Prefeitura declara atestado de óbito
Por Wilson Diniz e Ranulfo Vidigal(*)
No dia 24 de março último o Diário Oficial da PMCG republicou o Balanço Orçamentário relativo ao terceiro bimestre de 2014, com a assinatura da Contadora Geral da Prefeitura Neiva Peres Gomes e a Prefeita Municipal. O caos já se revelava.
Analisando as contas, as receitas e as despesas correntes atualizadas projetadas para o ano de 2014 segue a mesma lógica financeira ocorrida a partir de 2010, quando o preço do barril do petróleo estava acima de 90 dólares. A média da arrecadação nestes anos foi de R$ 2,45 bilhões, sendo 15% de geração de impostos — IPTU e ISS —, e 85% de transferências governamentais, com participação da conta petróleo correspondendo a 53%, valor que chega a R$ 1,2 bilhão.
No ano de 2014 foram projetados R$ 2,43 bilhões. As Transferências Correntes projetadas foi de R$ 2,05 bilhões. Até junho entraram no caixa da Prefeitura, R$ 1,2 bilhões. Portanto, pelo lado das receitas, o fluxo de caixa seguiu a tendência normal com o preço do barril do petróleo acima de 90 dólares e sem a crise internacional, que justifiquem os falsos argumentos do secretário de Governo quando afirma que a prefeita está fazendo o dever de casa, colocando a culpa do caos das contas públicas de seis anos de seu governo na crise.
O desmando e caos financeiro são comprovadas quando as Despesas Correntes são expostas. A despesa com o legislativo teve aumento de R$ 5,1 milhões, passando para o valor estimado de R$ 32,9 milhões, correspondendo a um gasto mensal de R$ 131 mil por vereador. O parlamento de Campos é caro comparado com outras prefeituras do mesmo porte.
O curioso e o que chama atenção são os gastos judiciais. A dotação inicial orçada foi de R$ 3,7 milhões. Atualizada, passou para R$ 20,2 milhões, sendo R$ 11,1 milhões, liquidadas no primeiro semestre no início da campanha eleitoral para governo do estado. A conta abre espaço para os auditores e a sociedade civil de classes questionarem: quais os advogados e os processos judiciais que justifiquem um aumento de R$ 16,5 milhões de reais alocados nestas despesas? Será que foi só com ações da Prefeitura sem cunho político de campanha eleitoral para defender o secretário de Governo?
Entrando na caixa-preta da Conta Administração, o descalabro financeiro se agrava. O valor orçado para o ano de 2014 foi de R$ 650 milhões, representando um gasto linear de R$ 54 milhões ao mês. No semestre o total estimado seria de R$ 325 milhões, mas só foram liquidados valores de R$ 135 milhões. Esta conta agrega os gastos com 1.714 cargos gratificados, terceirizados e contratos com empresas prestadoras de serviços a administração.
Chama atenção a subconta, a Assistência social orçada em R$ 67 milhões. Destes valores, foram pagas R$ 41 milhões nos programas de políticas compensatórias de rendas. Este programa como o Cheque Cidadão e o Vale Transporte de R$ 1,00 tem forte apelo eleitoral, que pode se caracterizar como abuso de poder econômico na compra e sedução do voto. Uma hipótese a ser comprovada.
Nos gastos com Saúde, o orçado foi R$ 614 milhões e só foram quitados R$ 152 milhões. O estado de abando da saúde em Campos é percebido pela população. Médicos e enfermeiros demitidos e contratos com alugueis de ambulâncias suspeita de superfaturamento e com dispensa de licitação. A comprovar a hipótese levantada nos autos dos processos.
Na Educação, da previsão de R$ 364 milhões, só foram quitados R$ 95 milhões. O quadro da Educação em Campos é criminoso, pois só são investidos 14% das despesas no Ensino fundamental e com o município recebendo o maior volume de repasses da conta petróleo.
Na conta Urbanismo, Habitação e Saneamento, os valores históricos ficam na faixa de R$ 500 milhões. Nestas contas no primeiro semestre os gastos anuais orçados eram de R$ 444 milhões e só foram quitados R$ 129 milhões, ficando R$ 93 milhões para o segundo semestre em contas em atrasos.
