Vitória parcial
Por Luiz Fernando Vianna
Apesar do empurrão da pesquisa Datafolha (aqui), divulgada na véspera, os atos contra Dilma perderam um tanto de sua força. Mas não é o caso de desqualificá-los. Pelo contrário. Comprovou-se que há gente engajada no que acredita ser o melhor para o país. Isso é relevante num movimento com marcas de despolitização, como desconhecimento da história brasileira — parecendo crer que a corrupção começou há 12 anos — e apreço pequeno pela democracia duramente conquistada.
No jogo de especulações sobre por que a revolta retraiu, talvez valha pensar em dois pontos, dentre outros. Um é que, mesmo sendo o impeachment o tesouro procurado, parte dos anseios dos descontentes já vem sendo atendida: esfacelamento do PT, que virou uma coisa invertebrada, e triunfo de uma agenda conservadora — redução da maioridade penal, leis para estimular a violência das polícias, bloqueio da ampliação dos direitos de mulheres e gays.
É significativo que, em protestos que têm a corrupção como inimiga, seja difícil ver cartazes contra Eduardo Cunha. Ao emparedar o PT e devolver ao reacionarismo um vigor político que não tinha desde a ditadura, o presidente da Câmara dos Deputados realiza muito do que desejam os manifestantes.
O segundo ponto é que o movimento ainda está sendo guiado mais pelo fígado (ódio ao PT) do que pelo estômago (desemprego, perda de renda); mais por vontade do que por necessidade. Para quem conhece o Rio, foi fácil perceber que não havia em Copacabana gente em situação financeira precária. Eram 10 mil pessoas de uma classe média que segue a pauta dos grupos de comunicação, claramente favoráveis aos protestos.
Se a crise se instalar com a força que se espera e os mais pobres saírem às ruas, é possível que a turma deste domingo corra para seus apartamentos. E chame a polícia.
Publicado aqui, na folhadesaopaulo.com
Aprende aí cara, não é ódio não, é nojo!
Bom dia e boa semana meu povo!
Seguinte: Precisamos continuar a luta! Não acabou ontem não! A batalha ainda nem começou!
Vejam: Não é só o governo que está dando uma de bundão fazendo de conta que não está entendendo as reivindicações. A mídia também está se fazendo de desentendida!
Mas eles estão entendendo muito bem sim! Só não querem expor a realidade na mídia!
Estão tentando fazer uma lavagem cerebral nas pessoas dizendo que o que queremos é apenas o fim da corrupção e que isso já foi resolvido com o tal pacote “anticorrupção” da Dilma. E querem arrematar isso com a reforma política que irá por um fim definitivo na nossa democracia.
Precisamos pulverizar na rede o que de fato exigimos enviar esta lista para os e-mails de todos os deputados federais, senadores, jornalistas e emissoras de TV.
A lista que temos que divulgar incansavelmente é:
1. Dissolução do Foro de SP;
2. Xadrez para os mensaleiros;
3. Fim do financiamento de quadrilhas travestidas de movimentos sociais tais como o MST e MTST com dinheiro do contribuinte brasileiro
4. Fim das remessas de dinheiro para países de regime totalitário (Cuba, Venezuela, Bolívia etc);
5. Fim da importação de doutrinadores e guerrilheiros de Cuba;
6. Extinção do uso das urnas eletrônicas;
7. Fim do decreto 8243;
8. Redução do número de ministérios para no mínimo a metade.
9. Extinção do processo de “comunização” do Brasil;
10. Impeachment da Dilma por conta do estelionato eleitoral, salvo se mentir em campanha for algo legitimado no governo do putê.
Vou mandar essa lista para todos os e-mails do congresso, jornalistas da rede e emissoras de tv e tabloides.
Quanto mais pessoas fazerem isso melhor!
Não vamos dar descanso para essa turma!
quando a MAIORIDADE E A MATURIDADE DO BRASILEIRO vai levar às ruas pedido por um pais decente, por Respeito ao povo brasileiro e acima de tudo, CONDENAÇÃO AOS CORRUPTOS independente do grau de instrução, do nivel de apadrinhamento politico e cargo de segurança por ocupação de nível superior????
Alguém aí saiu à rua pedindo “reforma politica”? “Renovação do PT”? “Programa de desenvolvimento”? “Pátria educadora”? Por querem nos vender essas merdas em vez de simplesmente cair fora, que é o que o povo pede?