Se a oposição denunciou o “clima de terrorismo” que entendeu ter sido criado a partir da lista divulgada por e-mail, no último dia 12, pelo secretário de Governo de Rosinha, ameaçando cortar várias ações públicas municipais, inclusive serviços essenciais, caso passasse a valer a nova Lei dos Royalties, agora é o próprio Suledil Bernardino que afirma:
— Sáude, coleta de lixo e iluminação públicas não serão afetadas, mesmo que o Supremo não siga em plenário a decisão da ministra Carmem Lúcia, que já concedeu liminar pela constitucionalidade dos nossos direitos. Se acontecer o que não esperamos, mesmo a partir de uma reavaliação, manteremos também os convênios com insituições assistenciais. Nunca disse que cortaríamos, apenas que esses serviços, assim como vários outros, hoje são custeados com o dinheiro dos royalties.
Suledil explicou que, caso os recursos do petróleo sejam reduzidos, cortes drásticos seriam feitos nas obras públicas, sobretudo as não concluídas ou as que, mesmo licitadas, ainda não foram iniciadas.
No primeiro caso as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Penha e de Poço Gordo, que só tiveram pago cerca de 20% da obra. Sem os royalties seriam suspensas as obras já inciadas da Cidade da Criança, da Na-zário Pereira Gomes, da segunda etapa da Linha do Limão, da terceira etapa da Arthur Bernardes, dos 45% restantes à duplicação da RJ 216, dos 60% que faltam à construção de oito mini vilas olímpicas, dos 95% a fazer na revitalização do Centro Histórico, e do que ainda não foi completo no “Bairro Legal” da Lapa e Goytacazes, projeto cuja extensão à Estância da Penha foi por ora engavetado.
Na expectativa do julgamento final pelo Supremo das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) dos estados e municípios produtores, também foi suspenso o início das obras já licitadas do novo Ca-melódromo, da revitalização do Mercado Municipal e das 4.500 casas do “Morar Feliz”, todas promessas de campanha de Rosinha ainda em sua primeira eleição, em 2008, quando não havia nenhuma ameaça sobre os royalties.
VOZ DA RAZÃO
Relativizada agora pelo próprio autor da lista das ameaças de corte, o primeiro governista a fazê-lo foi o vereador Paulo Hirano (PR). Desde o dia 13, o líder de Rosinha na Câmara tinha dito que a prefeita, mesmo caso se confirmada a nova Lei do Royalties, teria sensibilidade para evitar os cortes não só na Saúde, mas também na passagem de ônibus a R$ 1,00.
Diferente de outros na tropa rosa, Hirano admitiu que, mesmo se o Supremo decidir favorável aos estados e municípios produtores de petróleo, o episódio deveria servir de alerta para se evitar gastos supéfluos na Prefeitura:
— Quando se toma um susto desses, você deve repensar a questão dos gastos. Os recursos têm que ser usados com mais segurança.
OPOSIÇÃO ÀS AMEAÇAS DE CORTES
José Geraldo (PRP) —“O que o governo ainda não informou é o quanto cada um desses programas, que agora ameaça parar sem os royalties, custa aos cofres do município. Ficar fazendo terrorismo e usar a população como massa de manobra, sob essas e outras alegações, chega a ser vergonhoso para a prefeita Rosinha. Se quer economizar, corte as obras faraônicas”.
Erik Schunk (Psol) — “Já deveríamos ter feito mudanças há muito tempo, pois desde 2009 pairava o risco de corte dos royalties. Rosinha sabia disso e continuou gastando com supérfluos. São R$ 507 mil por ano no aluguel de carros blindados. Fizemos uma série de obras, como a reforma da Beira Valão, o Cepop, gastando milhões, que resolveram qual problema?”
Makhoul Moussallem (PT) — “Por que não pensaram nessa possibilidade antes, de cor-te nos royalties, e não suspenderam, por exemplo, o Cepop, entre tantas outras obras e gastos supérfluos? A se confirmar a perda nos royalties de R$ 400 milhões, no total previsto de 2,4 bilhões para este ano, basta agora sentar e fazer o que não fizeram antes: redimensionar o orçamento”.
Andral Tavares Filho (PV) — “Não vejo razoabilidade no anúncio de tempos piores à parcela da população que mais depende dos serviços públicos. Nosso povo não precisa de mais desesperança. A hora é de equilíbrio, economia e planejamento. Exige também transparência no uso dos recursos públicos, obrigação contornada pelo grupo no poder, em flagrante desfavor da sociedade”.
Matéria publicada hoje (31), na edição impressa da Folha da Manhã.
