Nossa Senhora dos Navegantes e Claudinha têm homenagens no Pontal

 

Reduto tradicional de grande parte dos campistas no verão, Atafona não se resume à programação oficial dos shows de sábado e domingo, no Balneário da praia sanjoanense. Desde hoje começou a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes. Padroeira dos pescadores de Atafona, a imagem da santa sai nesta sexta (01) em procissão da sua capela no Pontal. De lá, segue ao Píer do Pescador, parte em procissão fluvial, desembarca nas areias do Pontal e volta à capela. Segundo o livro “Uma dama chamada Atafona”, do jornalista e pesquisador João Noronha, é uma tradição que ocorre anualmente desde 1955.

No sábado (2), dia em que os católicos celebram Nossa Senhora dos Navegantes, a programação começa bem cedo, com alvorada às 6h. Já às 18h30 será celebrada a missa solene (campal). Depois, a procissão terrestre percorre as principais vias públicas de Atafona. Na chegada, acontece a cerimônia de coroação e uma queima de fogos, encerrando as atividades religiosas. A Prefeitura colabora com a parte de estrutura, mas as flores que enfeitam a festa, assim como os fogos, são bancados pelos próprios pescadores do Pontal.

 

Morta no dia 25, Claudinha Arenari terá sua cinzas lançadas na foz do rio Paraíba, neste sábado (2), dia de Iemanjá. Organizado por amigos e parentes, o luau em sua homenagem será no Pontal de Atafona (Foto: Facebook)

 

É na base da colaboração que amigos e parentes da bilbiotecária Cláudia Arenari irão homenageá-la (aqui) com um luau, também nas areias do Pontal de Atafona, a partir das 18h de sábado.  Tradicional veranista de Atafona, Claudinha estava lá quando passou mal e foi internada na Santa Casa de São João da Barra, onde morreu (aqui) na última sexta (27). Ela tinha 62 anos. Após o velório em Campos, seu corpo foi cremado em Nova Friburgo. E suas cinzas serão lançadas no encontro das águas do rio Paraíba do Sul com o oceano Atlântico.

A data da homenagem a Cláudia é simbólica: no sincrestismo religioso brasileiro, 2 de fevereiro é a data de Nossa Senhora dos Navegantes. E também de Iemanjá, rainha dos mares e divindade do candomblé e da umbanda. Claudinha era sua devota. Nas redes sociais, os organizadores pedem aos presentes: se possível usem vestimenta branca e cada um leva sua bebida, velas ou lanterna e madeira para a fogueira.

 

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