“O governo Rosinha Garotinho decidiu matar pacientes renais e com câncer”. A afirmação forte é do médico e empresário Herbert Sidney Neves, presidente do Grupo Imne (Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia), que foi descredenciado do atendimento os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) por uma decisão do Conselho Municipal de Saúde. Apesar da gravidade do assunto, a reunião que decidiu o descredenciamento não teve seu presidente natural, o secretário municipal de Saúde e vice-prefeito Chicão Oliveira (PP), sendo presidida por Edgard Andrade Correa, que mantém o programa “Saúde em foco” na Rádio Continental, do Grupo Folha, e integra o Conselho de Saúde na condição de usuário.
Segundo dados do Imne, hoje o grupo atende 482 pacientes em quimioterapia, 168 pacientes em radioterapia, com um número mensal de consultas de 1.110 pacientes oncológicos (portadores de algum tipo de câncer), com média de 94 internados/mês. Já em nefrologia (atendimento renal), o Imne contabiliza 266 pacientes em hemodiálise, com mais 220 pacientes em acompanhamento. Todos eles, pela decisão do Conselho Municipal de Saúde, sem a participação do secretário municipal de Saúde, não podem mais ser tratados no Grupo Imne com as verbas federais do SUS.
Na decisão da qual participaram, além do presidente Edgard, Estevão Souza de Azevedo, Luiz Sérgio de Carvalho, Manoel Ayrão de Carvalho Filho, Renildo Santiago Goulart e Flávio Persilva Hoelzie, os motivos alegados para o descredenciamento do Imne foram dívidas estaduais, municipais e descumprimento físico das normas do Corpo de Bombeiros. A direção do Imne refuta as dívidas estaduais, alega estar discutindo na Justiça as municipais e que, em relação às novas normas dos Bombeiros, além de nenhuma instalação hospitalar de Campos atendê-las na íntegra, existiria um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) neste sentido.
A decisão do descredenciamento, publicada em Diário Oficial no último dia 7 de outubro, se deu dias depois do presidente do Grupo Imne denunciar publicamente, em matéria publicada em 15 de setembro no jornal virtual “Terceira Via”, também de sua propriedade, que o governo Rosinha Garotinho retinha verbas do SUS para fazer caixa, procedimento pelo qual estaria então lhe devendo R$ 2,8 milhões em procedimentos de alta complexidade que teriam que ser pagos com a verba federal da saúde enviada à Prefeitura. Na ocasião, Herbert Sidney Neves chegou a sugerir ao Ministério Público Federal de Campos a instalação de uma operação Lava-Jato nas contas do município irrigadas com dinheiro da União.
Atualizado às 22h20 para correção de informação.
Leia amanhã na Folha da Manhã a cobertura completa da crise na Saúde de Campos.
Dr. Herbert reclama de tudo, mas vejam as condições que os colaboradores dos hospitais e clinicas do IMINE tem , sao péssimas, ultrajantes.
Antes de reclamar, seja modelo, o que está realmente impossivel.
Kd o ministério público para não deixar esse casal (trecho excluído pela moderação) matar os nossos conterrâneos por pura vingança e má gestão do nosso dinheiro ?
Não é novidade pra ninguém, o governo garotinho, só olhar para seus interesses próprios e deixar os pacientes jogado a sorte . Um casal de (trecho excluído pela moderação), podemos esperar qualquer coisa !!
CADE VC MP FEDERAL: ESTÀ ALGEMADO?
Meu Deus!! A que ponto chegamos na saúde pública de Campos. Espero que essas pessoas coloquem a mão na consciência e vejam o mal que estão praticando contra os menos favorecidos.
Total irresponsabilidade, quem vai receber o tratamento aonde vai ?????
É óbvio que Chicão não participaria desta decisão, apesar de provavelmente ser o mentor da mesma.
O grupo IMNE está pagando por não produzir um jornal que satisfaça as necessidades do governo.
E pedir que o MP investigue, tá de sacanagem, todo mundo já percebeu que contra os garotinhos o MP é cego, surdo e mudo.
A situação do município de Campos já passou dos limites da tolerância. Chegar a intervir o tratamento destes tipos de pacientes é de mais, os governantes deste município subestimam, desrespeitam em fim fazem o que querem com os munícipes desta cidade e realmente nada os detém, não tenho entendimento judicial, mais se a MP entende que situações como esta e tantas outras cometidas pela prefeita e seu marido não são motivos suficientes, que o povo desta cidade procure outro órgão que seja superior a MP para uma avaliação de todas as ocorrências que vem acontecendo em Campos. Uma sugestão convidem o jornalismos da TV Globo para fazerem um reportagem e depois coloquem no programa Fantástico aos domingos. Me lembro de muitas reportagens de grandes empresários e de situações políticas que após a exposição neste programa o rumo destes foram descobertos.
Nestas horas o promotor que adora um flash some! Cadê vc? Te deram um cala-boca? Esse país está na lama com essa justiça, em todos os níveis!
Bom dia amigo!
Na verdade precisamos de uma mão pesada para dar um basta nisso, não da mais chega de tanta irresponsável com o dinheiro da população.
Como vai ficar os pacientes?
Há muito tempo que não se pode ler um jornal em Campos sem a influência desse governo sujo! Poucos tem a coragem de denunciar ou simplesmente se negam a maquiar as noticias de Campos, coisa que muitos veículos de comunicação deveriam fazer é denunciar, informar ao povo a realidade política que vivemos, no entanto se vendem… Só Deus para ter misericórdia desse povo que precisa de atendimento e lhes foi tirado!
A análise é bem simples: O Vice-Prefeito está mais do que consciente de que o grupo ao qual pertence está fulminado politicamente.
Agora já não importa que as medidas sejam impopulares, e nem se são justas, injustas, legais ou “mais-ou-menos”.
Não vai demorar e o famoso “promotor-célere” dá uma canetada e obriga a mais uma empresa trabalhar sem receber os pagamentos devidos pelos órgãos públicos!
Sem comentários!!!!