Campos dos Goytacazes, 29/06/2018
Geraldo Venâncio aceitaria voltar ao HGG
“Eu não fui convidado, mas se for, aceito”. A declaração, acerca da possibilidade de assumir a direção do Hospital Geral de Guarus (HGG), aventada aqui pela jornalista e blogueira Suzy Monteiro, foi dada agora há pouco a este blogueiro, pelo médico, ex-vereador e ex-secretário de Saúde, Geraldo Venâncio. Usando a informação revelada pelo blog (aqui), com origem em fonte muito próximo ao prefeito Nelson Nahim, de que uma troca no comando HGG seria não só certa, como se consumaria antes das outras mudanças na Saúde do município, ainda à espera da marcação da eleição suplementar pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Suzy disse que são muito fortes os boatos de que o também médico e ex-vereador Otávio Cabral já teria sido exonerado da direção do hospital. A informação, no entanto, não foi confirmada pelo secretário Paulo Hirano, em ligação da Juliana Mérida, repórter da Folha.
Descontado o fato que entre as mudanças engatilhadas na Saúde, especula-se a substituição do próprio Hirano, o que há de fato, por enquanto, na possibilidade de Geraldo Venâncio reassumir o HGG — posto ter sido seu primeiro diretor, da inauguração em 28 de março de 2002 até 2004 —, foi uma rápida conversa casual que ele teve com Nahim, há cerca de 15 dias, na inauguração da praça na rua 1º de Maio:
— Nos encontramos e ele disse que precisava conversar comigo sobre o HGG. Perguntou se meu telefone era o mesmo, o que eu confirmei. Ele disse que me ligaria, mas não o fez até agora, assim como eu também não liguei — detalhou Geraldo, antes de confirmar que aceitaria o convite, mediante a “aceitação de algumas poucas condições que julgo necessárias ao trabalho”.
Venâncio, que também já dirigiu o Hospital Álvaro Alvim de 1989 a 1995, ressaltou que sua boa relação com Nahim é fruto do trabalho que ambos realizaram em conjunto, com contato quase diário, por cerca de oito meses, para relatar, modificar e aprovar o Plano Diretor durante o governo Mocaiber.
“Humildade” de Edson para pressionar Nahim
Insuperável na cobertura em tempo real dos assuntos da Câmara, o jornalista Alexandre Bastos adiantou (aqui) que, logo após tomar posse hoje de seu mandato, na manhã de hoje, o vereador interino Edson Batista (PTB) rejeitou a possibilidade de assumir a liderança do governo de Nelson Nahim (PR). Revelada aqui pelo blog, a costura do nome de Edson, agora esgarçada pelo próprio, foi fruto das informações e da aguçada capacidade de apreensão também de Bastos.
À parte o discurso de humildade ao, enfim, assumir seu mandato, o descarte do homem de confiança de Garotinho, ressaltando sua condição de interinidade e realçando a condição de líder de Jorge Magal (PMDB), pretende na verdade colocar Nahim numa sinuca de bico. Após suas reiteradas críticas ao prefeito, pela atuação deste no processo da eleição da mesa diretora da Câmara, Magal é carta fora do baralho, pelo menos enquanto a distribuição do jogo estiver nas mãos de Nahim. E Edson, mesmo com sua vasta cabeleira grisalha, está careca de saber disso.
Resta ao blogueiro ecoar mais uma vez o Bastos, que indagou: Sem Magal e Edson na disputa, quem vai ser o líder de Nahim na Câmara?
Oncologia na pauta da Saúde entre Dante e Nahim
Cotado para ser o novo secretário de Saúde, tão logo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) defina e eleição suplementar a prefeito, já prevista pelo presidente Namatela Jorge para 21 de novembro, o vereador e médico Dante Pinto Lucas (PDT) deve marcar ainda hoje, com o prefeito Nelson Nahim (PR), uma reunião para tratar da principal demanda dos pacientes de câncer no município: o tratamento de radioterapia.
Enquanto não ocorrem as mudanças previstas à área de Saúde, como a troca de comando no Hospital Geral de Guarus (HGG), Dante quer mudar a realidade dos pacientes oncológcios de Campos que hoje têm que se deslocar para Itaperuna, onde às vezes alugam apartamentos, em busca do tratamento radioterápico:
— Sou proctologista e acompanho pessoalmente o drama de alguns pacientes com câncer no intestino. O tratamento de quimoterapia é feito semanalmente, ou de 21 em 21 dias, enquanto o de radioterapia é diário. Desde que o IMNE suspendeu sua radioterapia, muitos pacientes de Campos têm optado por se fixar provisoriamente em Itaperuna e vir a Campos só para fazer a quimoterapia — explicou.
Ainda segundo o vereador, já existe o projeto para se adquirir uma aparelho de radioterapia, para servir a Unacom (unidade de tratamento oncológico) estabelecida na parceria do Hospital Escola Álvaro Alvim com a Clínica Santa Maria, que presta o tratamento quimioterápico, como já chegou a ser noticiado na Folha impressa e online, além do programa Folha no Ar. O vereador vai tentar agilizar com o prefeito o apoio municipal ao projeto.
Lembrado pelo blogueiro que, como a Folha também já noticiou, o IMNE suspendeu o atendimento de radioterapia apenas provisoriamente, enquanto adquiria um aparelho mais moderno, que tem previsão para entrar em operação em novembro, mês também previsto pelo TRE à eleição suplementar, Dante ressalvou:
— Melhor, pois Campos passaria a ter dois aparelhos. Na eventalidade de um deles quebrar, o outro continua operando e nenhum paciente precisaria mais ter que se deslocar a Itaperuna em busca de atendimento, que é o que ocorre hoje.
Após posse de Edson, quem será o líder de Nahim?
Encerrada a novela Edson Batista — empossado sem unanimidade, como o blog adiantou aqui —, a definição que agora vai tomar conta da Câmara é saber quem será o líder do governo Nahim. Em conversa com o blogueiro, o prefeito confirmou a reunião que teve com os vereadores de Rosinha (Albertinho, Magal, Papinha, Gil Vianna, Jorge Rangel e Kelinho) após a sessão da última quarta, dia 25, revelada por Albertinho no Folha no Ar daquele mesmo dia (aqui).
Todavia, Nahim ressalvou não ter fechado nenhum acordo para que o líder do seu governo na Câmara permanecese naquele grupo: “Eu disse que gostaria que eles dessem o líder, mas não dei nenhuma garantia”.
Na dúvida, com Dante Lucas fora do páreo, após a costura do seu nome à liderança ter sido revelada pelo blog, gerando a reação dos vereadores de Rosinha e a reunião com o prefeito, uma coisa é certa: o líder não continuará a ser Magal. Até porque, de Nahim, ele nunca foi.
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