Diante dos 101 anos, hoje, do Instituto Federal Fluminense (IFF), mais importante instituição de ensino e segundo orçamento do município (atrás apenas da Prefeitura de Campos), o blog achou que a melhor homenagem seria ecoar as vozes de alguns de seus alunos e ex-alunos que usaram este espaço à manifestação democrática (inclusive crítica à Folha) que entendem não acontecer na escola. A reboque da vitória da democracia na eleição direta para prefeito de Campos (aqui), quando o assunto é o IFF, melhor deixar a palavra àqueles que vivem sua realidade:
FRANÇOAR
(Enviado às 16h44 de 22/09/10)
Em uma história de lutas que tem o nosso país e a nossa cidade, tem gente que acha que pode fazer tudo o que quer, por conta do poder que tem, mas não é assim, quando a maioria está insatisfeita as coisas desandam. Assim vem acontecendo e os estudantes aprendem isso na própria escola, pois isso faz parte da cidadania. E se tem alguma coisa errada temos que lutar para consertar.
Sou estudante do IFF e sei bem a realidade em que vivo e vivi dentro desta instituição, que enche os olhos de quem não faz parte dela, mas que às vezes deixa de desejar diante dos próprios alunos. Hoje temos uma instituição mais forte, mas existe a reitoria, quem vem dizendo que é democratica e etc, mas que na realidade só sabe dizer meia dúzia de palavras bonitas e só fazer coisas que desagradam e prejudicam os alunos e servidores desta instituição.
Vivemos em uma democracia e se não querem nos ouvir por bem, vão nos ouvir por mal.
Um abraço a todos os leitores, e não vamos desistir da luta…
GABRIELA RIBEIRO
(Enviado às 15h25 de 22/09/10)
ATOS X DIRCURSOS de Roberto Moraes: adora defender a democracia em seu blog, mas no IFF não pratica. Adora defender a liberdade de expressão, mas no IFF os estudantes precisam protestar para ter voz. Adora debater, mas foge de debate com estudante. Adora dizer que é de esquerda, mas quando foi diretor do Cefet foi embaixador de FHC, implantando todas as suas políticas neolibeirais.
GUSTAVO VIANA
(Enviado às 15h44 de 22/09/10)
Sou estudante do IFF e também sou ex-integrante do grêmio. Entrei no Instituto quando ainda era Cefet e nunca imaginei que teria uma participação tão forte no movimento estudantil, mas, por conta de pessoas que se intitulam educadores, me vi na obrigação de me unir aos bons lutadores que lá já existiam, para lutar pelas eleições diretas para Diretor e agora mais uma vez para o Regimento Geral. Hoje, fico muito feliz por ter contribuído na conquista dessas vitórias, e vejo com isso um exemplo que comprova que o movimento da massa organizada, nos faz colher bons frutos.
ANDRÉ LACERDA
(Enviado às 13h25 de 22/09/10)
Eu como ex-aluno do Cefet e ex-integrante do grêmio daquela escola, fico muito feliz ao ver o movimento estudantil atuante, organizado e consciente de seu papel. Mas, ao mesmo tempo, fico triste por ver que certas pessoas que estão à frente da instituição adotam práticas que nos remetem a tempos passados e que não condizem com a postura de uma escola que deveria educar, fomentar a cidadania e dar bons exemplos.
JÉSSICA CARVALHO
(Enviado às 18h40 de 20/09/10)
Penso que as eleições diretas representam um direito de todas as pessoas. No IFF, foi conquistada com muita luta, nas escolas muicipais a luta já existe há mais tempo e esperamos que também frutifique. Quanto às eleições municipais se não for pelo voto popular será mais uma covardia contra o povo campista!
HUGO
(Enviado às 16h17 de 20/09/10)
Como eu Estudei no Cefet… Já Posso dizer d antemão q lá tem Um monte de Petistas inchados..
Que tentam fazer a cabeça dos alunos..
Os professores de geografia, História.. Entre elas a Guiomar e outros..
