No início das novas administrações municipais, ocorreu uma expectativa de reais mudanças, mas imediatamente as cobranças foram refreadas e embarreiradas pelo discurso da crise. A propalada crise. Seria uma negação do óbvio se, não conhecêssemos a História da Humanidade e ignorássemos que o mundo em algum momento não estivesse passando por crises… É assim desde quando nos tornamos “civilizados”.
Nossa aldeia goitacá, “umbigo do mundo”, como costumo dizer, não está imune. Somos o tambor do planeta e aqui as coisas ecoam com mais intensidade e vamos combinar só entre nós que as cobranças ecoam com mais intensidade. E esse é o principal desafio que o prefeito Rafael Diniz vai enfrentar em sua gestão.
Somos cerca de meio milhão de cidadãos, estamos com uma infraestrutra administrativa que foi depauperada ao longo de oito anos de desGoverno de uma “gestão” — e sendo eufêmico — “desastrosa, que promoveu um desmonte da máquina administrativa”. Mas vou encerrar essa fala, pois foi exaustivamente repetida durante a campanha eleitoral e já passou da hora de desmontarmos os palanques e começar a dar respostas às demandas da população.
Chega do “blá-blá-blá de paciência”, de que herdamos uma cidade falida, sem orçamento e coisa e tal. Disso todos sabíamos, não era nenhuma novidade tanto que decidimos mudar tudo e mudamos no primeiro turno das eleições.
Com o devido respeito que o prefeito Rafael Diniz merece (e todos sabem que foi dele o meu voto), mas não observei, até o presente momento, mudanças significativas em relação ao governo anterior, os serviços públicos continuam com sérios problemas estruturais. Vejamos por exemplo o transporte público, estamos aquém do ideal não houve melhoria, ampliação da frota e já ocorreram greves prejudicando a população e o comércio e as desculpas foram as mesmas do desGoverno anterior.
Na área da Educação — e disso posso falar de cadeira, pois sou um educador concursado que pensa e discute Educação sob o prisma da Educação de Qualidade e Transformadora — e posso afirmar com todas as letras, não houve nenhuma mudança tanto no que tange à questão pedagógica, quanto às condições físicas em que se encontram as unidades de ensino do município. E olha que estamos às portas da mudança da Base Curricular Nacional, mas mudemos de assunto vamos falar de outras áreas…
A Saúde continua com muitos problemas pois o desGoverno anterior não priorizou as demandas dos cidadãos e consequentemente as urgências ficam difíceis de serem sanadas: ambulâncias, UBSs e Unidades Hospitalares sucateadas, medicações básicas em falta. E a administração atual passa mais tempo administrando o caos. Realmente é complicado trabalhar e temos que dar o devido desconto, mas não podemos deixar de cobrar mais eficiência nas ações, a população quer soluções imediatas e não desculpas.
Existem soluções para as questões que estão aí e passam por uma participação popular, por fóruns de discussão coletivas, diálogos abertos dos dirigentes com a população e não assessores que permanecem sentados em seus gabinetes.
Espero que Rafael de uma reposta pra ontem, o povo nao aguenta mais.Rafael faz a carterinha do SUS para os seus acessores e vereadores que te apoiam para eles sentirem o drama
Verdade que o governo nomeia muito mal. A incompetência da Smece é um entrave que possibilita até agora os mesmos erros anteriores. Os viciados no estilo anterior deixam errados documentos que são assinados pelos pudicos DAS de atual gestão. Descasamento não barrada pelo atual grupo. Nas outras áreas imagino que possa estar acontecendo coisa semelhante. Se o prefeito não agir, vai perder ainda mais a confiança da população em seus secretários. Nao conseguiu equipe boa esse governo.