O Sambódromo fica! Ufa…

E, assim como chegou, se foi a tristeza. Sem mais rostinhos macambúzios e caminhares melancólicos. O sorriso voltou à planície. A tribo goytacá tanto salta e dança que os deuses acataram a reação como um pedido de chuva. Dito e feito.

Agora, a normalidade retorna. A nossa eficaz Saúde, reencontra o seu auge; nada de hospitais e postos médicos abandonados! Combateremos a dengue com força total, pois não precisaremos remanejar pessoal para nenhum tipo de protesto destrutivo. E, é claro, nosso Caps voltará a brilhar no Jornal Nacional.

A exemplar educação que aportamos, será, novamente, destaque no IDEB; sem tetos de creche desabando ou professores liberando alunos por falta de condições de trabalho. Lideraremos, mais uma vez, o índice educacional do estado.

O melhor sistema de coletas de lixo do mundo, executado pela competente Vital Engenharia, reinicia os trabalhos de forma integral, justificando o melhor contrato do país; Guarus, como diversos outros bairros abandonados, receberão atenção total.

Caos no trânsito? Que nada! Diga adeus a esta loucura viária do dia a dia campista.

O CCZ assassinando animais por minuto, sem a devida solução? Isso é passado! Agora eles terão hospitais caninos e equinos em cada esquina. Sem contar com o sambódromo específico para atendê-los, já que o carnaval é uma das prioridades do cidadão que aqui vive, por que não proporciona-lo aos nossos pets também?

Monopólio da banda “A Massa” nos eventos da nossa cidade? Esqueça! Com os royalties de volta, todas as bandas e grupos locais terão suporte, acredite. As Fundações Teatro Trianon e Jornalista Oswaldo Lima não irão revezar-se entre favores e serão menos tendenciosas. Seus entes queridos não irão dominar o cenário musical de Campos.

A Câmara não precisará sabotar seus próprios refrigeradores para entregar de bandeja um contratinho sagaz a uns patrocinadores de campanha. E, por mais estranho que isso possa soar, os vereadores irão trabalhar de verdade! Abandonarão suas vigílias, caminhadas e atos destrutivos de bens públicos, se aterão aquilo que lhes compete.

E o melhor de tudo isso?

Poderemos manter nosso querido e útil Cepop. Quem se importa dele ser utilizado umas 3 ou 5 vezes por ano somente? Afinal, custou apenas 90 milhões de reais. Para quem tem 1,3 bilhão só de recurso indenizatório, isso não é nada. É chover no molhado.

Meus amigos campistas, nós somos os únicos, no mundo, que podemos bater no peito e dizer:

“Eu tenho um aquário de bostas iluminado”

Nem mesmo os países nórdicos mais evoluídos possuem tal originalidade cortando suas cidades ao meio. Somos pioneiros!

Viva o elefante branco e o aquário de bostas!
Viva Campos!
E viva os royalties!

Publicado aqui, no blog do Gustavo Matheus.

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Este post tem um comentário

  1. maria

    Tragicomico.Surrealista.

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