Aluysio Barbosa — Missa de 1 ano na quinta

reencontro em kioni

(p/ aluysio e ernest)

no porto, da linha em riste
às mãos gretadas do grego
emergiu do azul o dourado
à beira do píer de pedra
na baía nordeste de ítaca

fisgado das entranhas o outubro
outono, pelo anzol do verão
morte na vida do pescador
e mais quem um pai me contou
— cavalo de tróia das iscas

olhos traduzidos a surdo
testemunharam a luta do peixe
mudo, com sangue nas guelras
carnações da ilha de odisseu
da última respiração de laerte

campos, 12/11/12

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Este post tem 2 comentários

  1. Helô Landim

    Aluysinho,
    um terno abraço na certeza de que a poesia de teu pai, exala em teus versos!

  2. santos

    Que Deus em sua infinita bondade o acolha e te cubra de bençãos.Abçs.

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