Exemplo a não ser seguido
Unanimidade entre a classe artística do município como péssima gestão, a cultura pública do município foi deliberadamente reduzida, durante os oito anos do governo Rosinha Garotinho (PR), à política do pão e circo — como morreu denunciando o poeta e diretor teatral Antonio Roberto Góes Cavalcanti, o saudoso Kapi (1955/2015). Sob o comando de Patrícia Cordeiro, cuja maior (e talvez única) “qualificação” é ser amiga da prefeita, a cultura é a única pasta onde o governo Rafael Diniz (PPS) não deseja transição. Como os artistas da cidade, o jovem prefeito entende que a política cultural rosácea só serve como exemplo a não ser seguido.
Cristina Lima e Helinho Nahim
Diante do desafio, o prefeito ontem bateu o martelo para anunciar que a boa filha à casa torna. Primeira presidente da Fundação Cultural batizada com o nome do seu pai, o jornalista Oswaldo Lima (1912/73), a professora Cristina Lima voltará ao cargo que ocupou entre 1989 e 1996, nas gestões Anthony Garotinho (PR) e Sérgio Mendes (PPS). No governo Rafael Diniz, a maior novidade é que a pasta será dividida: Cristina comandará a Cultura, enquanto o empresário Hélio Montezano, mais conhecido como Helinho Nahim, ficará à frente do Entretenimento e Lazer.
Currículo
Professora estadual aposentada de Língua Inglesa, além de ex-presidente da Fundação Oswaldo Lima que voltará a assumir a partir de 1º de janeiro de 2017, Cristina foi também gerente municipal de Cultura, entre 2006 e 2008, além de presidente da Fundação Teatro Municipal Trianon, de março a dezembro de 2008, durante o governo Alexandre Mocaiber. Atualmente, ela é presidente da Liga Espírita de Campos, mantenedora do Hospital Psiquiátrico Dr. João Vianna, além de assessora parlamentar do deputado estadual Dr. Julianelli (Rede).
Missões
Por sua vez, Helinho é formado em marketing e tem vasta experiência em produção de shows e eventos no município de Campos e região, além de outros estados, como Espírito Santo e Minas Gerais. Enquanto Cristina terá como objetivo resgatar a Cultura do município relegada ao abandono, num esforço coletivo junto à classe artística da cidade, Helinho assumirá com missão de curtíssimo prazo: tocar a programação de verão de Farol de São Tomé. Muito embora, ele afirme que pretende tornar a praia campista atrativa o ano todo.
Agenda cheia
Além de anunciar novos nomes, o prefeito eleito teve uma agenda bem movimentada nesta semana. Sem deixar de cumprir o seu atual mandato de vereador — mesmo que na Câmara as sessões estejam sendo relâmpago, por conta de manobras rosáceas para evitar o debate sobre o “escandaloso esquema” eleitoreiro do Cheque Cidadão —, Rafael e sua equipe têm feito uma série de articulações, visando uma gestão participativa a partir de janeiro de 2017.
Parcerias
O prefeito eleito tem buscado conhecer um pouco mais sobre cada área e as formas de buscar melhorias através de parcerias. Por mais segurança, esteve no 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) com o novo comandante, o tenente-coronel Fabiano Santos de Souza. Na Firjan, junto de vereadores e empresários, discutiu meios para a geração de emprego. Com José Paes Neto, futuro procurador do município, Rafael foi também à Defensoria Pública para implementação de uma câmara técnica, que vai ajudar a reduzir o número de processos na área da Saúde.
Do campo ao asfalto
O melhor aproveitamento da Uenf por parte do governo municipal também foi tema de reunião com a reitoria da universidade, inclusive com proposta de cooperação não só neste momento de crise. Rafael esteve ainda junto de alguns membros da equipe de transição, no Banco do Brasil, onde conversou sobre diversos assuntos, principalmente os relacionados a créditos para a Agricultura. E para finalizar a semana, ele esteve com o diretor superintendente da Autopista Fluminense, Odílio Ferreira, para discutir maneiras de tornar a BR 101 menos perigosa e mais eficiente para os usuários.
Com a colaboração do jornalista Rodrigo Gonçalves
Publicado hoje (26) na Folha da Manhã
Cristina é tiro certeiro, já Helinho é um empresário da área, me assusto que faça o mesmo que a Sr. Cordeiro, porém vamos dar um voto de confiança.
Que D E C E P Ç Ã O!!!!!!
No tocante à Cristina Lima, aplausos! Mas, francamente, colocar em uma pasta tão importante alguém da família Garotinho é simplesmente D E C E P C I O N A N T E! E não venha me dizer que por ser filho de Nelson Nahim, recentemente envolvido em um escândalo horroroso, de deixar envergonhado qualquer um, ele está longe dos Garotinhos, ou não é esse Helio Nahim que foi (ou é???) sócio de Wladimir durante muito tempo e, além de primos, um batizou o filho do outro?
Escolher Rafael Diniz como Prefeito é uma prova inequívoca de que queremos algo limpo e distante das práticas antigas operadas durante muito tempo por essa gente, e não vamos esquecer que o pai desse cidadão já esteve à frente da administração de Campos, quando do impedimento de sua cunhada Rosinha Garotinho, e sabemos bem no que deu o curto período de administração comandada por ele. Triste demais. Será que Rafael será mesmo a “mudança” que acreditamos estar escolhendo, ou estamos sendo enganados?
Lamentável e decepcionado com Rafael quanto a escola de Nahim!!!
Muito bem Rafael Diniz a escolha é sua.Você é o prefeito.Ninguém pode pagar pelos outros.
Calma gente!!! Deixem o moço começar a trabalhar, terá a oportunidade de usar os que o elegeram, se não derem certo barra trocá-los, se não fizer e for omisso, então tem outro jornal que abrirá para criticarmos (trecho excluído pela moderação), se a coisa continuar igual, haverá a omissão de uma e a outra aberta as críticas, não foi assim até agora? Então deixemos Rafael mostrar ao que veio e que Deus o abençoe com mais acertos do que erro, e haja paz em Campos…!!!
Como está sendo comentado na rua. Jogamos o voto no lixo.
Helinho que já (trecho excluído pela moderação) várias empresas, aos quatro ventos.
Aquino um cara inteligente, esse outro advogado de Carla Machado sabe trabalhar.
Trouxe dois de São João da Barra, talvez a pedido de Fred.
Mas tem mais gente ai que não sei…
Ele deveria ter feito uma visita também,ao asilo Mossenhor Severino.
Leonardo Wigand? Será que o cunhado dele (ex-presidente da CBF) dará conselhos de como gerir? Ou tudo acabará em incêndio como (trecho excluído pela moderação)….lamentavelmente.