Agressão ao contribuinte
A sessão de ontem na Câmara teve de tudo: gritos, palavras de baixo calão e dedos em riste. Ao final, o agredido foi o contribuinte, de cujo bolso sairão os 11% de reajuste da Ufica que serão repassados em 2016 a impostos como IPTU, ITBI e ISS. Isto fora a criação de novas taxas e aumento de mais de 100% nas já existentes, como de localização das empresas, de profissionais autônomos (ou liberais), ou de licença para todos os ambulantes e feirantes do município. Enquanto isso, aparentemente alheia, a prefeita Rosinha cantava na Fundação Municipal dos Esportes, para um público próximo aos seus 1.400 cargos comissionados de DAS.
Categorias dos rosáceos
Difícil saber como se explicarão, dentro de suas próprias categorias, médicos como Adbu Neme (PR) e Paulo Hirano (PR), ou empresários como Altamir Bárbara (PSB) e Cecília Ribeiro Gomes (PT do B). Todos vereadores que votaram a mando dos Garotinho pela aprovação do novo Código Tributário do Município, assim como fizeram os servidores aposentados Miguelito (PP) e Álvaro César (PMN), a dona de casa Dona Penha (DEM), o técnico eletrônico Ozéias (PTC), a professora Auxiliadora Freitas (PHS), o jornalista Mauro Silva (PT do B) e Kelinho (PR) — cuja ocupação registrada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é “curso superior”.
Coragem
Como na condição de presidente da Câmara, Edson Batista (PTB) só votaria no caso do empate que não houve — e, se houvesse, ninguém tem dúvida de como o faria —, os dois outros votos que selaram a tunga no bolso do contribuinte goitacá foram talvez os mais emblemáticos. Tanto quanto foi corajoso o voto contrário do vereador e empresário Luiz Alberto Neném (PTB), a favor da sua consciência, sua categoria e sua população, contra a conta que os Garotinho mais uma vez acabaram empurrando goela abaixo da cidade.
Covardia?
Oposto a Neném, mesmo tendo apalavrado seguir o voto deste, quem definiu a vitória rosácea pela margem mínima foi Albertinho (Pros). Ex-vigia do Orla I, ele havia se comprometido com as bancadas de oposição e independente a seguir a decisão de Neném, sabidamente dividido entre a condição de governista e empresário. Mas como já havia feito antes, ao vestir a camisa “Não venda o meu futuro” e depois mudar seu voto para vender, Albertinho permaneceu sentado em sua cadeira quando se ergueram os contrários ao aumento nos tributos do povo campista.
Eleitor às lágrimas
Aos gritos de “levanta, Albertinho!” que vieram da galeria no momento da votação, um indiferente vereador não teve nenhuma reação. A frustração com a roída de corda foi tanta que um seu eleitor declarado, Sr. Cláudio, proprietário de quiosque e preocupado com o aumento das contas devido à omissão do representante parlamentar, caiu em prantos, sendo amparado pelos vereadores independentes Dayvison Miranda (PRB) e Gil Vianna (PSB).
Seu bolso, “na porrada”
Mas se Albertinho marcou pela frustração que causou em seus próprios eleitores, talvez ainda mais emblemática tenha sido a confissão involuntária, quando o microfone deu eco a uma declaração do vereador Thiago Virgílio (PTC). Sobretudo para quem acompanhava a sessão pela internet, depois que o vereador independente Genásio (PSC) impediu uma manobra de Virgílio para tentar antecipar a votação, foi possível ouvir este dizer claramente: “Vou rolar na porrada, já que não tem Código de Ética”. E foi assim mesmo, sem nenhuma de ética e com gente disposta a “rolar na porrada”, que os Garotinho enfiaram a mão no seu bolso, leitor.
Publicado hoje na Folha da Manhã
Espero ansiosamente,que esse governo covarde e esses vereadores covardes,paguem por suas maldades agora em 2016,eles provarao de seus proprios venenos.
