Desapropriados do Porto do Açu ficam na terra enquanto se negociam propostas

 

MST fez protesto contra desapropriações no Açu, em frente ao Fórum de São João da Barra (Foto: Arnaldo Neto)

 

 

Acabou agora há pouco, no Fórum de São Joao da Barra, a audiência sobre o polêmico processo de desapropriação para a instalação do Porto do Açu. E os produtores rurais que perderam suas terras e promoveram uma ocupação na área gostaram do fato de que ficam onde até que as suas propostas, como as da Codin e da empesa Prumo sejam discutidas e analisadas num prazo de 40 dias, depois do qual o juiz Paulo Maurício Simões Filho dará sua decisão.

Após ter  proposto uma CPI sobre o processo de desapropriação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), onde preside a Comissão para Mediação dos Conflitos no Porto do Açu, o deputad estadual Bruno Dauire (PR) participou da audiência como parte. Tanto dentro do Fórum, quanto no seu entorno, a polêmica atraiu (aqui) maciça presença da população sanjoanense, com adesão do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Após ter visitado mais cedo (aqui) a ocupação, junto ao também deputado Marcelo Freixo (Psol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, e do promotor estadual Marcelo Lessa, Bruno explicou que Codim e Prumo sinalizam com propostas como o reassentamento na Vila da Terra  e cursos de requalificação para os desaproriados, para possível aproveitamento no Porto. Por sua vez, os proprietários rurais e sus famílias fizeram uma contraproposta, pedido o assentamento numa antiga fazenda que foi do empreiteiro Ari Pesanha.

 

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