Sinceramente…
MESMO SEM OS ROYALTIES AFIRMO QUE NAO PRECISA CORTAR NADA, ABSOLUTAMENTE NADA COM ESSE TAL CORTE… MESMO PQ NAO SERA CORTADO TUDO !!!
O QUE PRECISAMOS E DE BOA GESTAO, DURA COM OS CORRUPTOS E DESVIOS E INVESTIR NO NECESSARIO !!!
BASTANTE SIMPLES…. E ANTES QUE PERGUNTE QUEM SOU PARA AFIRMAR, SOU UM CIDADAO QUE ACIMA DE TUDO SABE FAZER CONTAS !!!
ACHO MUITO”ENGRAÇADO” MUITOS FALAM QUE AS VERBAS É INSUFICIENTE PARA APLICAR NO SISTEMA SAÚDE EM CAMPOS/RJ MAS, ME EXPLIQUEM COMO O SENHOR ROCKFELLER EX PREFEITO CONSEGUIU MUITAS REALIZAÇÕES DURANTE SUA GESTÃO E NÃO HAVIA ROYALTIES HEIN! PERGUNTE AOA ROCKEFELLER?
É uma vergonha,não precisa cortar nada Campos tem muito dinheiro, veem esses vereadores puxando o saco, façam uma auditoria federal, e verão aonde foi parar o dinheiro do povo de Campos !!!!! Mesmo com a grana da petrobras, a saude esta uma porcaria, a cidade pior ainda, as ruas nem se fala. Me pergunto, aonde foi parar a grana da petrobras. CADE O MINISTÉRIO PÚBLICO, CADE O MINISTÉRIO PÚBLICO.
Caro Cricio:
Não precisa perguntar ao Sr. Rockefeler, pois o mesmo numa entrevista recente a Folha da Manhã deu a resposta para a sua pergunta. HONESTIDADE, TRANSPARENCIA COM OS GASTOS, naquela epoca não havia dinheiro, mas também não tinha a corrupção que existe hoje. A grande maioria dos politicos eram responsaveis com o trato do nosso dinheiro. O falecido sr. Zeze Barbosa quando prefeito de Campos chegava no triturador para despachar e visitar as obras de madrugada, e fazia com o maior zelo possivel. Quem mora em Guarús sabe muito bem disso, o que era Guarus antes de Zeze e como ficou Guarus após o governo de Zeze.
Afinal quem está com a razão o Sr. Suledil ou o vereador Dr. Paulo Hirano?
Mudando de assunto a Sra Prefeita ficou uma gracinha de coelhinha…..
Ps Não adianta discutir sobre este assunto,pois eles só fazem o que querem.
Talvez uma grande mobilização pluripartidária e popular,tipo diretas já,só que pelas redes sociais,resolva algo ,não do jeito que está
E como sobrevivem (pelo resto do Brasil), Municípios do porte de Campos, que não recebem Royalties? Como, Campos sobreviveu até 1988 sem essa grana? E, convenhamos, era uma cidade bem melhor para se morar, concordam? Na política, não havia tanta ganância pelo poder, pelo dinheiro.
A prefeita tem que cortar gastos,pagar apenas pelo serviço prestado com qualidade e o necessário!
Na GUARDA MUNICIPAL existe Guardas(serviços internos) recebendo horas extras mesmo sem fazer e isso de certa forma gera um gasto indevido para a prefeitura!
Assim como na GUARDA em outras secretarias pode está acontecendo o mesmo!Prefeitura deve ficar de olho!!!
A quem interessa o CEPOP: acompanhar o Rio de Janeiro que tem um grande carnaval, o carnaval de Campos sempre foi sem graça, a maior parte da população estão nas praias campistas, Saojoanense, Búzios, Rio das Ostras, Cabo Frio e litoral do Espirito Santo.
Ficam ocupando o espaço para os chamados desfiles civicos com público quase zero, feira de automovel e, claro eventos com cantores fazendo play back.
É aquela história do morcego: __Um morde, o outro assopra!
É só usar o dinheiro com sabedoria, em coisas realmente necessárias, de modo transparente e justificado! Parar de fazer shows, contratos com obras inuteis, como o famoso “Valão do Cocô iluminado”, ex Beira-Valão, Cepop que é sub-utilizado ou usado pra venda de carros, parar com os inexplicáveis e duvidosos aditivos tão milionários quanto os contratos originais, diminuir o número se “Seponhas” (Secretários de Por@@ nenhuma), cortar radicalmente os DAS que não sejam concursados, que os 400 milhões que deixarão de vir dos Royalties, não vão fazer falta e ainda vai sobrar muita grana!
Royalties fazendo falta ? Amedrontar a população ? Fechar BR. 101, queimar pneus e realmente um deboche e atitudes lamentáveis!
Caro Sávio amo ler os seus comentários sábios!
Abs