Da ditadura militar às declarações do general sobre índios e negros

 

Num debate do Facebook, por volta das 21h de hoje, um comentarista resumiu o pensamento do eleitorado de Jair Bolsonaro (PSL) sobre a polêmica e reiterada afirmação do candidato:  governo do Brasil entre 1964 e 1985 não foi uma ditadura militar. A justificativa é bem simples:

— Patético é ficar remoendo o passado como se fosse o mais importante e esquecermos do presente e futuro. Nosso momento é outro. Bolsonaro presidente.

Na perspectiva histórica de algumas horas antes, durante um almoço na Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul (RS), o vice de Bolsonaro hoje esclareceu a ponte que a candidatura parece querer erguer entre passado e presente:

— Temos uma certa herança da indolência, que vem da cultura indígena (…) mas a malandragem é oriunda do africano.

Diante desse exemplo de ilustração histórica, o adjetivo “patético” soa mesmo irrelevante. E a dúvida parece ser: há futuro?

 

 

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Este post tem 2 comentários

  1. Sandra

    Lógico que sempre haverá presente e futuro

    1. Aluysio Abreu Barbosa

      Cara Sandra,

      Com a lógica desse tipo de análise entre passado e presente, qual futuro?

      Grato pela participação!

      Aluysio

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