Modric brilha na vitória de 3 a 0 sobre a Argentina. Messi verga

 

Os camisas 10 da Argentina e da Croácia (Foto: Gabriel Rossi – Getty Images)

 

Sentimentos antagônicos no Argentina 0x3 Croácia. De um lado, como o blog já havia registrado aqui, após a vitória croata em sua estreia na Rússia (2 a 0 contra a Nigéria): dá prazer ver o meia Luka Modric jogar. Regente e solista da sua seleção, o gol que ele marcou hoje, segundo dos três da Croácia, num belo chute de fora da área, é expressão da categoria com que Modric trata a bola.

 

Modric comemora a pintura do seu gol, segundo da Croácia (Foto: Elsa – Getty Images)

 

Por outro lado, como se gostar de futebol sem lamentar o fracasso de um dos seus maiores jogadores em todos os tempos? Diferente do empate de 1 a 1 contra a Islândia, quando foi eixo de todas as ações ofensivas da Argentina, hoje Messi atou mais recuado, fora da posição em que atua no Barcelona e na qual foi considerado cinco vezes pela Fifa como melhor jogador do mundo.

Depois de várias alterações em relação ao time que estreou na Rússia, a impressão é que Messi hoje tentou ser mais um, abrindo mão do seu protagonismo individual para deixar a coletividade da sua seleção ser a atriz principal. E foi, mas em atuação canastrona da talvez pior Argentina desde que o país conquistou sua última Copa, em 1986. Astro daquele Mundial, Diego Maradona assistiu ao jogo e lamentou o resultado das arquibancadas.

 

Antes do jogo, Maradona gira a camisa 10 de Messi, que já foi sua (Foto: Murad Sezer – Reuters)

 

A Argentina da Copa na Rússia pode ser resumida na falha bisonha do goleiro Wilfredo Caballero. Aos oito minutos do segundo tempo, ele errou o toque numa bola atrasada e a colocou à disposição do atacante Ante Rebic, que abriu o placar em belo voleio. Aos 35’ se deu a pintura de Modric: Croácia 2 a 0. E em contra-ataque já nos descontos, num gol em linha de passe na área argentina, o meia Ivan Raktic deu números finais à partida.

 

Imagem de Messi na Copa da Rússia se repetiu hoje na derrota argentina contra a Croácia (Foto: Ivan Alvarado – Reuters)

 

Desde que o francês Zinédine Zidane se aposentou dos gramados, em 2006, Lionel Messi é o melhor jogador do mundo. E continuará a ser, mesmo que a Argentina confirme sua desclassificação ainda na primeira fase desta Copa, no jogo restante contra a Nigéria, na próxima terça (26). E que Cristiano Ronaldo continue a brilhar na Rússia e a levar Portugal nas costas. Mas a verdade é que a inevitável comparação com Maradona e CR 7 vergaram a coluna de Messi.

 

 

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