Certameente as escolas não reproduzem a sociedade..
E ao saber q é a folha da manha q estimula então.. da para saber q as cartaz sao marcadas..
Melhor.. jogo de Ronda..
MAYCON PRADO
(Enviado às 16h13 de 20/09/10)
Aluysio, eu como cidadão não posso crer que em caso de nova eleição, a mesma não se dê através da vontade do povo em sua forma mais democrática: o voto. Aliás, muito pertinente a sua colocação sobre a extensão da eleição direta para outras “comunidades”, como a comunidade acadêmica. A eleição para diretor de escola é e sempre foi uma reivindicação dos movimentos sociais e do movimento estudantil. No IFF, por exemplo, os estudantes tiveram que lutar bastante para conseguir esta conquista. Elegemos o diretor no campus Campos-Centro, mas a luta continua para eleger o diretor dos outros campus, que foram indicados pela caneta da reitoria. Reitoria esta que posa de democrata, adota discursos democráticos, adera a campanhas pedindo democracia, mas que na prática é uma verdadeira monarquia, fazendo tudo na base do trator e da caneta.
SAGAZ
(Enviado às 12h42 de 20/09/10)
Campos só vai tomar jeito quando o representante maior do município for realmente eleito pelo povo, em eleição direta, mas que seja uma eleição realmente democrática, e não o circo que aconteceu nos ultimos anos, onde a população só tinha o direito de escolher entre o seis e o meia-dúzia, e no final a única certeza era que nada mudaria.
E nas escolas municipais encontramos mais um exemplo da política do seis ou meia-dúzia. Os diretores delas são indicações políticas na canetada. Pessoas que não conhecem a escola e sua realidade assumem as direções como moeda de troca a favores eleitorais, e mesmo a prefeita cassada tendo prometido que isso não aconteceria, a historia se repetiu mais uma vez.
Mas mudar esse quadro depende da população. No IFF a eleição direta pra diretor só aconteceu depois de um ano de muita pressão da comunidade. Campos ainda tem jeito, só falta vontade.
FABIANO SEIXAS
(Enviado às 11h59 de 20/09/10)
Muito interessante e oportuno o lançamento desta campanha, poder escolher o dirigente da instituição onde se trabalha ou estuda é fazer valer a democracia, a escolha através do voto é respeitar e fazer valer nossos direitos. No Instituto Federal Fluminense, em especial no campus Centro, um movimento iniciado pelo estudantes foi capaz de levantar a bandeira pelas Diretas para Diretor Geral e após muitas lutas tornou-se possível eleger o diretor pelo voto e não pela caneta e acordos políticos obscuros como é de praxe na planície!
Força aos que tem coragem de se engajar em lutar como esta!
GILDO HENRIQUE
(Enviado às 8h03 de 25/09/10)
Fui aluno da antiga Escola Técnica Federal de Campos no início da década de 1970 e voltei aos mesmos bancos escolares, hoje do IFF, onde concluí Design Gráfico.
Antes, apesar da ditadura militar, “éramos felizes e sabíamos” (frase do Prof. Salvador). Hoje, tudo não passa de politicagem. E, quer saber, a turma do grêmio atual deveria investir em cursinhos de português, antes de reivindicar alguma coisa.
Atualização às 11h55 de 25/09/10: O post foi atualizado para, democraticamente, fazer constar também o comentário do ex-aluno Gildo Henrique.
Parabens IFF.entre as muitas instituições públicas em nossa cidade, esta realmente está de parabens!! vivo dentro da in stituição fazendo curso superior e sei que funciona.
Fui aluno da antiga Escola Técnica Federal de Campos no início da década de 1970 e voltei aos mesmos bancos escolares, hoje do IFF, onde concluí Design Gráfico.
Antes, apesar da ditadura militar, “éramos felizes e sabíamos” (frase do Prof. Salvador). Hoje, tudo não passa de politicagem. E, quer saber, a turma do grêmio atual deveria investir em cursinhos de português, antes de reivindicar alguma coisa.