COLOQUEM A CARA DELES AI NO FACEBOOK GEEEENTE…
Gentemmm!!! Vou defender o (trecho excluído pela moderação) do Albertinho. Ele não se levantou pois foi acometido de uma espécie de paralisia temporária (o tempo da votação, claro). Mas vocês esperavam mesmo outra atitude de um pau-mandado? Sabem de nada, inocentes! Mas falando sério, esse código tributário está eivado de inconstitucionalidades e certamente será questionado na Justiça, se bem que não espero muita coisa da Justiça, haja vista o comportamento inepto e acomodado do nosso MP, que em tese, é o fiscal das leis. Fiz o seguinte comentário no blog do Bastos, que acho pertinente reproduzir aqui: “O Código Tributário, votado a toque de caixa, no apagar das luzes, no ocaso desse desGoverno, com o enfoque de aumento de impostos, de maneira perversa e com o beneplácito da Procuradoria do Município, que deveria, por dever de ofício, orientar melhor o executivo, para que nada seja feito ao arrepio da Lei, é para deixar qualquer um preocupado e ainda devemos levar em conta que o legislativo, que tem por obrigação fiscalizar os atos do executivo e elaborar e votar leis que sejam no sentido de beneficiar a população e não aprovar, como vaquinhas de presépio, tudo que é enviado do executivo, muito mais preocupa. Mais uma lei a sofrer questionamento legal, pontos inconstitucionais, abusos, tudo para cobrir rombos orçamentários causados pela péssima e desastrosa gestão, se é que podemos classificar esse caos administrativo de gestão. O advogado tributarista Carlos Alexandre de Azevedo Campos expôs muito propriamente a questão, você Bastos, trouxe à luz isso e dá para todos, uma visão clara e inequívoca dos procedimentos deste desGoverno, que não tem compromisso com a coisa pública, o comentarista Luciano lembrou a malfadada Disney World Goitacá, a cidade da Criança e seus R$ 17.000.000,00 de custo e pergunta se um código tributário que teria sido elaborado pela secretaria de finanças e revisado pela procuradoria teria pontos inconstitucionais, eu respondo, tem sim e não são poucos, é só ler a análise feita tributarista e fazer uma leitura atenta do que diz a Constituição Federal e olhar e fazer um balanço dos desmandos administrativos a que vem sendo submetido o município e a população de modo geral, com obras superfaturadas, obras paralisadas, contratos não honrados, prestadoras de serviço demitindo milhares de trabalhadores pelo fato da prefeitura não honrar os compromissos assumidos e vai por aí.”
Pura falta de respeito com o cidadão campista!
Esses vereadores têm que ter seus nomes mostrados em outdoor para que todos saibam o que eles fizeram para nos prejudicar.
Como se não bastasse este empréstimo (venda do futuro de Campos), ainda este aumento dos impostos. Ou seja, eles querem afundar de vez a cidade que os elegeram.
Bando de paus mandados!!!!
(Trecho excluído pela moderação)!!!!
Nojo desta política suja imposta por este mandatário!!
Não vejo a hora de Campos ficar livre de grupo!
Campistas são um bando de “Josephs Washers”…. ficam indignados com tamanha afronta ao povo, mas na hora de votar, aceita troca-lo por um “emprego” de segurador de p”r”aca.
Campista tem o que merece, logo..logo.. veremos uma cidade falida, e mesmo com a necessidade desesperada desta população em manter seu “status” social, não haverá dinheiro para nada.
simplesmente nao irei pagar o iptu no proximo ano, simples assim; pago no proximo governo!
Vamos dar as respostas nas urnas, não vamos votar em ninguém desse grupo do Garotinho, que esta afundando a nossa cidade, isso é uma vergonha!
Abdu Neme (PR), Auxiliadora Freitas (PHS), Altamir Bárbara (PSB), Albertinho (Pros), Álvaro César (PMN), Mauro Silva (PT do B), Paulo Hirano (PR), Dona Penha (DEM), Ozéias (PTC), Thiago Virgílio (PTC), Kellinho (PR), Cecília Ribeiro Gomes e Miguelito (PP) Albertinho (Pros).ESTES SÃO OS TRAIDORES E (trecho excluído pela moderação) DA CIDADE DE CAMPOS, VAMOS LEMBRAR DESTES NOMES NA PRÓXIMA ELEIÇÃO EM 2016 ( OU VAMOS ESQUECER NA HORA DE VOTAR)
O QUE ACONTECERA SE OS EMPRESARIOS RESOLVEREM FECHAR AS PORTAS !
FALÊNCIA TOTAL NO SISTEMA.
COISA SÉRIA
ACABA A FARRA DE UMA SÓ VEZ!!!
INCOPETENTES
Pelo jeito que as coisas estão indo na câmara municipal, este grupo não ganha nem eleição para síndico de condomínio em 2016.
“O PODER EMANA DO POVO” – O pior é que esses vereadores que estão sempre votando contra o povo serão reeleitos, é a força do dinheiro sobre uma parcela de “POVO” sem vergonha.