Para o desespero dos censores de si mesmos e dos ditadores semi-aposentados de instituições públicas de ensino, segue no blog a reprodução virtual do espaço democrático que a Folha traz à luz do sol real há 33 anos. Entre as opiniões distintas do deputado estadual Roberto Henriques e do secretário municipal de Comunicação, Mauro Silva, ambas impressas na edição de amanhã do jornal, que o leitor encontre toda a liberdade, desde hoje, para formar a sua própria…
Fio da história
Por Roberto Henriques
Abençoada pelas generosas riquezas que a natureza depositou em nossa região, a cidade de Campos dos Goytacazes vive uma situação paradoxal – para não dizer triste – quando nos perguntamos como estamos preparando o futuro de nosso município e o que deixaremos de legado para as próximas gerações.
A receita fácil, advinda dos royalties e participação especial, ao invés de servir de fomento para reinserirmos Campos no lugar de vanguarda que historicamente ocupou no cenário político e econômico nacional, tem sido alvo da cobiça desenfreada de grupos políticos sem quaisquer compromissos com a população campista e desprovidos de escrúpulos para se perpetuarem no poder municipal.
Eleições aqui estão deixando de ser a festa máxima da democracia para virar um autêntico vale-tudo. A política mesquinha do ódio, da perseguição e do compadrio tem prevalecido. Escândalos se sucedem, muitas vezes com os mesmos personagens que apenas migram de um grupo ao outro.
Desperdiçamos oportunidades históricas por falta da prevalência da impessoalidade na condução política municipal. Vejam que, além do crescimento exponencial da receita – que chegará a R$ 2 bilhões este ano – nenhum outro município do interior do Estado do Rio teve dois governadores em sequência. Não podemos deixar de nos perguntar qual melhoria concreta isso resultou para o povo de Campos.
A política isolacionista e de confronto raivoso contínuo só tem trazido prejuízo para nossa população. A não separação de interesses políticos pessoais do institucional não cabe mais em nenhum lugar do Brasil, muito menos numa cidade da importância de Campos.
Precisamos encerrar este ciclo e retomarmos, como diria Leonel Brizola, o fio da história, onde o povo de Campos – que é verdadeiramente a maior riqueza de nossa terra – retome o protagonismo que sempre teve no cenário estadual e nacional. Felizmente este momento está muito mais próximo do que gostariam alguns dos que vivem às expensas dos desmandos que pontuam nossa história recente.
Boas e merecidas férias
Por Mauro Silva
Um merecido descanso com a família. Uma pausa na estafante rotina administrativa. E um período, embora curto, de 15 dias, para renovação de energia. Pois 2011 continuará sendo de intensas atividades. E, 2012, mais ainda, com muitas inaugurações e eleições em novembro.
Nada mais do que isso. As curtas férias da governadora Rosinha Garotinho não interrompem a rotina administrativa do Município. Bem confiada ao vice-prefeito Dr. Chicão. Com a agenda de inaugurações e audiências integralmente mantidas.
Apesar de malfadadas especulações, típicas das aves de mau augúrio, que sempre voam baixo procurando carniça, e da tentativa de onda de boataria que tentaram impregnar nos ares de Campos, a licença de Rosinha Garotinho nada mais é do que um breve intervalo na execução e condução de sua vibrante e intensiva administração.
Aliás, trabalho, muito trabalho, dedicação, persistência, obstinação e contínua cobrança e estímulo aos seus auxiliares administrativos sempre foram a marca da prefeita, desde os tempos de governadora.
Foi assim também durante toda a sua vida, desde muito jovem trabalhando como revendedora Avon, atuando no teatro e como radialista em várias emissoras em Campos e no Rio de Janeiro.
Dona de casa de fibra, sempre cuidou minuciosamente de todos os detalhes, dispensando o mesmo carinho, atenção e formação aos nove filhos: Clarissa, Wladimir, Anthony e Clara, que teve com o Garotinho; e os outros cinco que são do coração: Aparecida, Altamir, Amanda, Wanderson e David.
Mais. Embora sem grande evidência, pela discrição que também é traço de sua forte personalidade, sempre trabalhou intensamente, ao lado do marido, dentro e fora de mandatos sucessivos, mantendo a mesma garra e disposição em sua atual missão à frente da Prefeitura de Campos.
Raramente repousando antes das duas horas e já de pé antes do sol raiar, todos os dias, Rosinha Garotinho parece incansável.
Contudo, mesmo os maiores guerreiros encontram, no breve repouso, a renovação de sua energia para novas e sucessivas batalhas, e não poderia ser diferente com a nossa governadora prefeita, que nunca deu tréguas ao cansaço ou ao esmorecimento.
Em respeito à população de Campos e aos seus milhares de eleitores e admiradores, queríamos apenas imprimir essas linhas tranqüilizadoras, banindo para o lugar que merece a insânia daqueles que regurgitam fel, ao invés de reconhecerem a exemplar vida pessoal e modelo de gestão de administração pública que a governadora prefeita de Campos dá ao Brasil.
Boas e merecidas férias, Rosinha!