Leitura democrática do deferimento do registro de Rosinha no TSE
Seja na blogosfera goitacá ou na democracia irrefreável das redes sociais, é pertinente o contraste das repercussões do deferimento do registro da candidatura de Rosinha Garotinho (PR) pelo ministro do TSE Marco Aurélio de Mello, como as que deixaram resgistradas o deputado federal Anthony Matheus, o Garotinho (aqui); o advogado da prefeita, Francisco de Assis Pessanha Filho (aqui); o presidente municipal do PR Wladimir Matheus (aqui) e o advogado José Paes Neto (aqui), idealizador do Movimento Campos Ficha Limpa. Dentro do caráter democrático deste espaço virtual, o blog pede licença para reproduzir as quatro abaixo…
Anthony Matheus, o Garotinho:
Amanhã vou analisar aqui a decisão do ministro do TSE, Marco Aurélio Mello, que na sua decisão em dado momento, chega a usar a expressão “via crucis” para se referir ao que Rosinha tem passado, por conta das decisões absurdas do TRE – RJ, sem nenhuma coerência jurídica, que afrontam a lei, só com intuito de prejudicá-la.
Falei com Rosinha por telefone e ela estava emocionada, porém tranquila como sempre, nunca perdeu a fé em Deus, nem a confiança na Justiça em Brasília, apesar de triste com toda a perseguição do TRE – RJ.
Em Campos houve foguetório e comemoração, e vocês podem imaginar a loucura que vai ser o Comício da Vitória marcado para terça-feira, às 17h, na Praça São Salvador.
A oposição, Cabral e Lindberg que fizerem de tudo para tirar Rosinha do páreo, esses dois então se utilizando dos recursos mais baixos e escusos, apelando para pressões vergonhosas e nada republicanas no TRE – RJ, vão ter que aturá-la. Quero ver amanhã a cobertura jornalística na imprensa do Rio. Vai sair uma notinha de meio de página e olhe lá. Mas isso nós já estamos acostumados.
Lembrando aquela música de Chico Buarque feita para o general Médici, na ditadura militar, digo para Cabral, Lindberg e os golpistas de plantão do Rio de Janeiro: “Apesar de vocês, amanhã há de ser outro dia”.
Francisco de Assis Pessanha Filho:
Amanhã farei uma análise mais detida da decisão, mas não posso de deixar de dar publicidade as palavras do Ministro Marco Aurélio ao analisar a decisão do TRE/RJ que indeferiu o registro da Prefeita Rosinha Garotinho:
“Ao que tudo indica, a via-crucis é interminável. Acredito piamente que isso nada tenha a ver com o patronímico Garotinho.”
As palavras são do Ministro.
Wladimir Matheus:
Acabou de cair por terra o argumento usado pela oposição de Campos. O TSE anulou a decisão do TRE do RIo de Janeiro e DEFERIU de uma vez o registro de ROSINHA!
Mais uma vitoria contra a covardia!
Pra cima deles 22!
José Paes Neto:
Registro da candidata Rosinha deferido, através de decisão monocrática do Ministro Marco Aurélio. Diferenças ideológicas à parte, essa decisão é boa para o processo eleitoral da cidade, pois traz um pouco mais de estabilidade jurídica às eleições. Esse era um dos objetivos do movimento Campos ficha limpa.
Agora, fica uma pergunta: A instabilidade jurídica das eleições acabou? NÃO! Os processos que haviam ensejado o indeferimento do seu registro ainda continuam tramitando, isso sem contar no recente processo ajuizado pelo MPE em razão dos malfadados postes “roxos”. Ou seja, mais uma vez, ao longo do seu mandato – caso reeleita, como parece que acontecerá – a candidata poderá ser cassada, em razão de futuras decisões judiciais.
Resumindo, ao que tudo indica, teremos mais quatro anos de incertezas e indefinições. Cassações de mandato não poderão ser tidas como surpresas, mas consequência natural de uma política inapropriada que se faz no município ao longo dos últimos 20 anos.
Registro deferido ou não, reflita e pense nas consequências do seu voto nos próximos 4 anos. Depois, não adianta reclamar da interferência do judiciário na vida política da nossa Cidade.