Na noite de ontem, no auditótio da Faculdade de Direito de Campos (FDC), se deu o debate “Diálogos sobre a operação Lava Jato”. Compuseram a mesa o juiz de Direito Eron Simas, o promotor de Justiça Victor Queiroz, o professor de Direto Antônio Carlos Santos Filho e o odontólogo e militante político Alexandre Buchaul, aos quais tive a responsabilidade (e o prazer) de mediar.
Em alto nível, os debatedores falaram sobre a operação Mãos Limpas (Mani Pulite) na Itália dos anos 1990, sobre a operação Lava Jato nela inspirada e sobre as ações que esta inspirou e chegou a gerar em Campos, como as operações Chequinho e Caixa d’Água. Depois, a discussão foi aberta ao público. Nela, as intervenções da advogada e socióloga Sana Gimenes reforçaram algo fundamental a qualquer debate, ao Direito, ao jornalismo e à democracia: o contraditório.
Agradeço pela oportunidade de aprender bastante com Eron, Victor, Antônio Carlos, Buchaul e todos do público que participaram com perguntas. E penso fazê-lo em nome de todos os presentes, que lotaram o auditório, com gente assistindo até do lado de fora. Como não dá para deixar de agradecer publicamente ao professor de Direito Rafael Crespo, cujos interesse e empenho geraram o debate.
O evento fez parte do I Congresso Jurídico Uniflu, intitulado “Direito e Moralidade no século XXI”, que tem sequência hoje e nesta sexta (23), em comemoração aos 58 anos da FDC. Além de Rafael, seus organizadores são os também professores da instituição Inês Ururahy, Marcelo Lessa Bastos e Cristiano Miller. A todos, muito obrigado!
Confira abaixo a programação completa:
Enquanto isso, a vida continua no Supremo Tribunal Federal (STF).
Confira aqui a matéria do jornalista Arnaldo Neto sobre o evento, publicada hoje (22) na Folha da Manhã.