Como já havia sido dito aqui, na reprodução do artigo publicado no último domingo na Folha, o esvaziamento da onda de protestos de rua em todo o país se refletiu também em Campos. Depois de levar cerca de três mil pessoas às ruas, na manifestação do dia 17, adesão popular que dobrou no segundo protesto, no dia 20, o movimento “Cabruncos Livres”, hoje engrossado pelos médicos de Campos que saíram do Hospital Ferreira Machado (HFM), além dos ex-catadores de lixo da Codin, conseguiu reunir cerca de 500 pessoas, que saíram da praça São Salvador em passeata até a Câmara de Vereadores. Lá, o presidente Edson Batista (PTB) propôs que uma comissão de cinco pessoas entrasse para levar a pauta de reivindicações. Como os manifestantes queriam que o presidente da Casa do Povo descesse às ruas para dialogar abertamente, a exemplo do que fez o prefeito de Macaé, Dr. Aluizio (PV), a proposta foi recusada.
Após negociações, ficou acordado que uma comissão de cinco pessoas de todos os movimentos será eleita no próximo sábado, dia 6, no auditório da Universidade Federal Fluminense (UFF) de Campos, às 16h, quando também será estabelecida uma pauta comum de reivindicações. Essa comissão será então recebida por Edson, na Câmara, na próxima terça, dia 8, também às 16h.
O projeto inicial de caminhar até a Prefeitura de Campos foi deixado de lado, até para evitar confrontos com o grupo de 15 pessoas ligadas ao governo municipal, que monitorou todo o movimento.
Abaixo, os flashes das manifestações, sob o olhar dos repórteres-fotográficos Eduardo Prudêncio e Valmir Oliveira…
Atualização às 19h45: A partir das informações apuradas pelos jornalistas Mário Sérgio Junior e Gustavo Matheus.
TRAZER MÉDICOS DE CUBA E MANDAR O DINHEIRO PARA LÁ. ISSO É COVARDIA! BRASIL FINANCIAR CUBA. SAUDADES DO MILITARES…
CUIDADO DOUTORES TEM UM “INFILTRADO” NO MOVIMENTO, INFILTRADÃO!
Não tinha nem duzentas pessoas e se tivesse quinentas ainda era pouco…depois de tudo que está acontecendo no pais existem pessoas manipulando a população
Parabéns aos Macaenses,
estes que foram capazes de se libertarem das rédeas da política mesquinha dos favores para eleger um prefeito que tem dignidade para ir à rua ouvir a população, que reconhece que há muito o que fazer, que escuta a população no intuito de saber o que é importante e onde devem ser feitos investimentos de imediato.
Enquanto isso, mesmo após 25 anos os campistas ainda não aprenderam a votar, continuam trocando seus votos por favores e recebendo em troca investimento em CEPOP, em Arcos Roxos no Valão, além das inúmeras obras que são anunciadas, custam milhões e nunca são acabadas.
Poderíamos definir Campista como o povo que troca saúde e educação por pão e circo.
Faço minhas as tuas palavras Leo.
Concordo com o Leo. Foi certeiro.