Soffiati, meu capitão, lança livros sobre Sete Capitães e manguezais

Charge de Marco Antonio Rodrigues
Charge de Marco Antonio Rodrigues

A vantagem de uma formação autodidata é a livre escolha dos mestres. A maior parte dos meus, conheci apenas pelas obras, sem qualquer dimensão pessoal que as excedesse. Rara e prazenteira exceção é o historiador, professor, escritor, ambientalista e crítico de cinema Aristides Soffiati, sujeito que amo como a um irmão e respeito como maior intelectual vivo destas terras de planície cortadas pelo Paraíba do Sul. Por e-mail, ele avisa que estará lançando dois livros no próximo dia 8 de maio, a partir das 17h30, no auditório da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos, da qual se aposentou como professor: “Roteiro dos Sete Capitães” e “Pé no Mangue”.

O primeiro se trata de uma análise crítica, sob a ótica da história e da geografia, do documento original do séc. XVII no qual um escrivão anônimo narra as três expedições portuguesas sobre as terras que depois viriam a se tornar Campos dos Goytacazes. Soffiati, a quem não sem motivo chamo de meu capitão, refez a pé, nos anos 1980, o roteiro daqueles que nos colonizaram mais de 300 anos antes, e assina o livro junto com Adelmo Henrique Daumas Gabriel, Margareth da Luz, Roberto B. Freitas, Fabiano Vilaça dos Santos e Paulo Kanus. O segundo é uma coletânea de artigos acadêmicos sobre uma das obsessões de Aristides: os manguezais, berçários da vida do rio e do mar.

Confira abaixo as capas dos livros e o vídeo da pertinente cena final do filme “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989), do mestre australiano Peter Weir:

 

Roteiro dos Sete Capitães

 

 

Pé no Mangue - capa

 

 

 

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Este post tem um comentário

  1. Ocinei Trindade

    Sofiatti é mestre no melhor sentido que a palavra conceber. Também o reverencio.

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