Pudim fala de concurso público, Ilsan e PSF
Enquanto esperava a nota da secretaria de Comunicação, atribuída ao secretário de Governo Geraldo Pudim (PR), o blogueiro falava com o próprio sobre a questão do concurso público da Prefeitura com dispensa de licitação e ainda sem valores e cargos conhecidos. Por telefone, ele deu mais detalhes das respostas aos principais questionamentos:
Dispensa de licitação — É um poder discricionário da prefeita Rosinha, garantido pela legislação. E ela contratou uma entidade (Cepuerj) com notório saber na área de concursos , ligada a uma das universidades mais respeitadas do país (a Uerj), responsável, inclusive, pelo último concurso público estadual.
Concurso para quantos e quais cargos? — A secretaria de Planejamento ainda está concluindo o estudo para saber quantos vagas serão oferecidas e em quais funções. Assim que a análise estiver concluída, nós divulgaremos.
Valor do contrato — Ele só será calculado quando soubermos quantas vagas deverão ser preenchidas pelo concurso. Se não temos ainda a dimensão do trabalho, não podemos precisar quanto ele custará.
Questionamentos de Ilsan — A vereadora não é a pessoa mais indicada para fazer nehum tipo de questionamento, até porque participou ativamente do último governo (Mocaiber), que foi alvo da maior operação policial contra um governo da cidade (a Telhado de Vidro, da Polícia Federal), que entregou a Rosinha uma Prefeitura arrasada. Ainda assim, como legisladora, ela tem todas as ferramentas necessárias para fazer seus questionamentos. Agora, se acusar, terá que apresentar provas contra um governo que tem 86% de aprovação popular.
E os concursados do PSF? — Quando Rosinha assumiu a Prefeitura, o PSF era um programa de governo, não de estado. Ela, então, preferiu não reativar um programa que poderia não ser continuado pelo próxima administração (na qual é candidata favorita à reeleição) e que, na gestão anterior (de Mocaiber), havia sido extinto pela Justiça, por irregularidade na aplicação dos recursos. Depois, quando o PSF, por determinação federal, passou a ser um programa de estado, portanto de manutenção obrigatória, independente do governante, ela tentou retomá-lo, mas até agora não conseguiu porque os médicos aprovados no concurso, feito por Mocaiber no apagar das luzes do seu governo, simplesmente não querem assumir. Como sem médicos, o PSF não pode atuar, estamos até buscando fórmulas alternativas de contratação, junto ao ministério da Saúde.
Por que não chamar médicos em ordem descrescente de aprovação? — No meado do ano passado, chegamos a projetar a reativação de três postos do PSF, mas fomos forçados a adiar, depois que não conseguimos médicos entre os concursados para assumir dois deles, em Pernambuca e na Aldeia. Por lei, temos que esperar 30 dias pelo concursado, com opção de prorrogação por mais 30. Mas o fato é que, de lá para cá, nenhum dos médicos, mesmo os convocados pela ordem decrescente da aprovavação, teve interesse em assumir.