Folha, marca de sucesso e qualidade
Por João Noronha(*)
Uma revolução na história da imprensa em Campos. O 8 de janeiro de 1978 foi o dia mais esperado por todos nós, jornalistas, lotados em outras redações, que sonhávamos com os avanços tecnológicos da época, quando foi às bancas o primeiro jornal offset da região. Impressão e fotografias de qualidade, matérias bem elaboradas e editadas, que conquistaram a confiança da população.
A experiência profissional de Aluysio Cardoso Barbosa aliada à visão empresarial de Diva dos Santos Abreu Cardoso Barbosa não poderia ter uma receita de sucesso diferente. Empresa sólida e bem sucedida, vitoriosa em movimentos importantes que nortearam o progresso da nossa Campos dos Goitacazes e na promoção de eventos que depois se tornaram marca registrada. Nascia a Folha, a minha segunda casa entre 80/84. E, depois de passar por outros veículos de informação, retornei entre 2005/15 sob o comando de Aluysio Abreu Barbosa, que implementou o jornalismo investigativo, atendendo às exigências do mercado editorial.
O nosso admirável mundo novo seguia os passos da modernidade, com o serviço noticioso da agência Jornal do Brasil (via telex), que só era possível até então através de escuta de rádio e com dificuldades dada à distância da capital. O jornal inovava a cada ano, com lançamento de cadernos especiais voltados para os públicos infantil, estudantil, agronegócios, e diversos segmentos representativos da sociedade goitacá. O profissionalismo cresceu tanto, que a Folha reuniu durante décadas os melhores nomes da comunicação regional, uma espécie da Rede Globo impressa.
Sempre preocupada em oferecer qualidade e informação de primeira mão aos seus anunciantes e assinantes, a Folha se agigantava com projetos gráficos e investimentos profissionais. O primeiro jornal também a informatizar sua redação e criar editorias que o tornaram o maior e melhor impresso do Norte Fluminense. Perto de completar meio século de informação, a Folha marca de sucesso e qualidade vai ser mantida ainda por muitos anos. Vida longa aos seus diretores pela dedicação e a seriedade na condução da empresa, da qual me orgulho por ter passado dois longos períodos, nestes 35 anos de profissão.
Obrigado sempre, Folha!
(*) Jornalista, ex-chefe de reportagem da Folha da Manhã e assessor de comunicação da Prefeitura de Quissamã
Publicado hoje (12) na Folha da Manhã