Desde que passou a ser disputada em dois turnos, a partir da redemocratização do Brasil em 1985 e da Constituição de 1988, a eleição presidencial do país foi vencida hoje pela presidente Dilma Rousseff (PT) pela margem mais apertada na história do país. Essa marca antes cabia a Fernando Collor de Mello, então no PRN, quando derrotou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1989, por apenas 6,06 pontos percentuais (53,03% a 46,97%). Hoje, Dilma venceu Aécio Neves (PSDB) por 3,28 pontos (51,64% a 48,36%), pouco mais da metade da vantagem anterior de Collor sobre Lula. Considerada a abstenção de 21,09%, mais 4,63% de votos nulos e 1,71% em branco, num total de 27,43% do eleitorado que sequer se dignou a escolher entre Dilma e Aécio.
Em seu (bom) discurso de vitória, Dilma disse não acreditar que o país tenha se dividido nesta eleição. Inquestionavelmente legitimada pela escolha soberana da democracia, a presidente falou aparentemente da própria boca, que a reforma política, através de plebiscito, a retomada do crescimento na economia, o combate intransigente à corrupção e o diálogo com os movimentos sociais, os setores produtivos e a sociedade civil organizada serão suas metas no próximo mandato. Admitir que a divisão do país, além de existir, nunca foi tão apertada, seria o melhor passo para costurar o que as urnas deixaram claramente em aberto e cumprir, de fato, as quatro metas que presidente reeleita anunciou para os próximos quatro anos do Brasil.
(Trecho excluído pela moderação) LAMENTAM A DERROTA!
O Brasil nunca esteve dividido por conta de disputas partidárias e nem ideológicas, o que divide este país são as diferenças sociais gritantes. (Trecho excluído pela moderação)
Bom dia!! Como previ, a Presidente Dilma foi reeleita!!! (Trecho excluído pela moderação) O Discurso de vitória da presidenta foi de estadista, conclamando todos os brasileiros e brasileiras a cerrar fileiras rumo ao desenvolvimento economico e social. Cabe ressaltar que toda eleição gera um país dividido, vencedores de um lado e derrotados do outro. Ambos, vencedores e perdedores, tem que ser humildes. Adversários políticos não são inimigos. Só não esperem o terceiro turno!!
Que a Presidente Dilma se cerque de excelentes assessores e conduza o Brasil para o desenvolvimento.
Parabéns presidenta!!
Venceu a Dilma pela ação em favor dos mais pobres. Enquanto Aecio falava dos pilares da macro-economia, que o povão não entende, a Dilma falava de minha casa minha vida, bolsa familia. Corrupção existe dos dois lados PT/PP/PMDB com mensalão e Petrobras e PSDB com mensalão da reeleição de FHC, privatizações e metro-Alston em S.Paulo. Para mudar isso somente com nova legislação eleitoral, onde o caixa 2 deveria ser severamente punida.
No resultado final, 8 anos de Lula e 4 anos de Dilma estão muito na frente dos 8 anos de FHC. (Trecho excluído pela moderação)
Balela. Não haverá reunificação se os problemas continuam na ordem do dia.
Bolsa de São Paulo desaba 6% após reeleição de Dilma Rousseff
O dólar comercial teve valorização de 3,9% e é cotado a R$ 2,55
Petrolão, Mensalão, etc.
Crise econômica. Herança maldita dela própria. Bomba relógio de efeito retardado. Decreto 8243/14, controle da mídia, ou seja censura. Será que chegarão ao ponto de impedir a compra de papel-jornal para calar os jornais igualmente foi feito na Venezuela e Argentina?. Agressão de militantes a Veja. Sei não prevejo choro e ranger de dentes.
Como podemos ver, a reeleição de Dilma já faz sua primeira vítima: todos aqueles trabalhadores de classe média que investiram sua poupança nas ações da estatal por meio do FGTS e acordaram bem mais pobres hoje.
Petrobras derrete, dólar dispara: calma que vai piorar!
Rodrigo Constantino-Veja
Como o previsto, a vitória de Dilma, em parte já antecipada pelos mercados por causa das pesquisas e agora confirmada, jogou gasolina na fogueira do pessimismo (realismo?) dos investidores. Seu discurso de vitória tampouco serviu para aliviar: vem plebiscito por aí, eis sua grande “mudança”.
A corrida para o dólar é imediata, e ele já vale quase R$ 2,55, com tendência clara de alta. Isso significa que todos nós acordamos mais pobres em relação ao resto do mundo. Nosso dinheiro compra menos bens e serviços no exterior, os importados ficam mais caros, e a inflação sobe.
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/petrobras-derrete-dolar-dispara-calma-que-vai-piorar/
Esta 4ª vitória nacional consecutiva do PT e da aliança que apoiou a presidenta Dilma Rousseff à reeleição não pode e não deve ser vista como divisão do pais ou um risco de radicalização de nossa vida política. Trata se de uma tentativa primária de deslegitimar a vitória do PT, um típico recurso dos derrotados. Com o agravante que uma vitória do candidato do PSDB-DEM, senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas mesmas circunstâncias teria a mesma leitura já que seria por alguns milhões de votos de vantagem também.
O país não está dividido. Tem dois grandes partidos, PT e PSDB, que polarizam a vida política há 20 anos como em todas democracias. Basta ver os exemplos dos Estados Unidos (partidos Democrata e Republicano), Grã Bretanha (Conservador e Trabalhista), Alemanha (Partido Social Democrata-SPD e a União da Democrata Cristã (CDU), ou Espanha (PSOE e PP) e Portugal (PS e PSD).
Lá, em cada um desses países, para ficar nos mencionados, são projetos e programas que têm apoio de amplos setores e classes sociais no país com interesses contraditórios e às vezes antagônicos, que podem ou não se compor em determinadas circunstâncias (caso mais comum na Alemanha) e frente a desafios políticos sociais e econômicos, mas não são iguais e não defendem nem os mesmos interesses e nem os mesmos programas. E essa é a percepção que a própria sociedade e seu povo têm.
Caro Aluysio:
“Quando o povo quer, não adianta, ninguém segura!
PT Tetracampeão !
Infelizmente ela ganhou