sentir prejudicada. Mas neste país, e na região produtora de petróleo não é diferente, se a cada ação dos governantes que prejudicam a população, o povo fosse às ruas para manifestar, sobrariam poucos dias sem protestos.
Basta olhar para o que fazem os vereadores. Eleitos para representarem o povo, primeiro trabalham em prol de seus interesses. Se sobrar tempo e acharem interessante, quem sabe um projeto de interesse da população pode até chegar a entrar na pauta. Isto se uma CPI não aparecer no caminho.
E com essa atitude que o vereador quer ser deputado,se faz assim na camara imagina na alerj,protegendo acunhada.
a proposito como anda o caso de pedofilia que envolve supostamente alguns vereadores não falam mais nada.
Caro Marcos Andre,
Creio que seus comentários se destinavam ao post acima, não?
Abraço e grato pela colaboração!
Aluysio