O problema de se passar algum tempo sem ler o Ricardo André Vasconcelos é perder coisa boa, dita sempre com precisão, coragem e poucas palavras. É um dos que levam adiante o estilo elevado ao seu nível mais alto pelo escritor e jornalista estadunidense Ernest Hemingway (1899/1961). Abaixo, com Caetano Veloso e a Grécia Clássica em diálogo lacônico, adjetivo derivado da região da Lacônia, onde habitavam os espartanos, criados desde crianças para usarem sempre poucas, mas contundentes palavras, o jornalista e blogueiro revela o “aiatolá-chefe” da planície goitacá, que em muito tem a ver com o “rei dos reis” persa que 300 espartanos deram a vida para depois derrotar, num espírito de coragem presente nas ruas de todo o Brasil, incluindo a Campos dos “Cabruncos Livres”…
Por Ricardo André, em 25-06-2013 – 22h45
Traumatizados por serem excluídos e, mais que isso, alvo dos Cabruncos Livres nas duas passeatas promovidas em Campos, os seguidores da seita garotista não descansam enquanto não implodirem o movimento. Eles não sabem lidar com rejeição, odeiam concorrência e vão repetir ad nauseam a catilinária do aitolá-chefe nas redes sociais e microfones amigos.
É como diz Caetano na clássica “Sampa”: “…é que Narciso acha feio o que não é espelho”.
Sobre a origem mitológica de Narciso e o narcisismo derivado veja aqui.
Ricardo falou pouco e disse muito…
É isso mesmo.