Diante deste quadro de falência política implantado pelo grupo político do secretario de Governo, utilizando as contas da Prefeitura como trampolim para atingir os seus projetos ambiciosos no campo político, o caos financeiro é evidente.
Cabe a sociedade civil de toda a sociedade política de Campos em conjunto com a oposição entrar com ações judiciais pedindo prestação de contas abrindo o acesso aos auditores que o Juiz Claudio Cardoso de França determinou em ação judicial.
Para mudar este caos financeiro, a imprensa que não é comprada pelo grupo político do secretário de Governo tem papel determinante. Denunciar este modelo venezuelano de gestão pública baseado no Hugo Chávez e no Maduro.
A conferir com a publicação real das contas da Prefeitura no Diário Oficial.
(*)Economistas e analistas políticos
Publicado hoje na Folha da Manhã
Resumindo: O “buraco da prefeitura de Campos” realmente não são 109 milhões… Acho que é um pouco maior… rs eee Campos, volta aviao preto…
Acredito que desta vez será necessário a vinda de um navio, assim, aproveitar o Porto do Açú para o embarque.
Eu quero ver até quando essa (trecho excluído pela moderação) vai continuar nos (trecho excluído pela moderação) sem sofrer consequências… A hora deles irá chegar! FORA FAMÍLIA GAROTINHO!
socorro o povo na rua dizendo fora garotinho
socorro o povo na rua dizendo fora garotinho amem
Como sempre,esse balanço real demonstra o quanto a população é ludibriada com exposições factóides na Midia Paga e nos seus veículos de comunicação(não declarados e assumidos),onde vemos somente os “altos investimentos”…que na realidade,são verbas “liberadas’e muita delas “jogadas pelo ralo”.Mas,como a MP e PF nada fazem…ficamos a ver navios…
Só há duas formas dos cidadões campista se vê livre deste casal realmente se este avião preto voltar a Campos, ou aguarda outubro de 2016.
Desde 1989, quando GAROTINHO assumiu o cargo de prefeito de Campos, temos ouvido falar que parte significativa das receitas municipais tem sido (trecho excluído pela moderação).
São diversos e bem elaborados os esquemas utilizados pelos (trecho excluído pela moderação) do erário municipal, para se (trecho excluído pela moderação), que lhes garante a manutenção do controle da nossa prefeitura.
Veja os dois exemplos a seguir:
A – Empresas contratadas pela prefeitura colocam em suas folhas-de-pagamento, cabos-eleitorais, pessoas apadrinhadas por (trecho excluído pela moderação) e etc., as quais nada produzem para a municipalidade, cujo objetivo é atender a interesses políticos dos governantes;
B – Empresas e pessoas físicas, são contratadas pelo governo municipal, mediante o compromisso de (trecho excluído pela moderação) a pessoas indicadas pelos governantes, as quais lhe fazem chegar as mãos os (trecho excluído pela moderação);
É assim que o grupo político que governa a nossa cidade, ora diretamente, ora por meio de fantoches, tem se perpetuado no poder. Corrupção, miséria e violência, são os legados das suas funestas administrações.
Por isso a nossa cidade está sob trevas e fadada ao caos.
Absurdo ainda é lembrar que as aprovações de todas despesas passam pela Câmara. Ta todo mundo de rabo preso?
Anotem aí, 2016 a tal da Clarissa vai se candidatar por essas bandas e o povo de Campos vai a eleger.
ENQUANTO ISSO DAS RESPONDE POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA E FICA POR ISSO MESMO.
Estou tão assustada , coisa triste, no meu tempo de feminista a gente pensava que a mulher quando tivesse o poder de governar, faria uma gestão diferente,que seu senso de justiça e compaixão não deixaria esse tipo de coisa acontecer,já que a mulher é mais precavida e cuidadosa.
Sempre fui uma tola, uma ingênua e tola menina.Estou muito triste com meu país e com minha cidade.