Independente do jogo entre Brasil e Holanda de logo mais, no Mané Garrincha, em Brasília, pela disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo, alguém ainda duvida que ainda vivemos há algum tempo na deturpação da expressão “pátria em chuteiras”, criada pelo jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues (1912/80)? Bem, se incerteza há, escute abaixo a vinheta gravada desde o ano passado, antes mesmo da Copa das Confederações vencida pelo Brasil, na campanha do governo Dilma Rousseff (PT) para a Copa do Mundo em ano de eleição, custeada pelo dinheiro público e batizada de… “Pátria de Chuteiras”:
Infelizmente, pelo menos para quem torcia apenas pelo futebol da Seleção Brasileira, não por sua utilização num projeto político de perpetuação no poder, tinha uma Alemanha no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma Alemanha. E numa tarde do Mineirão deu-se o vexame dos vexames na Copa das Copas.
Como nunca antes na história deste país, nem de nenhum outro, uma seleção campeã do mundo de futebol e semifinalista de uma Copa foi tão humilhado, por todos os ângulos e em tempo real, diante dos olhos de todo o planeta. Depois de gastar mais de R$ 9 bilhões na reforma e construção de estádios pelo país, 95% deles bancados com dinheiro público, mais que o somatório do custo das duas Copas anteriores na África do Sul (2010) e na mesma Alemanha (2006), além de resolver a mobilidade urbana brasileira na base dos feriados em dias de jogos, desafogando o trânsito, mas também o trabalho e a produção, num prejuízo estimado em R$ 60 bilhões, o que fazer antes de entregar o ouro esculpido em taça na mão do outro, na final de domingo no Maracanã?
Bem, já no dia seguinte (o9/07) ao vexame da goleada de 7 a 1 imposta com facilidade pela Alemanha, na semifinal de terça (08), a primeira a se mexer foi própria presidente Dilma Rousseff (PT), que buscou a rede estadunidense de TV CNN para tentar se justificar diante do mundo pela humilhação do Brasil na Copa que sedia (confira aqui a íntegra da entrevista). Ato contínuo, na manhã seguinte (quinta, dia 10), foi a vez do ministro dos Esportes Aldo Rebelo (PC do B), em pleno briefing promovido pela Fifa, ameaçar uma intervenção estatal no futebol brasileiro (relembre aqui).
Pois ontem, a oposição também resolveu entrar no jogo. Provando que vai fazer uso da democracia irrefreável das redes sociais em sua campanha, o candidato tucano à presidência, Aécio Neves, entrou de sola contra a iniciativa federal, que chamou de “Futebras”. Confira abaixo a reprodução da nota postada aqui, no perfil do Facebook do político mineiro:
— O futebol brasileiro precisa, é claro, de uma profunda reformulação. Mas não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo. E nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma “Futebras”. Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos torcedores.
Por sua vez, o candidato do PSB a presidente da República, Eduardo Campos, também entrou jogo. Cumprindo agenda de campanha ontem em Natal (RN), ele ironizou os dois adversários, dizendo que Dilma e Aécio parecem estar querendo se candidatar a presidência da CBF:
— O debate de conteúdo é que precisa ser feito, um debate do bom senso. Pelo visto estão querendo se candidatar a presidente da CBF a Dilma ou o Aécio. Precisa do envolvimento e escuta da sociedade sobre uma lei de responsabilidade nos esportes de uma maneira geral, precisa fazer isso sem estar contaminado pelo ambiente eleitoral, tem que fazer com responsabilidade.
Enquanto a bola é dividida pelos três como numa pelada, um ex-gênio dos gramados, deputado federal do partido de Eduardo Campos e candidato a senador na chapa do petista Lindberg Farias ao governo do Rio, também faz uso da democracia irrefreável das redes sociais para cobrar publicamente ao ministro Rebelo e à presidente Dilma. Romário pressiona ambos pelo apoio a um projeto de deputado federal tucano Otávio Leite (RJ), no sentido de sanear o futebol brasileiro, que teve vários artigos retirados com apoio do governo federal. Segundo o Baixinho denunciou aqui:
“Os artigos 36, 37, 39, 40 e 41 foram os retirados da proposta, em resumo, eles propunham o seguinte:
“Constituíam a Seleção Brasileira de Futebol e o Futebol Brasileiro como Patrimônio Cultural Imaterial; obrigavam a CBF a contribuir com alíquota de 5% sobre as receitas de comercialização de produtos e serviços proveniente da atividade de Representação do Futebol Brasileiro nos âmbitos nacional e internacional. O tributo também incidiria sobre patrocínio, venda de direitos de transmissão de imagens dos jogos da seleção brasileira, vendas de apresentação em amistosos ou torneios para terceiros, bilheterias das partidas amistosas e royalties sobre produtos licenciados. O valor seria destinado a um fundo de iniciação esportiva para crianças e jovens. A CBF também ficaria sujeita a auditoria do Tribunal de Contas da União.
“Ministro, curiosamente, tanto o Sr. como o presidente da Câmara dos Deputados pediram a retirada destes artigos, alegando que com eles a proposta não seria aprovada. Fica a pergunta, o ministério vai apoiar estas propostas? Aguardo a resposta.
“Incrível o que uma porrada de 7×1 não faz!”
São, varis quadrilhas , que só vizaram lucro, em momento algum vizaram um footbal , serio, em momento teve time para disputar , copa algum, foi uma maneira que o PT, achou ,que iria, colocar uma venda nos olhos do povo , mais Deus e brasileiro éo tiro saiu pela culata,,preare-se. PT para uma grande derrota, apoiaram a coisa errada não poderia dar certo,convoque um tecnico como, Murici, e convique jogadores que joguem no Pais, bote ara desputar com esses merdas que fizeram vergonha nacional.
maioria e como fosse o Romário,e formco de quadrilha e exploraram o esporte paraerriquecimento ilícito, depende da PF, querer esclarecer , e devem fazer, para povo na sofrer tanto e esquecer os preços abusivo, ne,corrupção , com mensalão , passadini, nos EUA, e outras tantos.