Ciro Gomes começou a vida política nos anos 1980 pelo antigo PDS, partido que dava sustentação à Ditadura Militar (1964/85). Nos anos 1990, foi tucano, governador do Ceará e depois ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, surfando na onda da estabilização econômica do Plano Real implantado por seu antecessor no cargo, Fernando Henrique Cardoso. Na década seguinte, se converteria em aliado do PT, ocupando o ministério da Integração Regional do primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva.
Ex-candidato a presidente da República pelo PPS em 1998 e 2002, passou pelo PSB e Pros antes de chegar ao PDT, pelo qual é agora potencial pré-candidato mais uma vez à presidência, numa espécie de alternativa à esquerda, caso o PT confirme o naufrágio que parece mais inevitável a cada onda. Na esperança de recolher parte dos náufragos, Ciro vinha se destacando como defensor do governo Dilma Rousseff (PT), mesmo depois que seu irmão, Cid Gomes (PDT), também ex-governador do Ceará, ter “pedido para sair” do ministério da Educação, após ser humilhado publicamente (aqui) pelo presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB).
Pois foi ao tentar puxar briga com manifestantes que não ameaçavam seu irmão, na noite de ontem, diante do edifício deste, em Fortaleza, que Ciro deu prova de como andam as coisas (ou sempre foram?) entre as lideranças governistas do Brasil. Resumidos ou na íntegra dos flagrantes em vídeo, os “diálogos” são elucidativos:
— Vão estudar História!
— Onde é que na História diz que Lula é inocente, doutor?
— Lula é inocente, nada. O Lula é um merda!
“Amanhã mete um tiro na tua cabeça, filho da puta!”
esses são os verdeiros políticos brasileiros.
Mandou o cidadão ir pra casa, como se o Brasil ainda fosse uma ditadura e tivessemos que “respeitar” a lei do ditador.
Cuspidão e babaca. ASQUEROSO!!!!!!
Esta afirmação que “Ninguém está acima da lei” da constituição do Brasil não está correta porque o Juiz Sérgio Moro prova constantemente que ele está.