Leitor e comentarista assíduo do blog, o também jornalista e blogueiro, além de ativista católico, Leniéverson Azeredo fez aqui um comentário sobre a polêmica gerada pela denúncia de censura no Trianon à peça “Bonitinha, mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues (1912/80), por supostas razões de ordem pessoal e religiosa da prefeita Rosinha (relembre o caso aqui e aqui), segundo alegou em mídia nacional (aqui e aqui) o diretor Luís Felipe Perinei, do grupo teatral carioca “Oito de Paus”. Até porque Leniéverson, com base em sua fé e em sua garantia na Constituição, tece algumas ressalvas pertinentes ao caminho trilhado por algumas das críticas laicas à denúncia de censura religiosa, o blog pede licença para republicá-la abaixo, com a relevância maior de post…
“‘A religião deve ser questão de fundo individual, nunca permear os interesses e os espaços públicos, até porque a sociedade é composta por indivíduos ateus, budistas, católicos, islâmicos, umbandistas, e todos merecem respeito’.
“Vou aproveitar esse comentário para dizer uma coisa interessante, muitos estão aproveitando o fato, que eu concordo ser um absurdo, para criar uma campanha contra pessoas que tem fé e evangelizam nas ruas, nas praças, nos estádios, etc. Religião não é algo de foro individual, é de foro coletivo, onde as pessoas, através do artigo 5º da Constituição Federal tem o direito inalienável de externar. Muitos aqui estão confundindo estado laico, com estado ateu. O Brasil foi fundado por cristãos portugueses, Campos dos Goytacazes teve sua história fortemente ligada a religiosidade, e mais, tanto Campos, quanto o resto do Brasil, são formados por cristãos. Bom, como eu disse, a censura é equivocada, a Fundação Teatro Trianon é gerida por alguém sem perfil técnico e acho que tinha de ser trocada. Creio que isso deve ser feito, mas, como eu disse acima, tem de ser tomar cuidado para que a discussão não culmine num debate anticristão”.
Realmente, o foco está equivocado. A ação dos fiéis que evangelizam pelas ruas não pode ser confundida com o que está acontecendo na prefeitura de Campos. A ação da bajuladora que comanda uma instituição pública não é um ato religioso, mas um exercício de puxa-saquismo para tentar se destacar no meio da massa do biodigestor que fornece energia para a máquina municipal.
Podemos ter certeza de que a prefeita sabia da proibição? Creio que não. Parece excesso de zelo. Maquiavel dá um conselho precioso: “Fuja dos bajuladores, pois eles são como o carvão: apagado suja, aceso queima!”
Quero parabenizar o comentário de Lenierveson, bem sensato e muito discernido.
Patrícia Cordeiro falou que cancelou e tá cancelado e que não admite interferência de ninguém pois ela é quem define o que vai entrar na programação.
A toda poderosa falou que não vai se dignar a responder perguntas idiotas de repórter medíocre.
Não adianta a população e nem o Jornal Folha da Manhã fazer movimento pois sou eu quem pago os shows e portanto eu escolho o melhor.
A Folha manda nas publicações dela e eu comando a cultura na cidade.
Caro Luciano,
Falou quando e onde?
Abç e grato pela colaboração!
Aluysio