EUA: Dilma impediu uma lei antiterror no Brasil
Embaixador americano em Brasília Clifford Sobel endereçou em 2008 mensagem secreta ao Departamento de Estado dos EUA, “vazado” pelo site WikiLeaks, criticando a lentidão do governo brasileiro na aprovação da lei antiterrorismo. O governo alegava haver risco de enquadrar o Movimento dos Sem-Terra (MST) como grupo terrorista. Sobel não tinha dúvida: Dilma Rousseff foi quem sepultou o projeto.
Compromisso
Adotar legislação antiterror foi compromisso assumido pelo Brasil e uma centena de países, a partir do terrível 11 de setembro de 2001.
Para inglês ver
No e-mail, especialistas em antiterrorismo dizem que o trabalho do Planalto foi “cortina de fumaça” para fingir que levava o assunto a sério.
Só na prática
Sobel citou fonte do governo brasileiro para quem um ataque ao País é “tão improvável” que “o governo é incapaz de dar atenção ao assunto”.
Escalada
O ex-embaixador americano conclui: os esforços dos EUA para colocar a lei de volta na agenda do Brasil será um caminho “ladeira acima”.
Odebrecht virou desdobramento da Lava Jato
O depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que confessou ter recebido da Odebrecht ao menos R$ 59,8 milhões em propina, motivou apuração especial da força-tarefa da Lava Jato contra a empreiteira baiana. E os resultados estariam na iminência de aparecer, segundo se acredita no Congresso, com devassa e prisão dos principais executivos, incluindo seu presidente, Marcelo Odebrecht.
Azeitado
Segundo Paulo Roberto Costa, a propina rendeu a Odebrecht, em consórcio com a OAS, um contrato de R$1,5 bilhão, em Abreu e Lima.
Caixa cheio
A Odebrecht foi a empreiteira que mais faturou na era Lula-Dilma: cerca de 53% dos R$ 71 bilhões gastos nos governos petistas.
Lá vem bomba
A eventual prisão de Marcelo Odebrecht preocupa Dilma, que antes o detestava e depois se ligou a ele. É o empreiteiro mais ligado a Lula.
Publicado aqui, no Diario do poder