“a ave do tempo
pouco espaço tem para voar
e a ave está a voar”
(bird)
asas
(p/ meu pai)
amarelo de van gogh
blues me impele a pintar
chuva estala dedos na batida
e água escorre na telha
entre as teclas do sax
solo sonhado
nos sonos do samurai
como o bardo
como édipo rei
pra quem matar é traição
torrente verte mais forte
sobre idolatria de papel
que molha, seca
mas se escreve todo dia
até o sol nascer
campos, 13/10/98
Lindo! O lamento do sax, a poesia ,a música ,o sentimento ,a emoção , as lágrimas,a saudade ,a ilusão.Tudo isso me faz ,cada vez mais ,te admirar.
Na madrugada tudo é tão real!
Aluysio, belíssimas estas homenagens ao seu pai, o grande jornalista, Aluysio Cardoso Barbosa, de quem tive a honra de ser aluno na Turma de Jornalismo de 1974-1978.
Você tem o privilégio (e a responsabilidade) de ter o mesmo nome do seu pai. Ao ver os textos publicados, os poemas e as músicas, não há como negar o seu “DNA”, seja na sensibilidade seja no “traço” jornalístico. Com certeza, o mestre Aluysio está feliz!
Num dos encontros que tive com o velho mestre, comentamos exatamente sobre música, porque era do seu conhecimento o meu ‘hobby’ de pesquisar sobre o tema, desde 1963, quando fui locutor de rádio. Fiquei “devendo” a ele uma coleção com cerca de 50 interpretações diferentes da música “Laura”, tema do filme do mesmo nome. Quando quiser receber a referida coleção, é só me avisar que eu a levarei até você, em homenagem ao querido amigo e professor.
Grande Aluysio,não tenho dúvidas que seu Pai está muito feliz ao receber suas Belas Homenagens. Eu também fiquei feliz em lembrar do jovem, muito jovem Aloysinho que conheci e hoje, um maduro Aloysio Barbosa. Abraços à Familia Barbosa e em especial à Dona Diva a quem respeito,admiro e sempre agradeço tudo que fez por mim.Quanto ao “Barbosão”, com licença, Benção.
Do Amigo Annibal