Baiano diz no STF que pagou R$ 2 milhões em despesas pessoais ao filho do dono (do PT)

Lula e Lulinha
Lulinha com Lula ao fundo (reprodução)

 

Em sua coluna de estreia em O Globo (aqui), a ocupar a primeira dobra da edição dominical de hoje do jornal carioca, o colunista Lauro Jardim começou quente. E sua principal notícia abalou não só os já soçobrados pilares da República, como também aqueles em que alguns alguns ainda tentam equilibrar dogmas anacrônicos, em nome de um suposto projeto político em benefício dos pobres, não para transformar um punhado deles em milionários com dinheiro público.

Aguardado como grande delator do esquema do PMDB fluminense no Petrolão, o operador Fernando Soares, o “Baiano”, afirmou em delação premiada que pagou despesas pessoais de R$ 2 milhões para Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki homologou na sexta-feira o depoimento de Baiano, preso em Curitiba, por ordem do juiz federal Sérgio Moro.

Ex-monitor do zoológico de São Paulo, com salário mensal de R$ 1,6 mil, Lulinha passou a ser apontado, após o pai e o PT assumirem a presidência da República, como um empresário de sucesso no ramo das comunicações e da pecuária, ao que o Lula certa vez respondeu: “Não posso fazer nada se Lulinha é um Ronaldinho (Fenômeno) do mundo dos negócios”.

Contra o (até quando?) presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), enrolado até a alma com a descoberta das suas contas e da esposa na Suíça usadas para despesas pessoais, Baiano, por enquanto, revelou pouco.

 

Com informações de Lauro Jardim

 

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