Stédile: “Dona Dilma, se tem coragem, saia do Palácio e vem para a rua ouvir o povo”

Stédile, líder do MST, ontem na manifestação do Rio, pró-Dilma, mas nem tanto (foto de Fabio Motta - Estadão)
Stédile, líder do MST, ontem na manifestação do Rio, pró-Dilma, mas nem tanto (foto de Fabio Motta – Estadão)

 

Por Antonio Pita, Clarissa Thomé e Felipe Werneck

 

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, desafiou a presidente Dilma Rousseff a sair “do palácio” e “ouvir o povo” durante ato em defesa da Petrobrás, realizado nesta sexta-feira, 13, no centro do Rio. Ele afirmou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é um “infiltrado” no governo petista e voltou a atacar o que chamou de tentativa de golpe, referindo-se aos protestos pró-impeachment marcados para este domingo, 15.

A manifestação, que prometia ser também uma espécie de desagravo à presidente, deu espaço a críticas à política econômica e aos cortes de direitos trabalhistas. “Não aceitaremos redução de nenhum direito da classe trabalhadora”, discursou Stédile. “Para enfrentar a crise é preciso acabar com a transferência de juros dos bancos. E usar esse dinheiro para fortalecer os investimentos produtivos. Por isso, dona Dilma, se tem coragem, saia do Palácio e vem aqui para a rua para ouvir o que o povo quer de mudança.”

Escolta — Stédile, principal nome do ato, chegou escoltado por quatro seguranças. Em entrevista, pediu garantias de vida à Secretaria de Segurança Pública, por causa das ameaças sofridas pela internet. “O que a direita está fazendo é tentativa de homicídio pelas redes sociais”, disse, referindo-se à montagem com sua foto que está circulando pelo Facebook com um cartaz de “procurado”, que oferece “recompensa” de R$ 10 mil a quem capturá-lo “vivo ou morto”.

Apesar do tom crítico ao governo, Stédile lembrou que Dilma foi eleita democraticamente. “Estamos dizendo para a burguesia: vocês não se atrevam a falar em golpe. Nós estamos aqui para defender a democracia e o direito legítimo do povo de defender seu governante”, afirmou. No discurso, ele repetiu expressão dita na véspera, em Porto Alegre: “Vamos engraxar as botas para voltar a ocupar as ruas do Brasil”.

Stédile criticou os episódios de corrupção na Petrobrás e o benefício da delação premiada; “Estamos aqui por causa da corrupção na Petrobras. Meia dúzia de gerentes filhos da puta botaram as mãos no dinheiro. (…) Lugar de ladrão é na cadeia e não com delação premiada para se livrar da lei”, disse o coordenador do MST.

 

Leia a íntegra da matéria aqui, no estadao.com

 

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Este post tem 2 comentários

  1. Jaci Capistrano

    Exército em alerta com MST e protestos – Jornal Correio do Brasil

    13/3/2015 9:57

    Por Leandro Mazzini – de Brasília

    O Centro de Informações do Exército, núcleo de inteligência da Força, monitora com atenção redobrada as recentes e intensas ocupações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra nos Estados, de olho nas manifestações populares programadas para esta sexta-feira, pró-governo, e para domingo, contra a gestão da presidente Dilma. Há suspeita de que os Black-blocs e baderneiros possam se infiltrar nas três frentes – no campo e nas manifestações. Além disso, o Exército descobriu novas táticas do MST: uso de crianças e mulheres em invasões, como escudos para intimidarem reação das Forças Armadas.

    _______________________________________
    Com Equipe DF e SP

    http://correiodobrasil.com.br/ultimas/exercito-em-alerta-com-mst-e-protestos/754434/

    Comento: MST grupo guerrilheiro patrocinado com dinheiro público, passa a utilizar tática do HAMAS utilizando mulheres e crianças como escudo humano.
    SÃO COVARDES E DEVEM SER NEUTRALIZADOS, CHEGA DE FINANCIAMENTO PARA BANDIDOS QUE NUNCA PRODUZIRAM NADA, EXCETO MUITO PREJUÍZO E MORTES!

  2. Ruy

    O problema dessa (trecho excluído pela moderação) é o mesmo problema da (trecho excluído pela moderação) daqui de Campos. Ela não tem credibilidade e quem manda realmente é um macho velho (trecho excluído pela moderação) que fica escondido atrás dos bastidores.

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