Quarta-feira de cinzas
Luzes ainda coloridas.
Muita sujeira na rua.
A cidade dorme pesado.
O mar, de ressaca,
abre bocas de sono.
Não se vê nada.
Nem formiga.
Nem saúva.
Nem namorado.
Nem marido.
Só saudade
colorindo o fim de sexo ordinário.