Em terceiro lugar, confiando no apoio da oposição a Rosinha (ora no mesmo barco de Garotinho), Rogério Matoso está claramente jogando o jogo de Nahim, na aposta em se manter vice-presidente de direito e presidente de fato da Câmara. No entanto, mesmo com carta branca dos seis colegas de bancada, ele precisa contar ainda, por necesidade matemática, com o voto de no mínimo dois vereadores de Rosinha.
Com Nahim cumprindo uma acordo negado, mas cada vez mais claro, ainda ficaria faltando um. Pode ser que, como líder da bancada do PPS, Matoso conte com a fidelidade partidária imposta por lei à sua colega de legenda, a ex-governista Dona Penha. Pode ser que a negociação pelas primeira e segunda secretarias atraia do grupo de Rosinha outros nomes considerados mais sucetíveis à mudança, como os atuais ocupantes dos cargos, respectivamente Altamir Bárbara (PSB) e Papinha (PP). Em relação a estes, é preciso contar ainda com a possibilidade de um ou outro estar ocupando a Prefeitura, seguindo a linha sucessória, enquanto Nahim disputa sua reeleição.
Na certeza de que Matoso precisa contar com deserções do lado oposto para se eleger, assumida a impossibilidade da revelação pública dos motivos reais para essa mudança, fica a dúvida que será respondida na votação aberta da eleição de amanhã: quem vai roer a corda com Rosinha?
Quem será que rompeu as amarras, amigo !
Poderia até pouco tempo, parecer utopia.
Hoje é real.
Um conjunto de forças políticas, sem Arnaldo, sem Mocaiber e sem Garotinho.
Uma grande faxina esta acontecendo a partir do sentimento “Ficha Limpa”.