Ciumeira
De um lado, o “reforço” que o secretário de Governo e prefeito de fato, Anthony Garotinho (PR), foi buscar para este ano eleitoral de 2016, com direito a breve namoro. Além de causar ciumeira generalizada em vereadores e secretários cujas demandas Garotinho ignora há meses, o ex-deputado, ex-aliado e ex-desafeto Roberto Henriques (PSD) chegou (aqui) bem ao seu estilo espalhafatoso e verborrágico.
Pé na porta
Henriques mirou especificamente em três pré-candidatos governistas à sucessão da prefeita Rosinha Oliveira (PR). Sobre o vice-prefeito Chicão Oliveira (PR), disse não ter “perfil de prefeito”, assim como circunscreveu o líder da situação na Câmara Municipal, vereador Mauro Silva (PSDB), a um “perfil de parlamentar” — portanto, não para o Executivo. Já do secretário municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Thiago Ferrugem (PR), ressalvou ser “ainda ainda muito jovem”.
“Cabeças brancas”
Quem conhece um pouco das muitas fissuras do grupo governista, sabe que, embora tenha saído e voltado tantas vezes, Henriques pertence à tal “turma da Kombi”, gênese da rocambolesca mitologia garotista. Nela ainda não estavam Chicão ou Mauro. Tampouco, Ferrugem — pelo menos, não o filho —, integrante do grupo mais jovem, liderado por Wladimir Garotinho (PR), que prefere tratar a tal “turma da Kombi”, de maneira jocosa, por “cabeças brancas”.
Ações, não palavras
Não por outro motivo, antes mesmo de ontem atacar Chicão, Mauro e Ferrugem, Henriques defendeu as pré-candidaturas de dois “cabeças brancas”: o presidente da Câmara Edson Batista (PTB), representação mais senhoril do apelido pouco lisonjeiro dado pelos jovens aliados, além da fiel vereadora Auxiliadora Freitas (PHS). Enquanto isso, também já de cabeça branca, mas ainda batendo a garotada no futevôlei, quem tem se destacado mais pelas ações, do que palavras, é outro aliado esquecido por Garotinho: o deputado federal Paulo Feijó (atual PR).
Bravata e verdade
Tão bravateiro quanto o próprio Henriques, Garotinho tem dito que foi ele quem coordenou com o ministro das Cidades Marcelo Kassab, presidente nacional licenciado do PSD, a tomada por cima do partido cujo presidente em Campos era o vereador Nildo Cardoso, líder da oposição e pré-candidato à sucessão de Rosinha. Na verdade, foi o próprio Feijó, que articulou (aqui) tudo pessoalmente com Kassab e outras lideranças do PSD, assim como teve papel importante na ida de Mauro Silva ao PSDB, partido que representou na Câmara Federal por três mandatos.
Nildo reage
Após já ter perdido partido e uma reeleição certa a vereador, num confronto interno com Feijó no mesmo PSDB, em 2008, Nildo reagiu rápido oito anos depois. Na democracia irrefreável das redes sociais, ele anunciou (aqui) desde quinta que sua pré-candidatura a prefeito e sua forte nominata de vereadores anunciarão uma nova legenda na próxima segunda, dia 14. E parece ter sido por pouco que o empresário e pré-candidato a vereador Hélio Montezano, o “Alemão”, não teve que fazer o mesmo.
Por enquanto
Filho do ex-presidente da Câmara Municipal Nelson Nahim (PMDB), Alemão teve a presidência do DEM em Campos, ora ocupada por ele, também oferecida (aqui) a Paulo Feijó. Quem fez convite foi o presidente estadual da sigla, deputado federal Rodrigo Maia. Como deve anunciar já na próxima semana sua ida do PR do boquirroto Garotinho para o PSB do falastão Henriques, Feijó declinou educadamente de assumir o DEM. Por enquanto.
Publicado hoje (12/03) na Folha da Manhã
Me perdoe, mas Paulo Feijó fez o qie para Campos? Nada! Muito menos o Bolachudinho e sua Rosa Murcha.
Estou procurando quem irei votar, desde que o candidato não esteja ligado a este casal.
Não apoio ninguém ligado a essa familia que esta na prefeitura.
Vamos mudar Campos!
Enoque,nome novo e com boa procedencia E o Rafael Diniz . integro e nao e da faccao do pai.
Enoque, todos ou estão, ou estiveram, ou estarão ligados a Garotinho. Terra de políticos vira-latas.
Vamos aproveitar cabruncos e lamparoes o Dia de hoje na praça são salvador para gritar fora garotinhos !