“O candidato a prefeito de oposição que conseguir 50 mil votos, está no segundo turno”. A previsão é de um desses pré-candidatos, vereador Nildo Cardoso (PSD), líder da oposição na Câmara Municipal. Ele acredita que a decadência eleitoral do grupo governista começou com a derrota de Anthony Garotinho (PR) ainda no primeiro turno da eleição a governador em 2014. E se ele perdeu lá com um orçamento “ainda gordo de royalties”, agora teria mais dificuldades, com uma dívida, segundo Nildo, de mais de R$ 1 bilhão nos cofres da Prefeitura.
Henriques com Garotinho (aqui) – Se for verdade, é o caminho que ele escolheu depois de não ter sido reeleito (deputado estadual, em 2014). Ele já foi e voltou tantas vezes, que acho que nem sabe mais direito. Mas é direito dele escolher o caminho que achar melhor. A decisão é dele. A certeza é que se Roberto Henriques voltar mais uma vez ao grupo de Garotinho, está fora do PSD. Ou por iniciativa dele, ou do partido. Falo como presidente do PSD em Campos.
Governo Rosinha – O pior que vi em Campos em toda a minha vida. Falta transparência, priorizar recursos públicos. Quer exemplo? Em 2006, seu governo previu R$ 14 milhões à Agricultura. Agora, em 2016, uma década depois, apenas R$ 3,8 milhões. Agora, com a crise dos royalties, seria a hora de investir no campo. E na indústria? Nem se fala mais do Fundecam. A facilidade com que esse casal rompeu com os governos estaduais e federal, por só pensarem a cidade como degrau de um projeto político pessoal. Quem perde é sempre Campos. O “Morar Feliz”, se fosse feito desde o início em parceria com o “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal, não só na parte final, na entrega de 1,5 mil, das 6,5 mil unidade, deixaria dinheiro para a Prefeitura investir em agricultura, nas obras paradas das UBS, das Vilas Olímpicas, do Hospital São José, da RJ 216, do anexo do HGG, do Palácio da Cultura, do Camelódromo. O valão, com leito seco de tanta sujeira, que dá para botar até cadeira para sentar, consumiu R$ 20 milhões para quê? E a Cidade da Criança, de R$ 17 milhões? E o Cepop, de mais de R$ 100 milhões?
Oposição – Sou líder da bancada composta inicialmente dos vereadores Rafael Diniz (PPS, também pré-candidato a prefeito), Marcão (PT) e Fred Machado (PPS). Zé Carlos (PSDC) veio no início de 2015, e Dayvison (PSDC), no começo de 2016. Independente da posição que cada um vai adotar em outubro, nós estamos cumprindo nosso papel satisfatoriamente. Hoje, a oposição que não fazia cosquinha, consegue adesão de novos membros e até de um bloco “independente”, insatisfeitos com a gestão do casal. Quem manda na Prefeitura não é a prefeita eleita e sim o marido dela. Quem despacha com vereador é ele, quem nomeia é ele, quem exonera é ele, quem não paga convênio com hospital é ele, quem veta repasse às empresas de ônibus é ele, quem vai à Câmara prestar esclarecimentos é ele. Resumo: é ele!
Vir de vice – Não. Porque a experiência que adquiri em minha vida empresarial e política,os 6.338 votos que tive na última eleição (a vereador), a orientação que recebi do diretório regional, colocam nosso nome como pré-candidato a prefeito do PSD em Campos. E vou levar essa candidatura, se Deus quiser, até o fim.
Fogueira das vaidades – Cada partido em Campos, referência no Norte Fluminense, gostaria de fazer o próximo prefeito. A decisão final não é do diretório municipal, mas no regional. Acho que vai reduzir o número de candidaturas à medida que forem chegando as convenções. Acho que nós deveríamos ter quatro candidatos de oposição, incluindo “independentes”. Na minha opinião, o candidato da oposição que conseguir bater 50 mil votos, está no segundo turno.
Contabilidade – Na última eleição, mesmo com o orçamento ainda gordo de royalties, de R$ 2,5 bilhões, mais R$ 250 milhões de empréstimo (primeira “venda do futuro”), o marido da prefeita fez mais pouco mais de 96 mil votos no primeiro turno a governador. No segundo turno, apoiando (Marcelo) Crivella (PRB), ele conseguiu perder em cinco das sete zonas eleitorais do município. Começou ali a decadência. Agora, como eles vão fazer? Mesmo que o barril de petróleo volte a subir, o caixa da Prefeitura não fecha. A Prefeitura de Campos deve hoje mais de R$ 1 bilhão em obras prontas e inacabadas, em convênios, principalmente na Saúde, e empréstimos (a segunda “venda do futuro” foi de R$ 308 milhões).
Publicado hoje (10/03) na Folha da Manhã
Gostei do que ele disse, realmente tudo na Prefeitura, quem manda é ele! (bolachudinho)
Então toda porcaria que está sendo feito, o culpado? É ele!
Mas pode ter certeza de uma coisa, assim como ocorreu a derrota de HITLER, que foi o maior líder da Alemanha na década de 40, veremos também a maior decadência do casal ROSA MURCHA e BOLACHUDINHO em breve.
Não consigo entender porque a PF não faz uma operação em CAMPOS, mas isso ainda vai acontecer, é só ter fé, porque este casal vai deixar a Prefeitura totalmente quebrada para as próximas gerações.
A cidade está abandonada literalmente, pois este casal só vive articulando meios, de conseguir cada vez mais dinheiro para (trecho excluído pela moderação)!!
Está aí um dos poucos nomes em quem votaria para Prefeito nessa eleição. Nildo Cardoso e Rafael são os únicos que “salvam” dentre todos esses pré candidatos. Nildo tem experiência e pulso para comandar essa cidade.
so um bilhao ?
eu aposto que é o dobro…. a conta nao fecha, veja os orçamentos desses anos