Sérgio Provisano — De corrupção e corruptos: como nos passaremos a limpo?

 

 

 

Bons eram os tempos em que nossa “Terra Brasilis” só pertencia aos indígenas e não à essa mistura que somos nos dias atuais.

Passados 517 anos do nosso “achamento” pelos portugueses, somos hoje uma triste nação cercada por “líderes” políticos encalacrados até o nó das gravatas de grife, em seus ternos de grife, nas alcagoetagens, quer dizer, delações premiadas, num dos maiores escândalos de corrupção, num lamaçal de falcatruas e esquemas corruptos que deixam os bandidos e gangsteres profissionais parecendo meros ladrões de doces de crianças…

Senadores, presidente golpista, ministros de Estado, deputados federais, estaduais, governadores, prefeitos, enfim, tem todo o tipo de bandido para se escolher, tem para todos os gostos.

Nominá-los ocuparia todo o espaço que esse humilde escriba dispõe e basta uma consulta rápida ali no Google, por exemplo, e os nomes, as listas aparecerão com riqueza de detalhes, com os valores. E nessas listas aprecerecem, aviso logo de cara, o casl de ex-prefeitos de nossa planpicie goitacá. A lista da Odebrechet, por exemplo, é tão delhada, que ali constam valores que chegam até os centavos das propinas pagas. A nós, pobres cidadãos embasbacados e pasmos, custa mesmo acreditar que aquilo não seja ficção…

Não é ficção não, é a mais dura realidade esfregada em nossas caras, diariamente na mídia.

E a cara dos corruptos nem queimam. Eles têm uma espécie de mantra: “No devido momento, a justiça provará que é uma inverdade…” e suas variações, como se fôssemos um bando de tolos e acreditásssemos em contos da Carochinha que começam com “Era uma vez…” e terminam com “… e viveram todos felizes para sempre!”

Haja óleo de peroba para tanta cara de pau!

O lado perverso e hipócrita da corrupção, está aí, no cotidiano de cada cidadão que depende dos serviços do SUS, com sua rede cada vez mais sucateada, com as estradas esburacadas e sem manutenção, com a Educação Pública em todos os seus níveis sendo cada vez mais aviltada e o cidadão sendo tratado como um Zé Ninguém… Somos todos Zés Ninguéns…

Temos que reinventar nossa nação e varrer de vez, esses meliantes e jogá-los no devido lugar: A Lata de Lixo da História!

Sim, e antes que me perguntem, eu digo, com o devido respeito que merece a meia dúzia daqueles que têm a pachorra de me ler: Estou puto da vida com tanta sujeira!

Carpe diem, se conseguirem, que eu vou ali vomitar…

 

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